quinta-feira, 22 de maio de 2014

Strix Educação - Tema de Redação para a Bahiana de Direito analisado por Mara Rute

FACULDADE BAHIANA DE DIREITO
REDAÇÃO 2014.1

PROVA ELABORADA PELA STRIX – EDUCAÇÃO

Curso de Linguagens da Profa. Mara Rute

" Todos os males da democracia se podem curar com mais democracia." Alfred Emanuel Smith 


É com muito prazer que apresento as leituras
 que fizemos como auxílio para a prova
 que vocês farão no dia 24.
 Primeiro porque o que nos move é a crença
 de que não faremos uma cidade melhor,
mais justa e mais igualitária, nem um país e
 por extensão o mundo, sem homens e mulheres
 dispostos a tornar a democracia mais efetiva.
 Esses homens são principalmente os que decidem
fazer das leis uma ciência de vida e ser capaz de manuseá-las, não nas entrelinhas para benefício
do que é escuso, mas para efetivá-las na forma de melhorias ou modificá-las para acompanhar
 o dinamismo social. E, consciente de que
esses homens e mulheres são Mariana, Victoria,
 Milton, Fredericko Lara e os outros que
 escolheram a Bahiana de Direito para
 ingressarem numa das profissões mais bonitas
 do mundo que decidimos compartilhar
 nossos estudos de perfis de prova.
Bons estudos e boa prova!

A PROVA

Nos anos em que essa avaliação era feita pela Consultec tínhamos na primeira fase “orientações”, “pistas” para o que seria cobrado na segunda fase. Em 2013.2, o texto de abertura tratava do conceito de “Janelas Partidas” sobre a ideia de que quando se cometem as pequenas faltas então os maiores delitos começam a acontecer. O texto subliminarmente tratava da explicação da Psicologia Social para códigos de convivência e prenunciou o tema junto com a ideia de Rousseau de que “uma sociedade só será democrática quando ninguém for tão rico que possa comprar alguém e ninguém tão pobre que tenha que se vender a alguém”. Mais pistas apareceram na questão baseada no título do livro mais vendido do mundo: Não basta ser bom, é preciso querer ser bom.
Nesse ano a prova de humanidades tratou de questões como a questão social brasileira, a redução da maioridade penal e a ausência ou dificuldade de se estabelecer alteridade, ou seja, a noção do outro.
A redação da segunda fase pautava-se fundamentalmente no texto de abertura “Janelas Partidas” e propôs, a partir de um texto que apregoava que é difícil viver em harmonia e manter uma boa convivência em um mundo de agudos contrastes, tais como aquele que se produz quando a pobreza e a indigência coexistem com a opulência e o consumo supérfluo, o tema para ser escrito em forma de dissertação sobre o desafio proposto nesse texto associando-o às normas de bom convívio estabelecidas numa imagem como manter todos os portões fechados  além de tantas outras. Queria que você apresentasse o papel dos formadores de valores como pais e professores. Um tema associado à prova.
 Já a primeira prova da Strix surpreendeu por propor a questão da exacerbada divinização do humano como texto de abertura, propor um texto sobre a transgressão das normas na questão dos competidores, um poema sobre questões de limites morais, na prova de humanidades propor princípios da administração pública, estética, impunidade, mas cobrar a redação sobre o compromisso social do advogado.
O que esperar da prova 2014.1?
A PROVA 2014.1

Partindo do princípio de que a sorte favorece o espírito preparado, segue abaixo um coletânea de textos para favorecer três aspectos:
·        Temas relacionados ao direito e os desafios do século XXI;
·        Temas relacionados à prova que envolvia a ideia
da democracia no Brasil se limitar a comparecer às urnas durante o processo eleitoral, ao entendimento da necessidade de uma cultura e educação para a consolidação da democracia. A sugestão das ideologias de Paulo Demo de aluno-cidadão e de Bobbio de que uma sociedade democrática é aquela que vai conseguindo democratizar todas as suas instituições e práticas.
Os textos seguintes tratavam das formas das democracias nos Estados contemporâneos, o conceito de democracia representativa e um texto literário de Moacyr Scliar que reflete sobre a exclusão social - um homem perde sua cidadania quando perde o emprego e vai perdendo identidade, família até o único momento em que o Estado trata os menos favorecidos como cidadão: através da polícia.[1]

 Boa leitura. Grife trechos e inspire-se. Vamos garantir nossas vagas!




Reflexão sobre o Sufrágio Universal
Na era das incertezas, uma das certezas que se concretiza é a de que os futuros são muitos. Partindo dessa premissa, mesmo que tenha servido de alicerce, a democracia direta grega não nutriu as diversas associações que emergiram historicamente. Logo, muitas foram as transformações que convergiram para o atual arquétipo de Governo do povo - sinônimo de representação. Porém, fatos e relatos de múltiplas gerações, evidenciam que existe uma congruência entre o passado e o presente: a busca pelo Estado Democrático de Direito.
A ação é condição “sine qua non” para se alcançar modificações. Ratificando essa máxima, muitos foram os episódios históricos estrelados por “pseudos” cidadãos, na tentativa de encenarem o verdadeiro roteiro da democracia. No passado, a Revolução Protestante, o Iluminismo e as Revoluções Americana e Francesa, na hodiernidade, a Primavera Árabe e a Revolução dos 20 centavos (Brasil), foram lutas por igualdade e liberdade que culminaram, inegavelmente, na ampliação dos direitos políticos e civis. Dessa forma, moldaram a política como uma práxis coletiva, e não somente de uma minoria técnica. Porém, a sociedade apresenta-se estruturada de tal maneira que condiciona a democracia ao plano formal.
Vista por outro prisma – o que não reduz a democracia a um regime político – dizer que uma sociedade é democrática, é dizer que além de eleições e partidos políticos ela institui algo mais profundo: direitos. Portanto, uma democracia para ser tida como ideal não deveria assaltar a legitimidade da soberania popular. Para tanto, a atitude primária de seguir os caminhos virgens desenhados pelos gregos se faz necessária, uma vez que esses levam a igualdade, a liberdade e a participação no poder. Somando-se a essa caminhada, normas sociais embasadas em uma moral e em uma ética adequadas às luzes do século XXI, talvez transcendesse o ideal democrático do mundo onírico para o mundo real.
Para Leonardo Boff, se não haver a busca pelo o impossível finda em não realizar o possível. Portanto, a utópica democracia deve ser instigada para se alcançar uma aproximação de seus parâmetros.  Em resumo, direta ou representativa, é necessário que a soberania do povo ecoe pelas inúmeras esferas que compõe a esfera democrática, seja ela social, cultural ou econômica. E se assim não for, que o cidadão como sujeito de direito, tenha o direito de lutar por seus direitos. Afinal, esse é o cerne da democracia.
Márcio Porto



Sensatez necessária
A democracia é a ferramenta essencial para a construção de um futuro de possibilidades. No entanto, sua atuação é ainda incompleta em países adeptos a essa evolução sociocultural. Logo, persiste a incessante luta pela utópica plenitude democrática.
Desde a exclusividade para cidadãos livres na Grécia Antiga às representações corruptas no Brasil hodierno, a democracia persiste sem atender os anseios coletivos. No bojo dessa problemática, manifestações como as de Junho de 2013 no país tupiniquim torna latente a lucidez social que se configura na busca de direitos não operantes, mas pertencentes a sociedades realmente democráticas. Portanto, configuram-se em mecanismos que ratificam o poder de um povo e garante a evolução social.
Apesar de possuir múltiplas formas de atuação, a democracia perdura como anseio para várias nações. Estendendo essa verdade, o caráter libertino dos norte-americanos, a ditadura comunista em Cuba e o fundamentalismo mulçumano, são formas antiteticamente democráticas. Afinal, partindo do pressuposto de que democracia é governo de todos, tais atitudes representam os ideais defendidos por um povo, mas às vezes não tolerado por outro.
Para Albert Einstein, democracia confere respeito ao indivíduo. Dessa forma, a utopia democrática se idealiza na abrangência da liberdade de atuação de cada cidadão, pautada nos direitos inerentes a sua entidade. Para isso, a consciência coletiva de cada ser é fundamental na formulação de uma sociedade ideal que ensaia o desenvolvimento harmônico entre povos.
Blenda Erdes




Arautos do Futuro

            Para contrapor-se à realidade de um mundo movido por forças poderosas e cegas, insurge a cognoscibilidade política. Nessa perspectiva, ensaia-se maneiras de amenizar a aceitação de respostas simples a negligência no sentido legítimo das leis, ao passo que o voto atue como fundamento básico da democracia representativa
Segundo Milton Santos, geógrafo brasileiro, o mundo é formado não apenas pelo que existe, mas o que pode efetivamente existir. Nesse sentido, o Brasil não precisa de fichas limpas, mas sim de votos brancos, de modo a coibir com a falta de representatividade política, na exigência de uma renovação democrática. Para além disso, a democracia como ideal político co-evolui com o esclarecimento dos atores principais da sociedade, no intuito de que todo homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado.
O conceito criado por Thomas Morus de que a utopia é o planejamento de outra realidade, permite o entendimento de que um país plenamente democrático é possível. Pautado nesse viés, insurge a necessidade de contrariar a lógica das grandes empresas globais, esfera na qual as grandes decisões são tomadas, uma vez que tais classes não querem direitos, mas privilégios, desconfigurando o Estado de Direito da cidadania universal.
Para José Saramago, escritor português, vive-se numa democracia sequestrada, amputada e condicionada. Partindo desse pressuposto, infere-se a necessidade de desconstruir as nossas limitações na esfera pública, visto que, lê-se o mundo como analfabetos históricos. Sendo assim, elucidar uma consciência política que seja capaz de, sobretudo de ter a liberdade, justiça e igualdade como mais do que palavras, mas perspectivas.
Karolayne Lacerda


  


Democracia branca

Em sua essência, a democracia representa o governo em que o povo exerce a soberania. No entanto, com um mundo de ponta-cabeça e uma falsa ideia de utopia, o homem contemporâneo transfigura o ideal e desconstrói um governo que deveria ser do povo e para o povo e se torna um jogo de poder ditado pelo capitalismo.
A equivocada ideia de sonho impossível construída pela consciência social para a palavra utopia edifica uma sociedade inerte em relação a um ideal político, já que, através desse falso significado a perfeita democracia torna-se um horizonte inalcançável. Contudo, é preciso antes de tudo entender utopias como a de José Saramago, em seu esplendor de brancura, não como uma impossibilidade, mas como uma negação da realidade capaz de servir de impulso para fazer a humanidade caminhar e buscar alcançar, para que posteriormente se torne possível um ensaio para a lucidez.
É fundamental o entendimento de que não é preciso ir muito além, o que se propõe não é a substituição da democracia por um sistema alternativo, mas sua permanente indagação. Partindo deste princípio, faz-se necessário um olhar questionador do povo para a fragilidade dos rituais democráticos do sistema político e das instituições que o governam, em busca de uma concretização ideológica. O mais importante, portanto, é tornar liberdade, justiça e igualdade como perspectivas conjuntas de uma sociedade.
Para Nelson Mandela, eterno defensor da essência democrática, uma democracia com fome, sem educação e saúde para a maioria é uma concha vazia. Nesse sentido, cabe ao homem como único protagonista da mudança necessária, caminhar rumo a conquista de uma democracia branca, para que então todo homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado.
Illa Viana

Democracia para Bobbio

Para Bobbio a democracia é formada por um conjunto de regras. Mas a regra da maioria é apenas um elemento utilizado para o cálculo dos votos em uma democracia real. Dada a impossibilidade de se instalar uma democracia direta nos Estados modernos por conta da complexidade da sociedade, a representatividade do poder torna-se necessária. Nesse passo, Bobbio sustenta que os representantes eleitos não podem exercer mandatos imperativos, isto é, não podem estar vinculados a interesses particulares. Norberto Bobbio ainda ressalta que a publicidade do poder é imprescindível, pois a visibilidade dos atos governamentais é o instrumento que os cidadãos têm para o controle e fiscalização dos atos de governo e, para que o poder estatal esteja em consonância com as vontades dos governados, é necessário que exista educação para a cidadania. Para Bobbio, não existe democracia representativa se o poder é escamoteado dos mandatários e se há cidadãos mal educados para as regras do jogo democrático.



[1] Pesquise e reflita sobre isso. Pode ser do tema de redação até uma questão aberta. Não colocamos redação sobre isso para você ter um trabalhinho né? 



Reflexão de Saramago sobre Justiça

De cada vez que morre, é como se afinal nunca tivesse existido para aqueles que nela tinham confiado, para aqueles que dela esperavam o que da Justiça todos temos o direito de esperar: justiça, simplesmente justiça. Não a que se envolve em túnicas de teatro e nos confunde com flores de vã retórica judicialista, não a que permitiu que lhe vendassem os olhos e viciassem os pesos da balança, não a da espada que sempre corta mais para um lado que para o outro, mas uma justiça pedestre, uma justiça companheira quotidiana dos homens, uma justiça para quem o justo seria o mais exato e rigoroso sinônimo do ético, uma justiça que chegasse a ser tão indispensável à felicidade do espírito como indispensável à vida é o alimento do corpo. Uma justiça exercida pelos tribunais, sem dúvida, sempre que a isso os determinasse a lei, mas também e, sobretudo, uma justiça que fosse a emanação espontânea da própria sociedade em ação, uma justiça em que se manifestasse, como um iniludível imperativo moral, o respeito pelo direito a ser que a cada ser humano assiste. (José Saramago. Este mundo da injustiça globalizada).
  O texto apresentado estabelece um contraste entre dois conceitos de justiça. Acerca desses conceitos, redija um texto expositivo - argumentativo, coerente e coeso, esclarecendo quais são esses dois conceitos, como, na sua visão, eles se realizam na sociedade e como, na visão de Saramago, eles deveriam realizar-se.


Importante!
Os textos acima são somente sugestões de fontes que podem ser utilizadas na prova. Mas segue abaixo conselhos importantes:
1. Leia o tema e grife as questões chaves.
2. Escreva, no seu rascunho, o que você sabe sobre elas: dados, fontes, frases de alguém, fatos históricos...fuja do que disse a TV, a mídia...prefira fontes como autores renomados ou a sociologia, a filosofia...  
3. Junte três ou duas coisas dessas que você anotou e forme sua introdução.
4. Explique cada uma com mais exemplos em desenvolvimentos. Use um para cada verdade colocada lá.
5. Escolha uma das frases sugeridas nas redações acima e use na abertura de sua conclusão. Parta dela para propor seu ponto de vista e escolha um título bem criativo.
6. Treine ainda hoje. Copie essas redações. Faça adaptações. Uma por dia até a prova. Na hora você vai lembrar!!!
Um abração.
 A Bahiana nos espera.
 Não se esqueça de me convidar pra formatura hem....

Mara Rute Lima
“E tudo o que pedirdes com fé, crendo. Recebereis” 


Novas vagas de curso de Medicina na Bahia em breve

O Governo Federal divulgou, nesta terça-feira (13), por meio da portaria 274, a lista das Universidades Federais que receberam autorização para criar 420 novas vagas para cursos de medicina no interior do país. Ao todo, oito cursos de instituições do Nordeste, Sudeste e Centro-oeste do país serão contemplados.
A expansão na formação médica faz parte de uma série de medidas estruturantes que integram o programa Mais Médicos, com foco na diminuição da carência de profissionais médicos no país e na expansão do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Pelo programa, serão criadas 11.447 novas vagas de medicina e 12.372 vagas de residência até 2017.
As 420 novas vagas serão oferecidas já a partir segundo semestre deste ano. O Nordeste é a região que mais receberá vagas, com um total de 240 vagas a serem oferecidas por cinco instituições. Outras 60 serão abertas no Sudeste e 120, no Centro-Oeste.
No Nordeste, as unidades de ensino vão oferecer os cursos em Paulo Afonso, Teixeira de Freitas e Barreiras, na Bahia; Parnaíba, no Piauí, e Caicó, no Rio Grande do Norte. No Sudeste, em Teófilo Otoni, Minas Gerais. No Centro-Oeste, em Jataí, Goiás, e em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul.
AMPLIAÇÃO DE VAGAS – Além de instituições públicas, a expansão de vagas também será implementada em universidades particulares. Conforme preveem as regras do programa Mais Médicos, essas instituições de ensino precisam estar em localidades que atendam à necessidade social da oferta de curso de medicina, além de contar estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde no município.
O Ministério da Educação já pré-selecionou 49 municípios aptos para expansão que estão recebendo visitas técnicas para verificação do cumprimento dos critérios pré-estabelecidos. As cidades contempladas estão distribuídas em 15 estados das cinco regiões do país e podem ser acessada pela Portaria nº 731.
MAIS MÉDICOS - Lançado em julho de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff, o Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde.
Os profissionais do programa cursam especialização em atenção básica, com acompanhamento de tutores e supervisores. Para participar da iniciativa, eles recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos participantes.
Além da ampliação imediata da assistência em atenção básica, o Mais Médicos prevê ações estruturantes voltadas à expansão e descentralização da formação médica no Brasil.

Acompanhe a distribuição das 420 vagas autorizadas
INSTITUIÇÃOCIDADE CONTEMPLADAVAGAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSJATAÍ – GO60
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUTINHONHA E MUCURIPETEÓFILO OTONI - MG60
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SULTRES LAGOAS – MS60
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCOPAULO AFONSO – BA40
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍPARNAÍBA – PI40
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECAICÓ – RN40
UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIATEIXEIRA DE FREITAS - BA80
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIABARREIRAS BA40
TOTAL DE VAGAS420