Meus amores,
Esse é um importante tema de redação para o Enem e diz respeito a uma questão discutida em junho e muito veiculada nas redes sociais do governo inclusive o face do próprio Ministério da Educação.
A sorte não favorece o espirito preparado?
Então cópia nosso modelo e vai pedindo a Deus luz!!!!
Proposta de Redação
Com base em seus
conhecimentos sobre o assunto e nas reflexões sugeridas nos textos
abaixo escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre: Políticas Públicas
Prioritárias para a Acessibilidade no Brasil. Sua proposta deve conter proposta de
intervenção para as problemáticas
apresentadas que não fira os direitos
humanos.
texto I
Texto II
Direitos humanos, democracia e
acessibilidade são indissolúveis, pois representam o respeito e a valorização
da diversidade humana, como instrumento de bem-estar e de desenvolvimento
inclusivo. (CORDE, 2008, p.12)
Texto III
Estatuto
da Pessoa com Deficiência
causa perplexidade (Parte I)
causa perplexidade (Parte I)
Em
6 de julho de 2015, foi publicada a Lei Ordinária 13.146, que institui a
“Inclusão da pessoa com Deficiência” e se autodenomina “Estatuto da Pessoa com
Deficiência”.
Lembra
Pablo Stolze que “em verdade, este importante estatuto, pela amplitude do
alcance de suas normas, traduz uma verdadeira conquista social. Trata-se,
indiscutivelmente, de um sistema normativo inclusivo, que homenageia o
princípio da dignidade da pessoa humana em diversos níveis.[1]
Se
o Estatuto merece aplausos e os merece, contudo, já na leitura inicial do novo
instrumento legal, que ainda não está em vigor, pois tem vacatio legis
de 180 dias (vide artigo 127), alguma preocupação e muita perplexidade atingem
aqueles que estudam e conhecem Direito Civil.
A
premissa básica para a compreensão do Estatuto é a seguinte: o deficiente tem
uma qualidade que os difere das demais pessoas, mas não uma doença. Assim, o
deficiente tem igualdade de direitos e deveres com relação aos não deficientes[2].
Redação Modelo:
A legislação brasileira é avançada em termos
de direitos das pessoas com deficiência, mas, na prática, a lei só chega para
poucos. Muitos não têm seus direitos assegurados e outros tantos sequer sabem
que os possuem. Nesse processo, o desafio é encontrar formas de contemplar
cerca de 45 milhões de deficientes existentes no Brasil e que estão segregados,
por falta de acessibilidade e políticas de inclusão social.
O Brasil que se denomina “País de todos” precisa caminhar para criar uma sociedade inclusiva, que respeita, reconhece e atende as necessidades de todos os seus cidadãos. Tal condição tem sido buscada em recentes convenções sobre os direitos das pessoas com deficiência e criação de secretarias especiais dos direitos humanos do programa nacional de acessibilidade. Esses feitos tornarão as cidades melhores para todos, fazendo da paisagem urbana um produto de uma sociedade plural, bem como garantirá emprego e estudos para o exercício de uma cidadania plena e não apenas incluir os portadores de necessidades especiais na escola ou oferecer vagas especiais em estacionamentos.
As
ações para essas melhorias, intensificadas no momento em que o Brasil vive o
ideal de sediar mais um evento mundial, esbarra na questão mais crucial:
investimento no setor. Mecanismos, inseridos na denominada tecnologia
assistencial, permitem às pessoas com deficiência, maior independência e
autonomia na realização das tarefas básicas do dia-a-dia e a continuação de uma
vida profissional ativa. No entanto, o alto custo de equipamentos como cadeiras
de roda e próteses exclui os deficientes com baixa renda do acesso às políticas
de inclusão - o país termina por ofertar apenas o espaço adaptado.
Dos livros em Braile a cinemas com equipamentos para portadores de necessidades especiais, o êxito de tais diretrizes é de responsabilidade, antes de mais nada, do governo que deve ser capaz de fomentar políticas públicas no intuito de produzir um país mais inclusivo, igualitário e mais justo. Para concretizá-las são cruciais as estratégias, os planos, as medidas e os processos nacionais em torno de projetos que assistam o indivíduo em sua casa e em ambientes de formação como escola e trabalho. Assim, o Brasil será de todos e não para poucos.