segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CFO 2012 - Uma possibilidade


 
Sim , eu sei que a maioria de vocês sonham com uma vaga na universidade, mas depois de ver meu irmão apaixonadamente deixar o curso de direito na UESB e me convencer que servir é também uma possibilidade de futuro eu convoco todos vocês a darem uma chance ao futuro de vocês e, também fazerem o CFO. 

O Brasil precisa de advogados, professores e mais que isso: muito bons guardiões do futuro. 
Faça que eu garanto  o suporte. 
Trato feito? 

E já sabem que eu quero ser a madrinha né?

Contando a história - Cerqueira Lima  não perdeu a vaga de direito viu. 

Vai ser delegado um dia...

De acordo com o novo edital do processo seletivo, estão sendo oferecidas 120 vagas, sendo 108 são para o público masculino e 12 para o feminino. O processo seletivo consiste em prova escrita de conhecimentos gerais e redação, que será realizada no dia 25 de novembro. Os aprovados nessa etapa passam ainda por avaliação psicológica, exame médico-odontológico, teste de aptidão física e investigação social, em datas divulgadas no edital.
Inscrições: até o dia 3 de outubro, exclusivamente pela internet, no endereço eletrônicowww.concursopm.uneb.br.

ENEM 2012 - Tema de Redação - Preparado para temas assim?


Proposta de  Redação Inovadora

 Há 4 anos
1. ... A Apple tinha acabado de anunciar o lançamento do Iphone.
2. ...Tom Brady, hoje marido de Gisele Bündchen, comemorava o nascimento de seu primeiro filho, Jcack, com sua ex, a atriz Bridget Moynahan.
3. ...” Pede pra sair” era uma frase que não fazia  sentido para quase ninguém.
4. ...Lady Gaga era morena e fazia shows ao teclado em palcos secundários de festivais nos E.U.A.
5. ... A única coisa que Justin Bieber estava era comemorando seu aniversário de 13 anos.
6. ... Richy Martin ainda não era gay ( assumido)
( Adaptado da Revista Gloss)

Pensando que nos próximos quatro anos escreva um texto sobre sua previsão para o mundo não somente no campo da cultura da tecnologia e do entretenimento. 




Ação singular, efeito plural
Adaptado de  uma redação de aluno VCO
            Em um período de incoerências e acertos, o homem continua a modificar seu habitat  Conforme seu desempenho em construir ou destruir parte de seu meio, o ser humano não fica imune às consequências da sua predação. E, considerando seus avanços no quesito tempo e espaço, a destruição em quatro anos pode equivaler a séculos de construção social-histórica.
            Das Revoluções Industriais a Era Pós-moderna, o homem desencadeou um consumo voraz, e modificou suas relações interpessoais sob uma lógica individualista. A partir dessa ótica, daqui a poucos anos o ser humano comprará água como em postos de gasolina, o Brasil investirá no setor militar para defender seus recursos numa Terceira Guerra Mundial e sim, teremos Carla Perez como governadora da Bahia, legitimada por Xuxa presidente do Brasil do mundo da imaginação. Tal ascensão política se dará por causa da  confirmação da teoria darwinista -  em quatro anos parte dos brasileiros, além de conviver com a fome, terá que se adaptar aos desertos. Assim, os muros visíveis e invisíveis que separam a sociedade estarão muito mais evidentes e a vida política mais e mais distante do real.
            Para Sartre, o mundo hoje que é horrível, é apenas um momento do longo desenvolvimento da história. Nesse sentido, apesar de serem inúmeros os entraves que impedem o ser humano de possuir uma vida equilibrada e com qualidade, o homem ainda pode construir um futuro de possibilidades. Assim, um grupo de países emergentes terá a oportunidade de produzir outro modelo de consumo e de vida diferente do que vigora no mundo capitalista. E, encabeçando tal projeto estará a Índia que não se rendeu ao modelo econômico americano e produziu mudanças a favor de um desenvolvimento sustentável. Ocupou assim o espaço da gigante Águia que foi destruída em um teste de  bomba de hidrogênio.
            O ser humano ainda pode reverter o quadro caótico e desigual que prevalece nas diferentes esferas do globo. Afinal, os futuros são muitos e podem ser traçados com as armas do presente.  Para isso, é preciso produzir mudanças sob a base da clarividência, que segundo Milton Santos,  é ver, a partir do presente, o futuro. Portanto, o Estado, por seu caráter abarcativo, junto à sociedade civil, devem ser os missionários de diferentes modos de agir e conviver,despertando a esperança deste mundo ser melhor e menos desigual.



      Stephanie dos Anjos Lopes
      Missionários de uma nova possibilidade
      Seguindo um arcabouço de rupturas e transformações, a humanidade desenvolveu os moldes da sua história. Após séculos de existência, o homem demonstrou um caráter predatório que devora os principais recursos da sua fonte de sobrevivência, consagrando-se como vítima de si próprio. Nessa perspectiva, se esses padrões permanecerem, os próximos quatro anos apagarão as marcas de um ser que se autodestruiu.
      Da Era Medieval às Revoluções Industriais, uma série de novos alcances possibilitou a abertura de caminhos nunca antes vivenciados em toda a história da humanidade. Entretanto, os avanços no campo técnico-científico não evidenciaram a construção de um mundo melhor, já que o desenvolvimento econômico ocupou o cargo mais elevado, restando para o contexto social apenas o segundo plano. A tais princípios, soma-se a ideologia do consumo voraz apregoado pelas superpotências que modificou as relações interpessoais sob uma lógica individualista. Nesse contexto, se o ser humano continuar seguindo esse modelo, o futuro dos próximos anos tornar-se-á ainda mais caótico e desumano.
        A partir dessa ótica, daqui a poucos anos a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial não será pela conquista de territórios ou de mercado consumidor, mas pela busca ao ouro azul: um bem raro e de elevado preço econômico. Assim como a água, o país que detiver reservas alimentícias deverá investir no setor bélico para defender seus recursos, tornando os muros que separam as sociedades muito mais visíveis. No âmbito político, nada mais provável do que a alienação que impera no presente converta-se em uma proposta do mundo da imaginação, ainda mais distante do real. Para abandonar essa caricatura de convívio com a fome e de desestabilização do meio, é essencial uma nova oferta diferente da que vigora no capitalismo.
          Para Milton Santos, o mundo de hoje é apenas um momento do longo desenvolvimento da história. Nesse sentido, apesar de serem inúmeros os entraves que impedem a efetivação do Estado de bem estar social, os futuros são muitos, e podem ser traçados com as armas do presente. Portanto, a esfera política junto à sociedade civil deve despertar a esperança de um mundo não só sustentável e menos desigual, como efetivamente possível.