quarta-feira, 21 de novembro de 2012

FACEBOOK , para não nos esquecermos - Fotografias que marcaram a história

Segundo  Silvio Tender no seu documentário Utopia e Barbárie  defende que  a memória não deve ser apagada e as imagens não devem ser  apenas imagens. elas precisam ter história sentido. Então, mais do que o vestibular  esse post é para a vida de vocês, para a construção de saberes e sentidos de que sonhamos utopias, e muitas vezes produzimos barbáries. 

O Nosso  desafio é que hoje você troque sua imagem no Face  e coloque uma dessas fotos para que todos possam refletir e lembrar, ou, escolha uma e traga a memória. 


 A menina Afegã
Sharbat Gula foi fotografada quando tinha 12 anos pelo fotógrafo Steve McCurry, em junho de 1984. Foi no acampamento de refugiados Nasir Bagh do Paquistão durante a guerra contra a invasão soviética. Sua foto foi publicada na capa da National Geographic em junho de 1985 e, devido a seu expressivo rosto de olhos verdes, a capa converteu-se numa das mais famosas da revista e do mundo. No entanto, naquele tempo ninguém sabia o nome da garota. O mesmo homem que a fotografou realizou uma busca à jovem que durou exatos 17 anos. Em janeiro de 2002, encontrou a menina, já uma mulher de 30 anos e pôde saber seu nome. Sharbat Gula vive numa aldeia remota do Afeganistão, é uma mulher tradicional pastún, casada e mãe de três filhos. Ela regressou ao Afeganistão em 1992.
 No dia 4 de setembro de 1957, Dorothy Counts tivera o seu primeiro dia de aula na Universidade de Harry Harding, na Carolina do Norte (EUA). Ela foi a primeira estudante negra admitida numa escola pública americana (de brancos), e assim sendo, tal ato de enorme coragem desafiara toda uma mentalidade mesquinha e atrasada, de muitos dos habitantes da Carolina do Norte.
Acompanhada de seu pai, Dorothy (aos 15 anos de idade) foi fotografada pela imprensa (foto de Douglas Martin) a testemunhar a violência que eclodiu naquele período. Embora a constituição garantisse direitos iguais, tal prática não era plenamente exercida na realidade. A esposa de John Z. Warlickthe (líder do “Conselho de cidadãos brancos”) instigou os garotos para manterem-na fora da escola e também pediu as moças para cuspirem nela. Todavia, com todas estas barreiras Dorothy se manteve firme e calma, caminhando sem reagir diante da multidão que a seguia. Muitos faziam gestos obscenos, enquanto outros atacavam pedras. 




Primeira foto endoscópica da história

A vietnamita Kim Phuc, 9 anos, corre em desespero para escapar do vilarejo de Trang Bang após ataque aéreo com napalm por forças do Vietnã do Sul. Na imagem, a garota sempre vai ter 9 anos e gritará “Muito quente! Muito quente” ao fugir correndo nua de um vilarejo vietnamita com partes do corpo cobertas por Napalm. Ela sempre será uma vítima sem nome. No entanto, Kim Phuc, a menina da foto, passou grande parte de sua vida tentando não se tornar vítima da imagem que a tornou famosa mundialmente, ainda que pouquíssimas pessoas soubessem quem realmente era ela.

Ganhadora do Prêmio Pulitzer em 1994 e publicada pelo The New York Times, a foto foi tirada em 1993 no Sudão, pelo fotógrafo sul-africano Kevin Carter(1960-1994). Esta descreve uma criança faminta sem forças para continuar rastejanado para um campo de alimento da ONU, a um quilômetro dali. O urubu espera a morte desta para então poder devorá-la. Carter disse que esperou em torno de vinte minutos para que o urubu fosse embora, mas isto não aconteceu. Então rapidamente tirou a foto e fez o urubu fugir dali, açoitando-o. Em seguida, saiu dali o mais rápido possível.


O fotógrafo criticou duramente sua postura por apenas fotografar, mas não ajudar, a pequena garota: “Um homem ajustando suas lentes para tirar o melhor enquadramento de sofrimento dela talvez tambem seja um predador, outro urubu na cena.”, teria dito. Um ano depois o fotógrafo, em profunda depressão, suicidou-se. O paradeiro da criança é desconhecido.



 Anne Frank , foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do holocausto, que morreu aos quinze anos de idade num campo de concentração. Ela se tornou mundialmente famosa com a publicação póstuma de seu diário, no qual escrevia as experiências do período em que sua família se escondeu da perseguição aos judeus dos Países Baixos. O conjunto de relatos, que recebeu o nome de Diário de Anne Frank, foi publicado pela primeira vez em 1947 e é considerado um dos livros mais importantes do século XX.




menino faminto e um missionário. O fotógrafo Mike Wells recusou-se a receber o prêmio de melhor foto de 1980.


Soldado fugindo para o lado ocidental em Berlin 

Terra fotografada pelo Apolo 8