domingo, 17 de junho de 2012

Para não ser só vestibular e em nome de uma noite de domingo Perfect!!!!


Para não ser só músicas internacionais. Deliciem-se com Marisa Monte



Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz...
Escutem o resto!!!!!

Stereo Hearts



Cumprindo a promessa de compartilhar boas músicas...

Corações Acústicos (feat. Adam Levine)

Meu coração é um rádio
Ele bate por você, então ouça atentamente
Ouça meus pensamentos em cada nota

Faça-me o seu rádio
Me ligue quando você se sentir pra baixo
Esta melodia foi feita para você
Apenas cante junto com rádio

Se fosse só outro disco empoeirado na prateleira
Você iria me pegar e me escutar como qualquer um?
Se eu te pedir coçar minhas costas, faria isso?
Tipo, "Ok Travie, eu posso fazer isso"
Além disso, peço desculpas por qualquer faixa pulada
é que a última garota que me escutou deixou com rachaduras
Estava acostumado acostumado acostumado, agora isso acabou
Porque guardar rancor do amor é coisa do passado

Se eu pudesse encontrar uma nota pra fazer você entender
Eu cantaria baixinho no seu ouvido e pegaria a sua mão
Me deixe dentro de sua cabeça, como sua música preferida
E saiba que meu coração que é um rádio que só toca para você

....
Se eu fosse um rádio antigo e pesado,
Você me seguraria no ombro, onde quer que você andasse?
Você iria aumentar o volume na frente dos policiais?
E ia aumentar mais ainda se eles mandassem parar?
Só peço que você não fique brava comigo
Quando tiver que comprar pilhas enormes
Aprecie cada mixtape que seus amigos fazem
Nunca se sabe, a gente vai e volta como se tivesse na estrada

Eu acho que finalmente encontrei uma nota para fazer você entender
Se você pode ouvir, cante junto e me leve pelas mãos
Me deixe dentro de sua cabeça, como sua música preferida
E conheça meu coração que é um rádio que só toca para você

Meu coração é um rádio
Ele bate para você, então ouça atentamente
Ouça meus pensamentos em cada nota

....
Eu só rezo para que você nunca me deixe para trás
Porque boa música pode ser tão difícil encontrar
Eu trago a sua mão para perto de mim
Pensei que o amor estava morto, mas você está mudando minha mente


Redação da Bahiana 2012 - Vem aprender com a gente!!!!


Meu povo....
Pois é...a missão agora é a Bahiana....
Primeiro queria parabenizá-los pela vitória. Não é fácil chegar até onde vocês chegaram, mas quero contribuir um pouco mais para sua caminhada.
Como sabem, a Bahiana costuma utilizar o texto da prova de Linguagens como motivador do tema de redação, então que tal reler o texto com os pontos em negrito e depois ver quais linhas são interessantes como subsídio de  sua redação?
Não se limite apenas a nossas sugestões.... treine refletir sobre os pontos que destacamos....


Tradição e inovação: um desafio para a universidade do século XXI

O grande desafio do ser humano implica educar levando em consideração as dimensões física, afetiva, cognitiva, comunitária, ético-valorativa e transcendental.
Nesse sentido, a educação vem entendida como um processo de humanização que modifique inteiramente a pessoa; uma educação que abranja o homem em todas as suas dimensões. Não somente a intelectual, mas também o ético e a formação da personalidade. Não somente o Indivíduo, fechado sobre si mesmo, mas a pessoa que, dentro de uma antropologia humanista, é alguém aberto ao mundo, ao outro, a si mesmo e ao transcendente.
O texto, antes de fazer recorte da universidade trata do sentido geral da educação. Então, tendo a educação como proposta alguns argumentos importantes:
1. A sociedade que vive a Era do Conhecimento tem buscado cada vez mais educar para saber esquecendo-se que um dos pilares constitutivos da educação é também educar para ser e para conviver.
Desenvolvimento:  Em tempos de globalização e relativismo os desafios também chegaram a educação. Essa que alcançou o ápice do acesso à informação enfrenta hoje a crise de ter que garantir ao individuo condições para viver melhor e conviver melhor com o outro. O papel da educação nunca foi de transmitir conhecimento, e hoje, mas do que nunca não deveria ser essa a sua égide.

Sob essa perspectiva, temos uma universidade voltada para a educação do espírito, para uma reflexão sobre o sujeito, o ser humano aberto à realidade e interpelado pela alteridade.
É preciso lembrar-se da história do nascimento da universidade. Dizer que o Capitalismo e o conceito de “saber para fazer” em detrimento do “saber para ser” fez  com que algumas instituições se perdessem naquilo que elas são: espaço para a educação filosófica  que digam respeito ao “ homem em si”.
As primeiras universidades remontam a Europa do século XII e é interessante ressaltar que os nascimentos das universidades tanto na Europa (França e Itália) quanto no Brasil (Rio de Janeiro e Bahia) tiveram os cursos de medicina em suas origens. E nelas, a medicina nasceu não sobre a égide do mercadológico, mas do humanitário - Ciência para uma causa maior do que si mesmo (veja alteridade em cima)
É interessante ressaltar também que a história considera o modelo de ensino de Platão nos bosques Academos de filosofia e matemática como a origem primus da universidade.  Porém, com o passar dos séculos, estas instituições sofreram verdadeiras metamorfoses que as transformaram em espaços a serviço de um mercado cada vez mais voraz e menos humanitário. Forma-se não para o exercício cidadão, mas mercadológico.
Na universidade, a educação integral une o saber prático ao filosófico, buscando a excelência acadêmica através de uma reflexão critica e atuação transformadora no campo social. Falamos de um saber engajado. Os pressupostos de uma educação integral estão alicerçados na existência de verdades universais, partem dos fundamentos de um humanismo social-cristão. Sendo assim, entram em confronto direto com o modelo de educação voltado para o desempenho e a eficácia.
2. As formas de educar também são formas sociais.  A educação humana sempre esteve atrelada a seu contexto histórico, mas foi à transgressão de tal jeito que garantiu mudanças sociais.
Foi a garantia do “saber para todos” rompendo o saber preso em redomas na Era Medieval que garantiu o Século das Luzes e a ascensão da burguesia. Também processos de transgressão produzidos por jovens estudantes do Brasil foram capazes de vencer ditatura  e garantir que “sem lenço e sem documento” vivêssemos num país democrático.
É preocupante que as transformações almejadas pelos que galgam a universidade hoje sejam apenas de ordem econômica. As universidades que nasceram para aprofundamento teológico nas Igrejas e consolidação do saber científico séculos mais tardes hoje é movida pelo desejo de “ uma vaga no mercado de trabalho”. Formam-se então economistas que querem um carro do ano, mas não mudar a política neoliberalista vigente, médicos que desejam salários de muitos zeros, mas não contribuir para reformas no sistema de saúde.

A questão mais complexa é o enfrentamento do mercado com seu dinamismo exacerbado e globalizador de todas as realidades. Primeiro, a mercantilização tornou a educação um produto, de tal forma que as instituições de ensino se tornaram empresas, seus administradores, comerciantes, os educadores, prestadores de serviço e os estudantes, consumidores-clientes. Diante das exigências do mercado, a universidade não sabe exatamente que direção seguir: formar para a vida ou para o mercado? Ou será que a vida se tornou mercadoria? Esse é certamente um dos maiores desafios para uma universidade que, ao mesmo tempo, quer primar pela excelência acadêmica e ser um espaço de relações humanas de qualidade. É a crise entre Missão e Mercado. Frente à lógica do mercado, que é redutora, competitiva, excludente, urge uma lógica humanista, presente nas origens da universidade, que seja humanamente holística, solidária e inclusiva.

Segundo Milton Santos  o que  estamos vivendo hoje é que o homem deixou de ser o centro do mundo. O centro do mundo hoje é o dinheiro no estado puro. O dinheiro em estado puro só é o centro do mundo por causa dessa geopolítica que se instalou proposta pelos economistas e imposta pela mídia e ensinada nas universidades.
O Século XX foi o século das revoluções. As revoluções tecnológicas transformaram as novas conquistas num sonho de um mundo melhor. Logo começa o desmonte do Estado de Bem Estar Social. As intituições de Ensino também assumiram esse papel de substituir o ensino trasnformador e formador por técnicas de mercado. Deixou de formar para a cidadania para formar para o progresso que só aumenta os abismos sociais e as barreiras entre mundos desenvolvidos e subsdesenvolvidos.

Observa-se a urgência de uma nova orientação educativa e pedagógica capaz de dar alma à globalização, de modo especial, uma globalização de rosto mais humano. Alucinam-nos a técnica, a ciência, as grandes descobertas, as possibilidades espantosas de comunicação que a modernidade nos oferece. O homem do futuro estará embriagado pela técnica, porém fragmentado, se não for capaz de serenar, de olhar nos olhos, de sentar-se perante o espelho de si mesmo. Toda a técnica do mundo não poderá acalmar uma lágrima necessária, uma carência afetiva ou uma necessidade de sentido último do ambiente onde nascemos e morremos. Nesse sentido, o futuro das universidades jogará na sua capacidade em dar a resposta adequada a uma sociedade heterogênea e exigente na formação de seus cidadãos que, por sua vez, reclamam um sistema universitário de qualidade, bem como o direito à igualdade de oportunidades.
( Evilázio Teixeira)
A conclusão  tem que ser essa:
Eu, de vestido e minhas colegas Salete,
Eline e Beja fazendo a
diferença na UESC. 
Segundo Milton Santos nunca na história da humanidade houve condições técnicas e científicas tão adequadas a construir o mundo da dignidade humana. Apenas essas condições foram expropriadas por um punhado de empresas que decidiram construir um mundo perverso, incluindo algumas universidades que se perderam nos bosques do saber da aldeia global. Cabe a nós fazer destas condições materiais a condição material da produção de uma outra política a começar pela universidade que precisa resgatar seu papel de formar para cidadania.

Títulos  interessantes:
Caminho de  volta
Sem ethos

Formar para a vida ou para o mercado? Ou será que a vida se tornou mercadoria?
Já pensou se  o tema fosse exatamente esse? Pois é. Pense nisso!

Barema utilizado na correção da Redação sobre Herói.


Tema de  Redação – Vivemos em um mundo sem heróis?
Discussões esperadas:
(     ) Tratou da pós-modernidade e da dificuldade em definir o bem e o mal
(    ) Fez alusão histórica a construção dos  heróis do passado e de eu o mundo hoje traz novos conceitos de heróis .
(     ) trabalhou o conceito da ausência de herói fazendo um recorte da geração de hoje que não tem envolvimento político e não se interessa por questões sociais.
(      )  Trabalhou a  ideia do capitalismo e individualismo que  cria homens preocupados  com seus próprios interesses e não abre espaço para o conceito de heroísmo.
(      ) escreveu sobre jovens que ao invés de mudar o mundo hoje desejam só conquistas materiais.
(        ) Produziu outra que poderia ser cabível para o tema.
Discussões não aceitas
(    ) Tratou da ideia de pai como herói  fazendo uma leitura de trechos do texto de  Jorge Vercilo.
(    ) Tratou apenas da questão do herói no âmbito do Brasil
(     ) Tratou dos heróis da infância sem uma relação com a resposta a pergunta do tema que baseava-se no hoje.
(    ) Não escreveu sobre esses recortes, mas produziu discussões não cabíveis  para o tema.
Gramática  - 2,0
( 0,5)  - Escreveu  no formato ideal do texto dissertativo respeitando margem, linhas, letras legível e parágrafos divididos entre introdução – desenvolvimento – conclusão.
(0,5) –  Texto com pontuação adequada  e uso de conectivos que auxiliam na construção do sentido do texto.
(0,5) – Texto com satisfatória apresentação de palavras  com grafia correta.
(0,5) –  concordâncias verbal e nominal adequadas.
Desenvolvimento 1 (2,0)
( 2,0) – A introdução apresenta  com clareza o argumento + exemplos pertinentes correspondentes a campos como arte/ filosofia/ história/ atualidades/ argumento de autoridade.
(1,5) –  A introdução apresenta o argumento e esse é bem explicado e possui exemplos.
(1,0) – Há uma relação entre argumento da introdução + explicação + exemplos, porém as fontes dos exemplos são senso comum ou a explicação não ficou muito clara.
(0,5) Não há relação direta entre o argumento da introdução e a explicação do desenvolvimento.
(0,5) O argumento foi explicado, mas sem os exemplos  para fundamentá-lo.
(0,5)  Há exemplos pertinentes, mas não há uma ligação entre o desenvolvimento e a introdução.
Desenvolvimento 2 (2,0)
( 2,0) – A introdução apresenta  com clareza o argumento + exemplos pertinentes correspondentes a campos como arte/ filosofia/ história/ atualidades/ argumento de autoridade.
(1,5) –  A introdução apresenta o argumento e esse é bem explicado e possui exemplos.
(1,0) – Há uma relação entre argumento da introdução + explicação + exemplos, porém as fontes dos exemplos são senso comum ou a explicação não ficou muito clara.
(0,5) Não há relação direta entre o argumento da introdução e a explicação do desenvolvimento.
(0,5) O argumento foi explicado, mas sem os exemplos  para fundamentá-lo.
(0,5)  Há exemplos pertinentes, mas não há uma ligação entre o desenvolvimento e a introdução.
Conclusão (2,0)
(0,5) Há uma relação entre a introdução e a  conclusão.
(0,5) Há uma síntese dos desenvolvimentos.
( 1,0) Há um ponto de vista pertinente que responde ao questionamento da presença do herói na contemporaneidade.

Originalidade (2,0)
(0,5) – No texto há construções que demonstram uma escrita peculiar que foge do padrão de dissertações por esquema.
(0,5) Exemplos do desenvolvimento 1 que fogem das linhas comuns e se adequam a linha mestra sugerida.
(0,5) Exemplos do desenvolvimento 2 que fogem das linhas comuns e se adequam a linha mestra sugerida.
(0,5) Título pertinente e bem relacionado ao texto.


Proposta de  Redação

Homem - Aranha 
Jorge Vercilo
Eu adoro andar no abismo
Numa noite viril de perseguição
Saltando entre os edifícios
Vi você!...
Em poder de um fugitivo
Que cercado pela polícia
Te fez refém
Lá nos precipícios
Foi paixão à primeira vista...
Me joguei de onde o céu arranha
Te salvando com a minha teia
Prazer!
Me chamam de Homem-Aranha
Seu herói!...
Hoje o herói aguenta o peso
Das compras do mês
No telhado, ajeitando
A antena da tevê
Acordado a noite inteira
Pra ninar bebê...
Chega de bandido pra prender
De bala perdida pra deter
Eu tenho uma ideia:
Você na minha teia...
Chega de assalto pra impedir
Seja em Brasília ou aqui
Eu tive a grande ideia:
Você na minha teia...

Ideologia
Cazuza
Meu partido
É um coração partido
E as ilusões
Estão todas perdidas
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato
Que eu nem acredito
Ah! eu nem acredito...
Que aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Frequenta agora
As festas do "Grand Monde"...
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver...





Bem, as coisas mudam rapidamente, nossos heróis são meras lembranças esfarrapadas e mofadas, com o malvado tempo que passa ligeiro. Essa informação pode dar um nó na mente de muitos, pode trazer novos elementos e paradigmas para outros, mas pode também trazer em seu bojo uma conjuntura multifacetada que mobiliza ...para uma formulação plural...
A pós-modernidade gera uma gama de heróis que não tem clareza do que são, se são heróis ou não. A relativização é uma fome constante de se observar um ser não ser, um não ser o que não importa. Por isso os “nossos heróis morreram de overdose” (Cazuza).
Na TV era claro identificar quem era o mocinho e quem era o bandido. Hoje não se vê mais características afins do Brutus ou Lex Luthor, isso é realmente insano, pois os heróis caíram do cavalo e se mostram não como um pólo único positivo, eles não são mais capazes de morrer por sua missão, eles até dão um jeitinho para vencerem, mesmo que isso não seja correto.
Essa relativização é alienante, pois gera um grupo de pessoas que não teem uma formulação concreta de axiomas.
Mataram nossos heróis, mas pelo menos lembramo-nos deles. O que fazer com essa geração sem super-heróis?  O que pensar de alguém que não terá como paradigma o super-homem-de-aço que destrói o inimigo e tudo fica em paz? O que vivenciar em uma geração que não sabe que lado (bem ou mal) está o personagem central de seus quadrinhos? O que pode nascer? Desesperança? Caos? Pânico? Talvez ninguém queira saber mais do Capitão América ou do Lanterna Verde, mas nós sabemos e sabemos de que lado eles estão.
Proposta de  Redação:  Considerando as reflexões acima e  seus conhecimentos acerca do tema produza um texto dissertativo-argumentativo sobre  o seguinte tema:
Vivemos num mundo sem heróis?
·         Seu texto deve conter aproximamente 30 linhas
·         Não é permitido cópia da coletânea
·         Dê título ao seu texto


Temas de Redação para treinar


A UEFS é seu sonho?
Vamos então usar esses dias para planejar. Não basta apenas sonhar. É preciso ter um objetivo.

 Não esqueça que, além da maratona de estudos, esse sonho custa sonhos seus,  de sua família e amigos que torcem por você. Então aprenda a ler, a estudar e escrever. Assim você poderá cumprir sua meta em 2012 de TORNAR-SE UM UNIVERSITÁRIO!


 Algumas questões...
O maior desafio do vestibular é sem dúvida a prova de redação. Em uma situação de stress você precisa escrever um texto que demonstre clareza de pensamento, maturidade sobre o assunto e, isso em um tempo recorde.   Assim, você precisa estar familiarizado com o ato de escrever.
 E, como fazer isso em tão pouco tempo?
Começaremos por seguir alguns modelos de redação para ver como as pessoas desenvolvem bem seus textos. Também trabalharemos a ideia de que escrever, como pensar é um ato individual. Não é desenvolvido em grupo por isso nossas atividades pressupõe um esforço pela produção do SEU texto. Segue algumas dicas que preparamos para você.

Ainda pra saber...

Um em cada dois brasileiros, somos mais de 20% de analfabetos funcionais  e não temos quase nem 30% da parcela da população de escritores. Você se encaixa onde?
Já experimentou escrever por prazer? Como extensão de sua memória? Experimente.
Queremos em nossos encontros oferecer inspiração, não receita.  
Já percebeu que quase ninguém te incentiva a escrever. Só a escola e as vezes nem ela? Por quê?
Não se assuste de começar copiando os textos de alguém, com o tempo eles não serão suficientes e nascerá em você uma expressão.
Tem problemas com a gramática?  Utilize os recursos do Word para corrigir-se.  

Outras coisas...

1. É importante saber que não é só a dissertação a modalidade textual que pode estar na prova. Quais são as outras e como são caracterizadas.
2. Queremos que você saia convencido de que escrever bem tem uma relação muito forte com como nós pensamos e como utilizamos um método para transpor nosso texto. Ler muito não significa escrever bem. É preciso ler para. Planejar o texto.
3. A fome é uma questão de escolha pois temos no planeta condições de suprir a fome dos que precisam. Então Eduardo Galeano está certo. Temos mais fome é de abraços.
4. Entender que temos hoje todos os instrumentos para construir um mundo possível: Tecnologia, pacificidade, equilíbrio econômico. .
5. As novas concepções de futuro relacionadas ao novo tempo.
7. É preciso fazer ensaios de redações, escrever, reescrever. Treinar o tempo.  

Sabe a emoção de ter seu nome na lista dos aprovados?
Para sentir você precisa escrever. Não tem tempo?
O dia tem 24 horas. Porque você não dorme menos nesses 03 dias? Valerá pena. 

Proposta de Redação:
1. “A fome não é só fome de pão. Há também muita fome de abraço. Este é um mundo esfomeado de pão e abraço. E não seremos humanos, nem deveras democráticos, se não formos capazes de criar um mundo em que não haja fome nem de pão, nem de abraço.” Eduardo Galeano

2. “ Produzimos muito mais comida do que podemos comer. Tanto que na Europa a Comunidade Européia dá prêmio a quem deixa de produzir comida e castiga quem produz mais do que as  cotas estabelecidas. Logo, a questão da fome não é uma questão de produção de alimentos é questão de distribuição. Isso a gente viu quando de certas epidemias de  fomes na África e na Ásia os Estados Unidos recusando a dar ajuda alimentar se certas condições políticas não fossem preenchidas. No caso do próprio Brasil se há uma parte da população que não come adequadamente isso é culpa unicamente da forma como organizamos a sociedade. Não é que não haja alimentos, não é que não se possa distribuir os alimentos, a penas nós decidimos que  alguns  não devem comer. O que  acaba por ser uma decisão porque depois de  tantos anos a gente aceita tranquilamente continuar discutindo a questão da fome. O que me parece uma vergonha.” Milton Santos

3.  Qual é o destino da América Latina e por extensão do Brasil ? Eu não sei, mas eu sei qual é o desafio. E o desafio é: Vamos nos converter numa triste caricatura do Norte? Vamos ser como eles? Repetindo os horrores da sociedade de Consumo que está devorando o planeta?  Vamos ser violentos? Vamos crer que estamos condenados à guerra incessante? OU VAMOS GERAR OUTRO MUNDO DIFERENTE? VAMOS OFERECER AO MUNDO UM MUNDO DIFERENTE? Porque hoje somos, na verdade, caricaturas bastante triste desde modo de vida que nos impõe de fora. Eduardo Galeano - Adaptada
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Pensando na possibilidade de se construir um mundo diferente. Como o Brasil deveria se posicionar e enfrentar a questão da fome como um grande desafio para a construção desse mundo? 

Escolha social

     A fome é um dos antigos problemas que ainda persiste no mundo contemporâneo.  O grande desenvolvimento agrícola e tecnológico possui como objetivo maior a economia. Com isso, contrastando com os avanços materiais, a humanidade parece não evoluir socialmente.
    Números cada vez maiores de terras são devastadas para o cultivo, a demanda de alimentos acelerado devido ao uso de tecnologias e países com recordes de exportação primária. Esses são fatores que exemplificam o uso dos conhecimentos e descobertas humanas para o desenvolvimento econômico, fator fundamental para o desenvolvimento do IDH. No entanto, essa demanda e riquezas não fizeram a fome desaparecer, os recursos e terras encontram-se concentradas e a exploração para a subsistência torna-se inacessível. Além disso, a indústria alimentícia não produz para a sociedade e sim para a geração de capital. O que move a população pós-moderna é o interesse.
    Com essas evidencias, a humanidade passou do compartilhamento e utilidade de terras de subsistências para uma sociedade extremamente materialista e individual, movido pelo capital do setor econômico capitalista. Isso comprova que o problema da fome perpassa pelo pensamento e comportamento dos indivíduos do século XXI, em que os interesses pessoais e ganância destacam-se como primeiro plano na convivência social.
    A fome precisa ser vista como um problema social e não apenas político. Portanto, é preciso que a inteligência humana seja usada não só aos melhoramentos tecnológicos, mas também como ferramenta de soluções, tendo como objetivo principal sua evolução como ser humano. Saciado de alimento e de humanidade.
Ingredy Souza

                                     O processo da fome

A Fome está diretamente relacionada como o processo de urbanização. O êxodo rural, naturalmente,  gera um grande acúmulo de pessoas nas cidades, desencadeando os problemas da urbanização desenfreada. O Estado, responsável pela administração  dos recursos da sociedade, enfrenta  grande número de corrupções por parte de alguns políticos que acabam por desviar os recursos para contas particulares.          
No Brasil, como na America Latina no pós Segunda Guerra, acentuou-se o processo de urbanização. O desenvolvimento é visto em grande parte como sinônimo de grandes cidades, mas não é bem assim. Sobretudo nos países subdesenvolvidos, a urbanização tem se acelerado sem a ocorrência simultânea da distribuição dos recursos igualitariamente, que agrava os problemas sociais, principalmente a fome.
Um outro fator que acentua os problemas sociais é a corrupção, isso porque os recursos arrecadados dos altos impostos pagos pelos cidadãos são desviados para benefícios particulares. O Brasil está entre os países em que os tributos são os mais do mundo e mesmo assim possui altos índices de pobreza extrema.
Se há uma parcela da população que não come adequadamente isso é culpa da forma como a sociedade é organizada, e sobretudo, administrada. Faz-se então necessário que o Brasil, e cada um dos demais países, se adéqüem num primeiro momento em particular, com mudanças significativas na educação, para que venha-se a formar cidadãos mais conscientes quanto as questões sociais para que futuramente, quando ocuparem cargos no governo, possam a mudar essa realidade já aceita hoje.

Perseu  Brito






Temas Transversais:
Muitos vestibulares e o próprio ENEM trabalham os temas transversais como proposta.
Segue aqui os recortes que são geralmente cobrados porque são os que são propostos pela cartilha.

1. Ética – o aluno deverá entender o conceito de justiça baseado na equidade e sensibilizar-se pela necessidade de construção de uma sociedade justa, adotar atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças sociais, discutindo a moral vigente e tentando compreender os valores presentes na sociedade atual e em que medida eles devem ou podem ser mudados

2.  Meio-ambiente o aluno deverá compreender as noções básicas sobre o tema, perceber relações que condicionam a vida para posicionar-se de forma crítica diante do mundo, dominar métodos de manejo e conservação ambiental.

3.  A Saúde é um direito de todos. Por esse tema o aluno compreenderá que saúde é produzida nas relações com o meio físico e social, identificando fatores de risco aos indivíduos necessitando adotar hábitos de auto-cuidado.

4. A Pluralidade cultural tratará da diversidade do patrimônio cultural brasileiro, reconhecendo a diversidade como um direito dos povos e dos indivíduos e repudiando toda forma de discriminação por raça, classe, crença religiosa e sexo. IMPORTANTE FOCAR O TEMA DA INTOLERÂNCIA

5.  A orientação sexual, numa perspectiva social, deverá ensinar o aluno a respeitar a diversidade de comportamento relativo à sexualidade, desde que seja garantida a integridade e a dignidade do ser humano, conhecer seu corpo e expressar seus sentimentos, respeitando os seus afetos e do outro.

6. Trabalho e Consumo – apresentar a relação ou as questões isoladamente tendo em vista o trabalho como também o trabalho infantil ou os desafios de trabalhar num mundo globalizado e extremamente consumista.















Proposta de redação:   Entre mudanças, lentas ou rápidas, a humanidade vai construindo o futuro.
Individualismo como doutrina     

A situação em que vive a humanidade , hoje, é apenas um breve momento histórico conseqüente de grandes transformações ocorridas ao longo dos séculos. Desde a antiguidade oriental, como nas civilizações egípcias e persas, a divisão da sociedade em classes com base em argumentos que justificassem a superioridade já era vista. No decorrer dos séculos, as transformações e descobertas técnico-científicas proporcionaram  ao homem ainda mais poder de subordinar uns aos outros e usufruir da natureza e seus recursos.
            Na divisão da sociedade em classes, na antiguidade, a religião teve papel fundamental. Na civilização egípcia, por exemplo, acreditava-se que o faraó era um representante dos deuses, explicando assim a sua superioridade em relação aos demais. Entretanto, a religião é suscetível a questionamentos e foi o que ocorreu. Como adaptação, fez-se necessário outros argumentos para fundamentar as divisões sociais, o que ocorreu num processo gradual ao longo da história.
            As descobertas científicas e tecnológicas adquiridas pelo homem com o decorrer dos anos foram, aos poucos, segregando cada vez mais a sociedade. No século XVIII, a Revolução Industrial na Inglaterra teve dimensões mundiais e surgiram novas formas de trabalho, representando o ápice da exploração dos menos favorecidos. A mecanização da produção trouxe malefícios também ao meio ambiente, que a partir de então vem sofrendo as graves conseqüências.
Se a situação da humanidade atual é apenas um breve momento histórico, logo o passado imprime o caráter da geração futura. Todos tentam se adaptar a essas mudanças para se estabelecerem no mercado de trabalho ou na vida de um modo geral.Hoje, a humanidade da segunda década do século XXI precisa construir um futuro com um legado social diferente deste deixado pelas gerações passadas: O individualismo como doutrina.

Tema: Como você enfrentaria os grandes desafios de nosso tempo, tendo em vista a construção do amanhã? 
Edificações sólidas.
Em nossa geração com apenas alguns clicks somos esmagados por uma avalanche de informações. Essa realidade nos torna cada vez mais imediatistas querendo resultados rápidos através de protestos vazios. Ademais, apenas permanecermos estupefatos diante dos problemas não ajudará a solucioná-los.
A corrupção permanece sendo um câncer de alta letalidade.  No Brasil, o dinheiro da compra de ambulâncias, de escolas e de obras públicas, por diversas vezes, foi desviado para contas particulares. A partir disso, buscamos exterminar essa enfermidade atacando todas as células da classe política, contudo, é imprescindível destruirmos apenas as cancerígenas, pois, são elas que estão deixando nosso país cada dia mais doente. No dia 7 de setembro de 2011, várias pessoas fizeram marchas contra a corrupção. Mas, por não terem um alvo –um político ou empreiteiras- no qual acertar o protesto não conseguiu derrubar nenhum corrupto.
Outro grande desafio a ser enfrentado por nós brasileiros é a violência. Indignamos-nos com casos como o do garoto João Hélio, que ficou preso ao cinto de segurança e foi arrastado por cerca de 7 km, quando o carro de sua mãe foi roubado. Todavia, pouco fazemos para mitigar a desigualdade social que é a grande responsável por atuarmos, diariamente, num filme de guerra com doses elevadas de drama. Sabemos que o papel do Estado é fundamental para que as disparidades entre pobres e ricos minimize. No entanto, podemos auxiliá-lo através de atitudes filantrópicas e sendo mais seletos na escolha de nossos candidatos e exigindo que estes, posteriormente, cumpram as suas promessas.  
Devemos começar, logo, a lutar mais efetivamente contra as mazelas que afligem esta nação. Entretanto, acredito que resultados sólidos só são edificados através de efetivos planejamentos e da construção, sem interrupções, do projeto idealizado inicialmente.

Efeito Borboleta.
           
O amanhã começou a ser escrito na primeira hora deste dia. Devemos, portanto, começar o trabalho imediatamente, pois as nossas ações ou a falta delas, hoje, influenciarão o curso natural das coisas e, consequentemente, o dia de amanhã. O bater de asas de uma borboleta aqui, pode provocar um furacão do outro lado do mundo.
Os desafios do mundo pós-moderno são quase infinitos. É possível, porém, definir algumas prioridades, como a fome, por exemplo, para, assim, buscar soluções e, sobretudo ações que garantam de forma definitiva a superação dessa mazela social. Fazer o possível inicialmente, para mais tarde ter condição de fazer o necessário.
Na tentativa de minimizar o problema da fome, implantaram-se, no Brasil, planos econômicos de redistribuição de renda, verdadeiras “Bolsas esmola”, que dão a falsa impressão de que esse mal foi resolvido. Tais planos seriam interessantes se fossem provisórios e tivessem o intuito de alimentar a população carente até a efetivação de possíveis projetos de geração de emprego e renda. Mas provisório, aqui, é sinônimo de definitivo.
 É preciso, pois, iniciar ações sérias e que sejam realmente eficientes. Os desafios são muitos, mas se mantivermos um foco bem definido, obteremos bons resultados. Sendo assim, trabalharei hoje em função de um mundo melhor com a certeza de que minhas ações contribuirão de alguma forma para que meus filhos tenham um amanhã mais promissor.
Adriano Souza



Proposição
Os e-readers, aparelhos de leitura de livros digitalizados, e os chamados tablets, que incorporam outras funções além da leitura de livros e revistas, estão conquistando cada vez mais usuários. Hoje já é possível, com um desses leitores digitais, ter uma biblioteca de milhares de obras e, além disso, acessar para leitura imediata jornais e revistas do mundo inteiro. Diante dessa nova realidade, caracterizada por uma competição muito grande entre empresas que pretendem criar o melhor aparelho eletrônico de leitura, muitos estudiosos já preveem o fim dos jornais e revistas e o fim dos livros. Outros, porém, questionam tais previsões e afirmam que o livro não desaparecerá. Que poderá acontecer de fato?
Com base nos textos apresentados na instrução e, se achar necessário, levando em consideração os textos acima, escreva uma redação de gênero dissertativo, empregando a norma-padrão, sobre o tema: O futuro do livro

Da pena ao teclado
  Desde a época do Iluminismo, onde a população passou a ter livre acesso aos livros, eles vêm suprindo a necessidade das civilizações como forma de difusão dos conhecimentos e das ideologias, e ainda como facilitador de uma maior inclusão cultural. Porém, devido a nova era tecnológica, os leitores digitais, assim como a própria Internet, tem se tornado fortes    concorrentes    dos livros, até chegar a um ponto em que o substituirão.
É natural que em um mundo contemporâneo, caracterizado pela necessidade de agilidade e praticidade, o homem venha adquirindo novos instrumentos mais compatíveis com a nova  realidade vivida. As novas tecnologias têm convergido várias funções em um só produto. Assim, um único aparelho faz ligações, acessa a Internet, reproduz músicas, captura imagens, e por que não disponibilizar reportagens, notícias, ou até livros? Tudo isso acessado com apenas alguns cliques. Além disso, se for analisado, o custo benefício dos leitores digitais por exemplo, comparado ao dos livros, é muito maior, afinal, enquanto apenas uma obra custa cerca de 60   reais, um e-reader que custa em média 480 reais, disponibiliza milhares de obras.
   Da mesma forma que os carros substituíram as carroças e charretes do passado, a tendência é            que os leitores digitais sejam substitutos dos livros.     É claro que essa transformação acontecerá lenta e gradualmente, afinal, existem ainda alguns  empecilhos que os tornam inacessíveis a toda população, como o custo. Porém, da mesma      forma que os automóveis quando lançados só eram utilizados pela alta burguesia, chegará um  momento em que o preço diminuirá, e as condições do sistema capitalista facilitarão a compra     destes.
 Enfim, é característico do homem, que conforme as relações, comportamentos e a própria maneira de vida venha sendo modificada, troquem-se também os instrumentos utilizados, a fim de suprir as necessidades das novas gerações. Assim, é provável que os livros passem a se restringir a colecionadores, ou que alguns sirvam como documento histórico, porém, a sua compra será substituída pela dos aparelhos multifuncionais contemporâneos e futurísticos, que disponibilizarão sua antiga função.
Bruna Onety