segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Warley Fernandes conta como passou em Medicina na UNIVAÇO



Lutar por novos objetivos não é fácil, principalmente , quando já temos certo tempo nessa jornada. O ano de 2015 estava a caminho do 3 ano de cursinho, mais um ano estressante, longas noites de estudo, rotinas exaustivas e um único objetivo, a tal sonhada aprovação em Medicina. Lembro como se fosse hoje quando tive a primeira de muitas conversas que tive com Mara, em que a mesma me disse que esse ano seria o último dessa batalha, já estava cansado de tanto tentar e por vezes pensava se era para ser. E no dia 17 de novembro Deus me confirmou que sim é para ser. Tenho nem dúvida do que o curso Eu Quero Passar me proporcionou, aprendi coisas para vida, sobretudo confiar no tempo de Deus e absorver aquilo que me faz bem e que me impulsiona a ser uma pessoa melhor. Agradeço todos que estiveram comigo nessa jornada, seja ajudando de forma positiva ou negativa, desejo muita força e fé aos colegas do curso para lutarem e conquistarem seus objetivos, pois Quem nos prometeu é fiel para cumprir.

Mara explica redação de Ciências Médicas

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Redação Bahiana 2016

Uma das questões trazia um tema importante de atualidade (questão 47) que dizia respeito à violência cultural que ocorre no Estado Islâmico, mas que também ocorre no Brasil.
Na verdade, o tema está associado a ideia de intolerância. Então segue uma reportagem sobre violência cultural e o tema de intolerância que fizemos e a reportagem que conta sobre o ocorrido pelo Estado islâmico e os ataques aos terreiros.

Sobre Violência Cultural
De acordo com Galtung (1996/2003), o conceito de violência cultural refere-se aos aspectos da cultura, ao “âmbito simbólico da nossa existência (materializado na religião e ideologia, língua e arte, ciências empíricas e ciências formais –lógica, matemáticas –), que são utilizados para justificar e legitimar a violência, seja ela pessoal ou estrutural.” (p. 261, tradução própria). Inversamente, a paz cultural refere-se aos “aspectos de uma cultura que servem para justificar e legitimar a paz direta e a paz estrutural.” (Galtung, 1996/2003, p. 261, tradução própria). Por exemplo, estrelas, cruzes, cartazes, bandeiras, hinos, obras de arte etc. podem servir tanto para legitimar a violência quanto a paz. Tratam-se, portanto, de aspectos da cultura que podem ser classificados tanto como formas de violência cultural quanto de paz cultural.
Ao desenvolver os conceitos de paz e violência cultural, Galtung (1996/2003) reestabelece a dimensão da cultura no próprio “coração” dos conflitos violentos. Longe de ser um acontecimento objetivo, de tipo natural, o processo de formação, manutenção ou transformação desses conflitos está intrinsecamente relacionado ao âmbito simbólico. Por exemplo, dificilmente poderíamos compreender a ascensão do nazismo sem compreendermos como que a propaganda nazista conseguiu legitimar e justificar o extermínio em massa.
Leiam mais sobre esse tema. Não é simples escrever sobre ele tá?

E se o tema for Intolerância Religiosa?
#TudoNosso
O relato de Conceição é repetido na voz de outros muitos adeptos de religiões de matriz africana. Fiéis do candomblé e da umbanda - que somavam quase 600 mil pessoas no Censo de 2010 - são os mais atacados no Brasil. De janeiro a 11 de julho deste ano, eles foram vítimas em 22 das 53 denúncias de intolerância religiosa recebidas pelo Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, segundo levantamento feito a pedido do GLOBO. Em 2013, foram 21 registros feitos por adeptos de religiões afro-brasileiras, em um total de 114. Mas o segmento também foi o que somou mais agredidos nesse ano.
O estudo “Presença do axé - Mapeando terreiros no Rio de Janeiro”, de pesquisadores da PUC-Rio, também contabilizou as agressões aos frequentadores de culto afro-brasileiros. Das 840 casas listadas, 430 foram alvo de discriminação. Mais da metade (57%) em locais públicos. Entre esses casos, a maior parte ocorreu nas ruas (67%).
- As denúncias à secretaria são encaminhadas a defensorias públicas, promotorias e delegacias. E os dados estatísticos servem de instrumento de orientação das nossas políticas - afirma Elias Vieira de Oliveira, coordenador geral de promoção de diversidade religiosa da SDH. - Em março deste ano, foi empossado o Comitê Nacional da Diversidade Religiosa, que tem representantes de matriz africana. As agressões já estão na pauta do grupo.
Se por um lado as denúncias trazem indícios de que é crescente a violência contra fieis do candomblé e umbandistas, por outro, mostram também um aumento da mobilização contra a intolerância. O movimento vem se fortalecendo desde 2008, quando quatro pessoas invadiram o Centro Cruz de Oxalá, no Catete. Na ocasião, imagens foram quebradas e fiéis xingados. Foi criada então a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), formada por grupos da sociedade civil e religiosos de diferentes crenças.
Em junho, uma polêmica decisão do juiz titular da 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Eugênio Rosa de Araújo, que negou pedido de retirada de vídeos do YouTube gravados durante cultos evangélicos, com mensagens de intolerância contra religiões afro-brasileiras, foi o gatilho para novas manifestações. O magistrado dizia, na sentença, que candomblé e umbanda não são religiões. Ele acabou voltando atrás, mas não conseguiu apaziguar os ânimos. Dias depois, representantes de diferentes estados viajaram a Brasília para cobrar de autoridades o respeito ao direito de crença.
- Esses casos recentes reacenderam a autoestima dos adeptos de religiões de origem africana. Além disso, causaram um resgate da identidade religiosa, porque têm levado essa população a se assumir e buscar apoio da sociedade - analisa o babalaô Ivanir dos Santos, interlocutor da CCIR, que espera reunir cem mil pessoas na 7ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, dia 21 de setembro, na orla de Copacabana.


Leia mais sobre esse assunto em 
http://oglobo.globo.com/sociedade/levantamentos-mostram-perseguicao-contra-religioes-de-matriz-africana-no-brasil-13550800#ixzz3rJqp8o6h 
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O perigo da intolerância religiosa

Tendência à convivência pacífica entre credos diferentes no Brasil tem sido cada vez mais posta em xeque, de uma forma que as autoridades não podem ignorar

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A tolerância religiosa no Brasil nunca foi pura e simplesmente uma medida imposta por decreto. É, antes disso, um aspecto cultural. Por um lado, foi preciso incluir na Constituição artigo resguardando a liberdade de culto e proteção contra a discriminação, porque tais garantias não seriam naturais; por outro, a convivência entre credos distintos foi facilitada pela formação do povo. A miscigenação e a intimidade entre a casa-grande e a senzala resultaram em mecanismos de acomodação, como o sincretismo que uniu religiões aparentemente tão diferentes quanto o catolicismo e o candomblé. Na Bahia, por exemplo, eles se misturaram.
No entanto, a tendência à convivência pacífica tem sido cada vez mais posta em xeque, e de uma forma que as autoridades não podem fazer vista grossa. A série de reportagens publicada pelo GLOBO semana passada mostra que os fiéis da umbanda e do candomblé — 600 mil pelo Censo 2010 — foram vítimas de 22 das 53 denúncias de intolerância religiosa recebidas pelo Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, de janeiro a 11 de julho deste ano. Além disso, um estudo da PUC-Rio registrou que, num grupo de 840 terreiros, 430 foram alvo de discriminação, sendo 57% dos casos em locais públicos.

Leia mais sobre esse assunto em 
http://oglobo.globo.com/opiniao/o-perigo-da-intolerancia-religiosa-13622751#ixzz3rJtSCKRF 
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PRECONCEITO E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA JÁ SOMAM LISTA DE CRIMES ASSUSTADORORES

A intolerância e o fanatismo religioso exacerbado têm levado pessoas a cometerem lesão corporal, assassinato, depredação, dentre outros crimes.

Marcia de Ogum, umbandista, canta a cultura afro.
Marcia de Ogum, umbandista, canta a cultura afro.
Segundo informações publicadas pelo portal UOL, no mês de junho de 2015, no Rio de Janeiro, Kaylane Campos, uma menina de 11 anos, foi apedrejada na cabeça e insultada por dois homens com Bíblias na mão, somente por ser do Candomblé. A intolerância religiosa no Brasil é inegável, mas saiu das ofensas para chegar a níveis de criminalidade e violência aterrorizantes.
Uma investigação realizada em diferentes estados brasileiros pela Ação Educativa constatou que a intolerância religiosa apresenta diversos casos de violência física (socos e apedrejamento), humilhações, isolamento social de estudantes, obrigação de negar sua identidade religiosa com risco de sofrer represálias, demissão ou afastamento profissional. E, tudo isso, por serem adeptos de religiões de matriz africana.
O pré-conceito invade até os livros escolares, com proibição de uso de livros e do ensino/prática da capoeira e de danças afro-brasileiras na escola. Ação Educativa explica que “essa intolerância religiosa deve ser compreendida como parte do fenômeno do racismo”.
A pesquisa constatou, ainda, que há um crescimento de intolerância religiosa na escola e na sociedade, mas que poucos casos são registrados e/ou denunciados. “Tal fenômeno constitui grande obstáculo à implementação integral da Lei n. 10.639/2003 e de programas de educação em gênero e sexualidade, razão pela qual identifica-se que, no ambiente escolar, os temas racismo, intolerância religiosa, direitos sexuais e reprodutivos e laicidade estão fortemente correlacionados”.


Um excelente argumento para uma redação desse tema é utilizar Jorge Amado em Tenda dos Milagres


 Intolerância em Xeque – Redações Modelo
Verdades únicas

            A atual conjuntura da humanidade evidencia que a convivência com o outro, respeitando todas as diferenças existentes, ainda é o maior desafio do homem. Mesmo na Era do Relativismo, os episódios de intolerância tornam-se cada vez mais recorrentes, revelando que o diferente e o inesperado ainda assustam a humanidade.
            Na contemporaneidade, o capitalismo e suas doutrinas instigam, nas diferentes sociedades, o sentimento individualista da cultura do capital. No Brasil, o acumulo de riquezas e consequentemente a aversão à pobreza são traços que marcam essas associações capitalistas do homem. O pobre vítima, dessa lástima, acaba por ser rebaixado a condição de lixo e, portanto, para uma porção da sociedade, deve ser exterminado do convívio com os “mais favorecidos”, evidenciando assim, o caso mais comum de intolerância no país do futebol – o da segregação econômica.
            Carlos Drummond de Andrade apregoava que ninguém é igual a ninguém, que todo ser humano é um estranho ímpar. E é essa singularidade de cada homem que fomenta, em alguns casos, o estranhamento por parte de outros. A homofobia, a xenofobia, o fundamentalismo e o racismo são alguns exemplos de intolerância suscitados mais fortemente na atualidade, pela não aceitação das diferenças sexuais, religiosas, políticas e culturais. Algumas sociedades, mesmo vivendo sobre a tríplice da igualdade, fraternidade e liberdade, não respeitam os direitos humanos a ponto de criar verdades absolutas e defendê-las ferozmente, chegando em alguns casos a condenar aqueles que fogem de seus padrões. Os regimes totalitários são alguns exemplos desse extremismo da intolerância.
            Em tempos em que o individualismo ganha status de valor, a intolerância ganha cada vez mais espaço. Em contrapartida, o homem perde a sua condição de humanidade, pois está cada vez mais vivendo isolado em suas verdades únicas. Precisando portanto aprender o axioma de que conviver e respeitar as diferenças dos outros é mais do que possível, é necessário.

Cultura da Coexistência

                A intolerância pode ser considerada como um aspecto cultural de um povo. Partindo desse pressuposto, a diversidade cultural foi um dos fatores que garantiu a sobrevivência da espécie humana. Contudo, no mundo contemporâneo, são inúmeros os episódios de manifestação de ódio no qual a autonomia cultural sobrepõem-se à vida humana.
                Ao longo da história, o intercâmbio de informações teve grande importância para os indivíduos. Do surgimento do fogo passando pela invenção da roda, grandes descobertas só foram possíveis graças ao fluxo cultural entre as diversas populações. Entretanto, o advento do capitalismo motivou a segregação, uma vez que passou a sustentar um modo de vida individualista.
                Na era virtual observa-se que a infraestrutura social coloca a intolerância em evidência. Assim, grupos que diferem entre si, seja pela cor, pelo sexo ou pela religião, são discriminados. Tais fatos são ratificações das diversas cenas de intolerância na história da humanidade. Do Holocausto Judeu ao Apartheid na África do Sul, até hoje, casos semelhantes são disseminados na sociedade e vão do bullying escolar ao desprezo naturalizado para com os pobres.
                A sociedade deseja avançar na promoção do bem estar social. Neste âmbito, é necessário retornar aos valores democráticos e a coexistência dos diferentes segmentos sociais. Isso se dará através de uma educação que neutralize diferenças e de políticas de disseminação do respeito ao outro pelo Estado ou sociedade civil. Assim, construiremos uma cultura de respeito e tolerância.

Conduta para o aprendizado.
      A sociedade do século XXI busca a sobrevivência em meio ao caos econômico, político e moral. Para conseguir tamanho feito, protege-se contra o inesperado, diferente e desconhecido. Ser intolerável e negar que existe outra realidade é crer que apenas uma verdade pode ser a certa. O problema é que no mundo contemporâneo globalizado e de múltiplas faces, a intolerância tem sido acompanhada por agressividade e desprezo.
        Quando os holandeses calvinistas invadiram o Maranhão e conseguiram administrá-lo, Maurício de Nassau declarou que naquele “Brasil holandês” haveria a garantia de liberdade religiosa, e realmente assim foi. Em outra realidade completamente diferente e mais parecida com a atual, quando Hitler assumiu o poder na Alemanha, além de criar campos de concentração, também conseguiu reunir vários bens materiais da cultura judia, como quadros, e deixá-los sumidos por décadas. Com casos como os de Feliciano ou guerras fundamentalistas percebe-se que está difícil repetir o feito do administrador holandês.
    No momento em que não parece haver motivos para ser flexível, a intolerância tem sido aplicada contra negros, índios, homossexuais, orientais e pobres. A ideia de que apenas o conhecimento e a doutrina defendida por um grupo deveria ser a vigente em todo o seu entorno, definição dada ao fundamentalismo, faz justificável o desprezo dado ao outro que apresenta um modelo de vida diferente. O século do avanço comunicacional e da globalização das culturas solidificou algumas em detrimento de outras e aumentou o desrespeito ao diferente.
          Para o sociólogo Bauman, enquanto houver quem defenda o ideal de soberania, haverá quem alimente a intolerância. Para reversão de tal condição é necessário que criemos ambientes que aceitem uma pessoa, qualquer que seja a sua crença, cor ou etnia e vejamos nela não um motivo pra ridicularizar e discriminar, mas sim para aprender e respeitar. Esses espaços devem ser garantidos por políticas públicas que visem sobretudo a educação para respeito as diferenças.

Sem título
                A intolerância, aversão a algo que julgamos como censurável ou contrário a uma regra moral, tem cada vez mais ultrapassado os limites da racionalidade tendo como intuito a repreensão às ideologias confrontantes.  Essa forma de Inquisição presente ainda no século XXI, vem ganhando adversários que encontram na beleza das variações uma forma de sucumbir as adversidades impostas por aqueles.
            Visando a predominância na sociedade dos ideais as quais são adeptos, os intolerantes, através desse ato unilateral, utilizam-se de meios a eles favoráveis para reprimirem quem não possui as mesmas convicções, como o registrado na Contra-Reforma com o massacre aos hereges e na Segunda Guerra Mundial, ou, com o genocídio de judeus pelos nazistas. No entanto, no século XVIII, quando o princípio da tolerância se firmou com o Iluminismo, a conjuntura começou a mudar, dando uma maior vazão para o questionamento da liberdade de escolha.
            A tolerância, objetivando o respeito mútuo e a convivência pacífica entre indivíduos com pensamentos antagônicos, focaliza a inserção de opiniões diferentes num mesmo espaço, utilizando-se então de projetos, a citar os realizados nas escolas, trabalhando conteúdos como preconceito e a discriminação, ou de maneira articulada com as esferas públicas, com a criação de leis que consolidem o direito de alguns cidadãos, como registrado em Estados como a Bahia.
         Uma vez sendo culturalmente aprendida, a sociedade possui o poder de, através da colaboração no processo de desenvolvimento ético de indivíduos e grupos, tornar mais rígida as diretrizes para uma vida pacífica entre classes que tenham posições relativas quanto a certos assuntos, mas que preguem, sobretudo, a aceitação entre si.

Destruição de sítios arqueológicos pelo EI é crime de guerra, diz Unesco

Agência da ONU tem especial preocupação com futuro de Palmira, na Síria.
'Tesouros insubstituíveis' são alvo de escavações ilegais, pilhagem e tráfico.

Da France Presse
Imagem de 14 de março de 214 mostra parte da antiga cidade histórica de Palmira, na Síria, ameaçada pelo Estado Islâmico (Foto: AFP PHOTO/JOSEPH EID)
A Unesco denunciou nesta segunda-feira (29) em uma resolução adotada em Bonn os "ataques bárbaros" perpetrados pela organização jihadista Estado Islâmico (EI) contra sítios arqueológicos na Síria e no Iraque, comparando-os a "crimes de guerra".
O texto, aprovado na 39ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, iniciada no domingo, condenou "os ataques bárbaros, violência e crimes cometidos (...) contra o patrimônio cultural do Iraque" pela organização Estado islâmico, que multiplica os abusos contra sítios arqueológicos, religiosos ou históricos localizados em seu "califado", abrangendo o Iraque e a Síria.
"Os ataques intencionais a edifícios consagrados ao culto religioso, à educação, à arte, ciência ou para fins de caridade e contra monumentos históricos podem constituir crimes de guerra", insistiu a agência cultural das Nações Unidas em sua resolução.
A resolução manifesta também a "profunda preocupação" da Unesco "com o local denominado Patrimônio Mundial" da antiga cidade de Palmira (centro da Síria), conquistada no final de maio pelo EI e, desde então, alvo de constantes ataques, levando a temores de um desastre.
Os "tesouros culturais insubstituíveis" também estão ameaçados pelas "escavações ilegais, casos de pilhagem e o tráfico de bens culturais organizados" no Afeganistão, Iraque, Líbia, Mali, Síria e Iêmen, alertaram os membros do Comitê do Patrimônio Mundial.
A Unesco abriu nesta domingo em Bonn a 39ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial para examinar até 8 de julho cerca de trinta candidaturas para inscrição no Patrimônio Mundial da Humanidade. A diretora-geral da Unesco, Irina Bokowa, denunciou a destruição de tesouros arquitetônicos e culturais pelo EI. À margem de seus trabalhos, a Unesco deve começar nesta segunda-feira uma campanha em favor do patrimônio ameaçado pelos extremistas, chamada "Unite4Heritage" ("unidos pelo patrimônio", em inglês).




Tema de Redação Bahiana 2016

Proposta Bahiana 4

A questão 8 tratava do tema  das tecnologias no cotidiano melhorando a qualidade de vida. Aproxima-se um pouco do tema que a FASA tentou fazer, mas que não conseguiu por não unir o texto de apoio com a proposta feita. Esse texto é um clássico nas provas da Consultec.














 Veja a prova da UniPê em que o texto estava na abertura:

Se quiser ler o texto na íntegra pode: É Perfeito!
Repensar o papel do médico, reavaliar sua importância inquestionável no enfrentamento da enfermidade e na política de resultados, assim como encontrar caminhos que viabilizem uma atuação relevante e salientem sua fundamental participação na atual medicina ocidental, é a proposta principal deste trabalho. Percorrendo, através da história, etapas definidas tanto pelos valores existenciais e compromissos sociais de cada época, quanto pelo progresso de uma ciência em contínua ascensão, testemunha-se a medicina em transformação. De um posicionamento primitivo de “arte de curar”, em que o médico detinha a magia dos remédios e o enfrentamento pessoal da enfermidade, a atuação médica chegou ao atual – e por vezes incômodo - posicionamento de profissão comum e sujeita às contradições sociais. O profissional da medicina, outrora endeusado e considerado um artista, atuando através da fusão de conhecimentos adquiridos e da experiência própria, foi aos poucos sendo destituído do glamour e do mistério que o caracterizavam, assumindo o papel de profissional sujeito a uma série de exigências antes desconhecidas. Se por um lado adquiriu a seu favor uma ciência que se renova a cada dia, por outro passou a enfrentar as expectativas de uma população informada e vigilante, somadas por sua vez a circunstâncias externas que interferem diretamente na atuação médica: políticas de saúde, carência de recursos, superlotação de serviços, desvalorização do trabalho médico, banalização de informações.
A importância do questionamento do papel do médico se torna relevante na medida em que a medicina ocidental deixa de ter sua centralização na figura do profissional e passa a depender de recursos, sem  os quais a atuação do médico se torna ínfima, quase nula. Surge assim a “medicina de recursos” que, movida por uma sociedade que valoriza excessivamente a comprovação documental e a burocracia, transforma o recurso em quesito mais importante do que o médico em si. As pequenas exigências do dia-a-dia na medicina, as disponibilidades terapêuticas, as viabilizações diagnósticas, as comprovações laboratoriais, a documentação, a burocratização das políticas de saúde adquiriram papel tão importante quanto a atuação terapêutica propriamente dita, e muitas vezes o médico utiliza mais tempo no preenchimento de papéis, do que no relacionamento com o paciente. A relação médico-paciente parece ter abdicado da excelência, superado por uma série de normas que controlam assustadoramente a atuação médica, moldando-a em conformidade com políticas assistenciais cabíveis aos recursos oferecidos, para conforto de setores que, de alguma forma, beneficiam-se com tais procedimentos.

A saúde a um toque dos dedos

O uso de aplicativos de medicina, treinamento físico, nutrição e bem-estar torna os celulares e os tablets os mais novos recursos para aprimorar os cuidados com o corpo e a mente

Mônica Tarantino e Monique Oliveira

ATUALIZADOS 

Sem saber, o epidemiologista bengalês Alain Labrique foi um dos pioneiros de uma revolução em curso na medicina que mudará para sempre a forma como médicos e pacientes gerenciam a saúde. Quando voltou dos Estados Unidos para Bangladesh, sua terra natal, em 2001, para coordenar um programa de prevenção de infecções em mulheres durante a gestação, o médico não conseguia sequer fazer uma ligação telefônica. “Levava um dia inteiro para falar com algum serviço médico central”, contou à ISTOÉ. Em Bangladesh, mais de sete mil gestantes morrem anualmente em decorrência de infecções que poderiam ser tratadas no pré-natal. “Elas moram em regiões precárias, de difícil alcance, sem condições de higiene, com serviço de saúde praticamente inexistente”, relatou. Com tamanha dificuldade, Labrique percebeu que apenas ajuda médica seria insuficiente. Era urgente criar um sistema para saber quantas mulheres necessitavam de auxílio e o que era preciso para atendê-las com rapidez e provê-las com informações básicas. Com a chegada do celular ao país em 2004, Labrique testou o “M-Labor”, processo de envio de mensagens que, em um teste, ajudou 500 mulheres a saber o que fazer na hora do parto.

Em 2011, já com os smartphones, o projeto evoluiu para o aplicativo “M-Care”. Nele, membros da comunidade inserem quem são as mulheres e quais problemas enfrentam. Também trocam mensagens com os médicos e recebem orientações de como agir. A equipe fica de sobreaviso e, numa situação de emergência, é acionada com rapidez. O sistema ajuda ainda a elaborar dados para o desenvolvimento de programas para diminuir a alta mortalidade entre mulheres. Com ele, foi possível chegar a tempo a 89% dos nascimentos e evitar infecções prévias em 65% dos casos – antes, apenas 12% das mulheres tinham acesso a serviços médicos.
http://timedicina.blogspot.com.br/2012/04/medico-de-bolso-da-isto-e.html




A influência da tecnologia na área médica
Texto 01
Células-Tronco e o Diabetes Tipo I
“Fim das picadas: a terapia com células-tronco promete eliminar as aplicações diárias de insulina”

Pesquisadores do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, em parceria com cientistas da Universidade Northwestern, em Illinois (EUA), revelaram que a partir do transplante de células-tronco do próprio paciente o pâncreas do diabético Tipo I pode voltar a produzir insulina eliminando a necessidade de aplicações diárias. A técnica vem sendo trabalhada há nove anos e é chamada de autotransplante de células-tronco saudáveis.
Durante o processo, as amostras de combinações de células-tronco são extraídas da medula óssea do paciente e depois aplicadas na corrente sanguínea para construir um novo sistema imunitário. Para isso, são realizadas antes do implante sessões agressivas de quimioterapia que ajudam a “desligar” o sistema imunitário do paciente, permitindo a implantação de um novo sistema pela inoculação das células-tronco. O papel delas não seria a reconstrução de um órgão (no caso do diabético, o pâncreas), mas o reparo do sistema imunitário doente que trata o órgão como inimigo. Dos 25 pacientes tratados com a nova terapia, 21 já não fazem as aplicações de insulina e há pacientes que estão livres das aplicações há mais de 05 anos.
O estudo conta com o apoio do Ministério da Saúde, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Sistema Único de Saúde (SUS). Revista QUANTA – Fev/Mar 2013 P. 14
Texto 02

Novo tratamento da leucemia

13. Março 2013 - 12:10
Há grandes avanços nos tratamentos capazes de enganar o sistema imunológico humano para combater o câncer. Um grupo de cientistas do Hospital Universitário de Berna, capital suíça, considera que pode utilizar esse método no para lutar contra a leucemia.
Recentemente, uma menina norte-americana foi a primeira menor que se curou de leucemia graças a um tratamento experimental que utiliza uma forma modificada do vírus da Aids (VIH) para reprogramar as células. O método que está sendo desenvolvido em Berna consiste em ensinar ao sistema imunitário a reconhecer e atacar as células cancerígenas, porém sem prejudicar as células e os órgãos sadios. (SRF/swissinfo.ch)  http://www.swissinfo.ch/por/ciencia_tecnologia/Novo_tratamento_da_leucemia.html?cid=35216334

Texto 03
Robótica e novas tecnologias permitem diagnósticos à distância
Uma nova geração de aparelhos que utilizam comunicação sem fio, softwares sofisticados e bancos de dados baseados na computação "em nuvem" promete um tipo de assistência médica antes imaginada apenas nos hospitais do futuro. 
Esses avanços, que variam desde sensores ingeríveis, monitores cardíacos sem fio, até braços robóticos que reproduzem os movimentos de um cirurgião prenunciam rápida queda de custos no exato momento em que os consumidores clamam por cuidados médicos menos dispendiosos. Monitoramento ininterrupto por meio de sensores sem fio, bioquímica avançada e o poder da computação remota, que investiga e combina dados de sintomas com causas prováveis, poderão ajudar os médicos a se unirem para realizar diagnósticos mais rápidos e corretos, onde quer que estejam.
"Esses desenvolvimentos agregam o trabalho de cientistas e tecnólogos de muitas disciplinas", diz Gordon Edge, inventor e ex-presidente do Conselho Diretor da Cambridge University-MIT. "Esse é o fruto da união de eletrônica, computação, química básica e microbiologia."
Tomando como referência as ideias transmitidas pelos fragmentos em destaque, redija um texto dissertativo-argumentativo refletindo sobre a influência dos progressos tecnológicos em diagnósticos e tratamentos mais precisos, dando ênfase na fragmentação da função médica e nos novos suportes que a contemporaneidade oferece.













Redação Bahiana 2016.

Primeiras Palavras:
A corrida para ser médico cada dia aproxima-se mais de uma vocação. Poucos têm a força suficiente para enfrentar concorrências, estudar noites a fio e perseverar, entre tantas derrotas, até o sonho final. Fico orgulhosa de vocês que chegaram até aqui numa etapa em que muitos outros queriam estar.
Ah, a segunda fase da Bahiana!”, “Chega a ser quase um troféu!” e é isso que queremos: sua vitória definitiva como um troféu depois de tanta batalha. Por isso nos empenhamos como equipe para produzir esse material de apoio e, como em todos os anos, queremos que ele sirva para você alcançar seu sonho de chegar à universidade.
 Ano a ano construímos na Bahiana quase uma família de ex-alunos e, movidos pela paixão que temos por essa universidade, decidimos montar um roteiro de estudo de redação para garantir tranquilidade e aprovação para você. Veja em cada tema mais um degrau e nesses últimos dias tente pensar e produzi-los com carinho. Se não conseguir não tem problema. Você sabe que temos as famosas redações modelo.  
Portanto, nascido no coração do curso Eu Quero Passar, coordenado pela professora Mara Rute e desenvolvido por Isabel Oliveira e Tiago Silveira, e esse ano com a mãozinha de quem já está lá, mas quer muito ter você como colega, apresentamos o PEBMSP 2015.
Este material foi baseado no histórico de processos seletivos da universidade e em textos relacionados à temática da prova em 2015 para orientar e, principalmente, direcionar você para o recorte desejado. Também acompanhe nossa orientação final após a vivência.
Esse ano enfrentaremos mais um novo desafio lançado pela STRIX. A prova do primeiro semestre não apresentou um tema único, ela trouxe várias questões associadas à contemporaneidade. Assim, arrumamos o processo do estudo de vocês da seguinte maneira:
a) Temas de redação ligados aos temas sugeridos na 1° fase;
b) Releitura do tema do ano passado com sua respectiva redação modelo que tirou nove;
c) Esperaremos a vivência para produzirmos uma reflexão maior sobre a temática;
d) Sugerimos a leitura dos temas de redação na área de saúde no portfólio de ciências médicas que foi entregue a vocês para solidificar argumentos nesse sentido;
e) Como treinamento faça alguns dos temas e nos envie para vermos se seu texto está perfeitamente adequado ao modelo de redação e correção da Bahiana.
Por fim lembre-se que cada história de vida é produzida por um passo. E esse, de escolher fazer o portfólio, é um passo de vitória. Esperamos que a cada redação entregue você caminhe mais à frente chegando ao lugar onde está o seu sonho.
Estaremos aqui ajudando-o a caminhar passo-a-passo.
                                                                            Mara Rute Lima

Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus."
Curso de Linguagens
Prof. Mara Rute
Revisão Bahiana Segunda Fase
Roteiro Preparatório

O que diz o edital/ Manual do CANDIDATO
B) SEGUNDA FASE - constituída por dois momentos: a) Primeiro Momento - de natureza vivencial, propõe-se a criar oportunidades para que o candidato realize atividades socializadoras e integradoras que possibilitem evidenciar habilidades interpessoais, senso estético, atitudes éticas, capacidade crítico-reflexiva, capacidade de planejar e de executar tarefas, e que possa identificar as habilidades potenciais requeridas para a sua capacitação profissional, além de exercitar valores humanos básicos e imprescindíveis à saudável convivência humana, a exemplo de respeito, solidariedade, cooperação e cuidado, na perspectiva de sua aproximação com o mundo profissional, constituindo-se em uma avaliação qualitativa, de caráter formativo, não lhe sendo atribuída nota ou conceito; b) Segundo Momento - classifica o candidato para as vagas do curso de Medicina e será constituído de uma Prova de Redação (eliminatória) que compreenderá a produção de um texto dissertativo-argumentativo, em forma de prosa, a partir de um argumento dado, com ideias fundamentais, coerentes e claras, posicionamentos lógicos e críticos, devendo o candidato evidenciar o domínio do léxico e da estrutura da Língua Portuguesa e por uma Prova Discursiva (classificatória), com 15 (quinze) questões, elaboradas a partir dos saberes das áreas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias (Física/Química/Biologia) e de Matemática e suas Tecnologias, com abordagens da vida cotidiana e enfoque em aspectos ligados à saúde, contemplando um eixo temático definido. No Primeiro Momento será aplicado o ponto de corte de 1 (um) desvio padrão abaixo da média aritmética dos Escores dos candidatos presentes a essa prova, até o limite de três candidatos por vaga oferecida no curso.


O tema 3 será baseado no poema de O escritor Ruy Espinheira que apareceu na prova na questão 5 de interpretação. É bom aprender a referência dele para citar na prova (como fez a colega que tirou 9,0 citando João Ubaldo Ribeiro) e lembrar que a redação do ano passado foi baseado no tema da Enem de 2007 e que trabalhar a temática do idoso nos levaria ao tema de 2009 elaborado pela Consultec.
Vamos ver elementos importantes para esse tema:
http://e-ib5.sttc.net.br/uploads/RTEmagicC_Ruy_espinheira_filho__300_txdam250567_d35395.jpg.jpg

Um dos mais premiados escritores do país, Ruy Espinheira Filho já publicou mais de 30 títulos. Sua produção passa por poesia, ficção, ensaios sobre Jorge de Lima, Mário de Andrade e Manuel Bandeira. Entre seus livros publicados estão: 'As sombras luminosas' (1981), vencedor do Prêmio Nacional de Poesia Cruz e Sousa; ‘Memória da chuva' (1996); finalista do Prêmio Nestlé de Literatura Brasileira e do Prêmio Jabuti, ambos em 1997; Prêmio Ribeiro Couto, da União Brasileira de Escritores, em 1998. 'Elegia de agosto e outros poemas' (2005), que ficou com o Prêmio Academia Brasileira de Letras de Poesia, 2006.
No trabalho o autor fala de temas como: solidão, amor, tristeza, vingança, humor, ternura, infância, perdas e conquistas, com contos inéditos e outros já publicados.
No livro, estão presentes contos que falam de temas como solidão, infância e amor. O que fica evidente, entretanto, é que há um tema maior: a vida sendo contada.
 O texto da prova era sobre o afetivo cuidado com filho com uma mãe que tinha Alzheimer. Segue textos fundamentadores para que você possa produzir seu texto e a proposta de redação do portfólio sobre o tema:
Fichamento - Estatuto do Idoso
Lei nº 10.741 de 1º de outubro de 2003
·         Art. 1º - É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.
·         Art. 2º O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando-se lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral e intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
·         Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, `cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
Tema do nosso portfólio
Após a leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo da sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Envelhecimento da população brasileira: os novos desafios, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto I
Uma das maiores conquistas culturais de um povo em seu processo de humanização é o envelhecimento de sua população, refletindo uma melhoria das condições de vida. De acordo com projeções das Nações Unidas (Fundo de Populações) “uma em cada 9 pessoas no mundo tem 60 anos ou mais, e estima-se um crescimento para 1 em cada 5 por volta de 2050”. (...) Em 2050 pela primeira vez haverá mais idosos que crianças menores de 15 anos. Em 2012, 810 milhões de pessoas têm 60 anos ou mais, constituindo 11,5% da população global. Projeta-se que esse número alcance 1 bilhão em menos de dez anos e mais que duplique em 2050, alcançando 2 bilhões de pessoas ou 22% da população global”. http://www.sdh.gov.br/assuntos/pessoa-idosa/dados-estatisticos/DadossobreoenvelhecimentonoBrasil.pdf
Texto II
O envelhecimento da população brasileira ocorre a taxas aceleradas. Em 1991, eram 11 milhões de idosos. Passados 17 anos, a cifra subiu para 19 milhões. Estimativa de alguns especialistas prevê que 23 milhões de brasileiros terão mais de 60 anos em 2010. E, em 2025, as projeções calculam que serão 32 milhões de idosos, representando cerca de 15% da população brasileira.
Se a previsão se confirmar, o Brasil envelhecerá em 34 anos o que países europeus demoraram um século. Na França, por exemplo, a população idosa dobrou de 7% para 14% em cem anos.Esse quadro só piora as dificuldades para  que o país consiga adequar suas políticas públicas e o atendimento em saúde para o idoso. Isso porque o país vai adiando o enfrentamento dessa realidade, o que está retratado nos poucos recursos públicos destinados a essa faixa da população. Em 2008, dos R$ 20 milhões previstos, só foram aplicados R$ 6 milhões.
Há poucos profissionais especializados, reduzida capacitação na rede básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e falta conexão entre hospitais, postos de saúde e centros de atendimento especializado.
Além desse diagnóstico preocupante, aqui não existem – ao contrário do que ocorre na Finlândia, Noruega e Dinamarca – instituições de longa permanência para quem precisa de ajuda para atividades diárias, como tomar banho e se vestir. Naqueles países, os asilos são considerados instituições de saúde. No Brasil, possuem caráter assistencial, abrigando basicamente quem não tem moradia e renda, ou que só recebe o benefício de prestação continuada (previsto na Lei Orgânica da Assistência Social). Por essa razão, na maioria das vezes, os asilos parecem verdadeiros depósitos de velhos. E ainda assim são poucos. Na Suécia, cerca de 9% dos idosos moram nessas instituições. No Brasil, o índice é de 1%.




Redação Modelo: (Artigo de Opinião)
Li recentemente em um artigo da Folha de São Paulo que o século XXI traz consigo a tônica do rápido e expressivo envelhecimento dos países emergentes. Tal fato é acompanhado pela falta de infraestrutura, principalmente no âmbito da saúde. Será que tais problemas se restringem à melhor idade?
Você deve pensar que a velhice requer mais cuidados, todavia um envelhecimento saudável começa com uma infância vivida e assistida de forma plena. Indo um pouco adiante, cada fase da vida representa um forçoso e, por vezes, penoso aprendizado. No início a criança passa por mudanças que vão do falar ao caminhar.  Tantos desafios, se acompanhados por profissionais que respaldem seu crescimento, garantirão um desenvolvimento mais saudável.
Ao que tudo indica, respeitando os traços próprios de cada pessoa e de cada história, a entrada progressiva para a velhice se apresenta como extremamente desafiante. Isso porque enquanto na infância tudo aponta para um futuro cheio de sonhos, a velhice aponta para um presente onde o futuro se torna cada vez mais próximo e os sonhos cada vez menos fascinantes. Diante disso, um acompanhamento de um geriatra que consiga apreender tamanha angústia frente ao envelhecimento se faz essencial para que tal período se torne, de fato, a melhor idade.
Estas constatações ensejam conclusões de que o envelhecimento e o nascimento são faces uma evolução social, entretanto este não pode acontecer de forma desordenada. Faz-se necessário o acompanhamento de médicos e outros profissionais da saúde acompanhando o individuo durante todas as suas etapas para dar mais vida aos seus anos, ao invés de, simplesmente, dar mais anos a sua vida.

Sobre o Tema do Enem e o que faremos:
A proposta de redação da prova cancelada foi a “Valorização do idoso”. O candidato recebeu um trecho do estatuto do idoso, um texto que informa o aumento da expectativa da vida e outro sobre a diferença entre ser idoso e ser velho. Ao escrever o texto, era importante que o estudante refletisse sobre o lado positivo da idade.


Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema Valorização do idoso, apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, Organize e Relacione, de forma coerente e coesa, Argumentos e Fatos para defesa de seu ponto de vista. 
Estatuto do idoso
Art. 3º.É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. [...]
Art. 4º. Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
Disponível em: www.mds.gov.br/suas/arquivos/estatuto_idoso.pdf Acesso em: 07 maio 2009.
Proposta de redação cancelada em 2009 (Foto: Reprodução/Enem)
O aumento da proporção de idosos na população é um fenômeno mundial tão profundo que muitos chamam de “revolução demográfica”. No último meio século, a expectativa de vida aumentou em cerca de 20 anos. Se considerarmos os últimos dois séculos, ela quase dobrou. E, de acordo com algumas pesquisas, esse processo pode estar longe do fim.
Disponível em:http://www.comciencia.br/reportagens/envelhecimento/texto/env16.htm. Acesso em: 07 de maio 2009.


Idoso é quem tem o privilégio de viver longa vida...
... velho é quem perdeu a jovialidade.
[...]
A idade causa a degenerescência das células...
...a velhice causa a degenerescência do espírito.
Você é idoso quando sonha...
...você é velho quando apenas dorme...
[...]
Disponível em: http://www.orizamartins.com/ref-ser-idoso.html. Acesso em: 07 maio 2009 

Instruções:
- Seu texto tem de ser escrito à tinta, na Folha de Redação, que se encontra no final deste Caderno.
- Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema.
- O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco.
- O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
- O Rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado, no final deste Caderno
Link de algumas redações corrigidas pelo Estadão que podem servir de modelo:




O mesmo tema também já esteve no vestibular da FUVEST em 2014 veja aqui o tema e os comentários das bancas
Leia o seguinte extrato de uma reportagem do jornal inglês The Guardian, de 22 de janeiro de 2013, para em seguida atender ao que se pede:

   O ministro de finanças do Japão, Taro Aso, disse na segunda-feira (dia 21) que os velhos deveriam “apressar-se a morrer”, para aliviar a pressão que suas despesas médicas exercem sobre o Estado.
   “Deus nos livre de uma situação em que você é forçado a viver quando você quer morrer. Eu acordaria me sentindo cada vez pior se soubesse que o tratamento é todo pago pelo governo”, disse ele durante uma reunião do conselho nacional a respeito das reformas na seguridade social. “O problema não será resolvido, a menos que você permita que eles se apressem a morrer”.
   Os comentários de Aso são suscetíveis de causar ofensa no Japão, onde quase um quarto da população de 128 milhões tem mais de 60 anos. A proporção deve atingir 40% nos próximos 50 anos.
   Aso, de 72 anos de idade, que tem funções de vice-primeiro-ministro, disse que iria recusar os cuidados de fim de vida. “Eu não preciso desse tipo de atendimento”,declarou ele em comentários citados pela imprensa local, acrescentando que havia redigido uma nota instruindo sua família a negar-lhe tratamento médico para prolongar a vida.
   Para maior agravo, ele chamou de “pessoas tubo” os pacientes idosos que já não conseguem se alimentar sozinhos. O ministério da saúde e do bem estar, acrescentou, está “bem consciente de que custa várias dezenas de milhões de ienes” por mês o tratamento de um único doente em fase final de vida.
   Mais tarde, Aso tentou explicar seus comentários. Ele reconheceu que sua linguagem fora “inapropriada” em um fórum público e insistiu que expressara apenas sua preferência pessoal. “Eu disse o que eu, pessoalmente, penso, não o que o sistema de assistência médica a idosos deve ser”, declarou ele a jornalistas.
   Não foi a primeira vez que Aso, um dos mais ricos políticos do Japão, questionou o dever do Estado para com sua grande população idosa. Anteriormente, em um encontro de economistas, ele já dissera: “Por que eu deveria pagar por pessoas que apenas comem e bebem e não fazem nenhum esforço? Eu faço caminhadas todos os dias, além de muitas outras coisas, e estou pagando mais impostos”.
theguardian.com, Tuesday, 22 January 2013. Traduzido e adaptado.

   Considere as opiniões atribuídas ao referido político japonês, tendo em conta que elas possuem implicações éticas, culturais, sociais e econômicas capazes de suscitar questões de várias ordens: essas opiniões são tão raras ou isoladas quanto podem parecer? O que as motiva? O que elas dizem sobre as sociedades contemporâneas? Opiniões desse teor seriam possíveis no contexto brasileiro? Como as jovens gerações encaram os idosos?
   Escolhendo, entre os diversos aspectos do tema, os que você considerar mais relevantes, redija um texto em prosa, no qual você avalie as posições do citado ministro, supondo que esse texto se destine à publicação — seja em um jornal, uma revista ou em um site da internet.
Instruções:

•              A Redação dever ser uma dissertação, escrita de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
•              Escreva, no mínimo, 20 linhas, com letra legível. Não ultrapasse o espaço de 34 linhas da folha de redação.
•              Dê um título a sua redação.

PARA LER:  
  
Quer saber o que o Governo tem feito pelos idosos? Então leia:
Textos de Apoio:
71% dos municípios não têm instituições para idosos

A maior parte das existentes são filantrópicas (65,2%), 28,2% são privadas e apenas 6,6% são públicas
A primeira pesquisa nacional sobre as instituições para idosos resultou em dados inéditos lançados nesta terça-feira, 24, no auditório do Ipea no Rio de Janeiro, por meio do Comunicado nº 93, Condições de funcionamento e infraestrutura das instituições de longa permanência para idosos no Brasil. O estudo foi apresentado pela coordenadora de População e Cidadania da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Ana Amélia Camarano. “Muita gente vê o asilo como uma segregação, mas a segregação independe do asilo ou da família, mas da condição em que se encontra o idoso”, afirma a coordenadora.
As instituições brasileiras para idosos estão concentradas na região Sudeste (dois terços), sendo que apenas o estado de São Paulo tem 34,3% do total. Em média, cada instituição gasta R$ 717,91 por residente, valor este muito afetado pelos valores extremos. O gasto mínimo per capita é de R$ 92,62, observado em uma instituição em Alagoas, e o máximo de R$ 9.230,77, declarado por uma instituição em São Paulo. Esse custo de uma instituição é muito afetado pela sua natureza jurídica e oferta de serviços.
Com mais de 20 milhões de idosos, o Brasil tem apenas 218 asilos públicos. As instituições públicas e privadas abrigam 83 mil idosos, a maioria mulheres. O governo federal tem apenas uma instituição para os idosos, o Abrigo Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, que atende 298 pessoas.

Dia do Idoso reforça a busca por uma sociedade inclusiva e igualitária

O envelhecimento populacional é uma tendência mundial para as próximas décadas. No mundo todo, uma em cada 9 pessoas tem 60 anos de idade ou mais. Por volta de 2050, estima-se que haverá um crescimento dessa proporção para um idoso em cada 5 pessoas. Na mesma época existirão pela primeira vez na história mais idosos que crianças menores de 15 anos.
O aumento da longevidade é fruto de melhoras na nutrição, nas condições sanitárias e socioeconômicas, avanços da medicina, cuidados em saúde, entre outros fatores. No entanto, nem sempre o aumento da população idosa no mundo é visto como uma conquista. Existe uma série de estereótipos negativos associados ao processo de envelhecimento, causando impactos no cotidiano das pessoas idosas, como as ideias de que esta fase da vida é caracterizada pela inatividade, isolamento e abandono.

Com o objetivo de sensibilizar a sociedade para a necessidade de valorizar a população idosa, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Internacional do Idoso, por meio da Resolução publicada em 1990. O Brasil também adotou essa estratégia, estabelecendo o dia 1º de Outubro como Dia Nacional do Idoso, conforme define a Lei nº 11.433, de 28 de dezembro de 2006.

O Estatuto do Idoso foi promulgado em 2003, após mais de sete anos de intenso debate entre a Câmara dos Deputados e representantes da sociedade. Confirmando e sistematizando o conjunto de regras já vigentes sobre o tema, o Estatuto veio garantir, na especificidade, os direitos fundamentais da pessoa idosa, principalmente no que se refere às suas condições de saú- de, dignidade e bem-estar. Configurou, sem dúvida, uma importante contribuição do Congresso Nacional para a cidadania dos brasileiros. A presente publicação, um eficiente instrumento de acesso à legislação em vigor sobre o tema, reúne textos legais concernentes à pessoa idosa, inclusive o Estatuto do Idoso. Por meio dessa obra, a população conhecerá os mecanismos de proteção oferecidos pelo Estado brasileiro. Assim, os idosos poderão exigir o respeito à lei e dela se beneficiar, e os mais jovens poderão assumir as responsabilidades dela decorrentes.

Será em outubro de 2015, em Brasília, a IV Conferência Nacional do Idoso


Cartaz da primeira chama da 4ª Conferência Nacional
“Protagonismo e Empoderamento da Pessoa Idosa – Por um Brasil de Todas as Idades” é o tema escolhido pelo CNDI- Conselho Nacional do Idoso – para a IV Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa prevista para ser realizada em outubro de 2015.
Fazem parte da comissão organizadora da IV Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa representantes dos órgãos que são conselheiros, no CNDI- Conselho Nacional dos Direitos do Idoso: Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia; Ordem dos Advogados do Brasil; Associação Nacional de Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência; Ministério da Previdência Social; Ministério da Saúde; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Ministério das Cidades; Ministério da Cultura; Confederação Nacional dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas e Associação Nacional de Gerontologia.
Embora a divulgação tenha sido feita formalmente pelo Diário Oficial da União e publicada no site da Secretaria de Direitos Humanos no dia 22 de abril de 2014, passados seis meses ainda não foram publicadas novas orientações a respeito da organização do evento. A Comissão Organizadora, segundo a própria notícia do CNDI, no começo do ano, tinha um prazo de trinta 30 dias para elaboração do Regimento Interno e das Orientações Básicas para a realização das Conferências municipais, estaduais, distrital e nacional.


Treine!!!!