segunda-feira, 23 de julho de 2012

Pensando em Redação Subjetiva sobre o amor foi inevitável ....




Telefone público

I'm at a payphone trying to call home
Estou num telefone público tentando ligar pra casa
All of my change i've spent on you
Gastei todo o meu trocado com você
Where are the times gone baby
Onde está o tempo que desperdicei, querida?
It's all wrong, where are the place we made for two
Está tudo errado, onde está o lugar que construímos pra nós dois?

Yeah, I, I know it's hard to remember
Yeah, eu, eu sei que é difícil lembrar
The people we used to be
As pessoas que costúmavamos ser
It's even harder to picture
É até difícil imaginar
That you're not here next to me
Que você não está perto de mim
You said it's too late to make it
Você disse que é tarde demais pra isso
But is it too late to try?
Será tarde demais pra tentar?
And then that time that you wasted
E todo aquele tempo que você desperdiçou
All of our bridges burnt down
Tudo que você construiu desabou

I've wasted my nights
Eu desperdicei minhas noites
You turned out the lights
Você apagou as luzes
Now i'm paralyzed
Agora estou paralizado
Still stucked in that time when we called it love
Ainda estou parado no tempo em que chamávamos o que tínhamos de amor
But even the sun sets in paradise
Mas até mesmo o sol se põe no paraíso

I'm at a payphone trying to call home
Estou num telefone público tentando ligar pra casa
All of my change i've spent on you
Gastei todo o meu trocado com você
Where are the times gone baby
Onde está o tempo que desperdicei, querida?
It's all wrong, where are the place we made for two
Está tudo errado, onde está o lugar que construímos pra nós dois?

If happy ever after did exist
Se felizes para sempre existir
I would still be holding you like this
Eu ainda estaria abraçado com você
And all those fairytales are full of shit
Todos aqueles contos de fada são cheios de bobagens
One more fucking love song i'll be safe
Mais uma música idiota de amor e estarei bem

You turned your back on tomorrow
Você virou as costas para o amanhã
Cause you forgot yesterday
Porque você esqueceu do ontem
I gave you my love to borrow
Eu te dei meu amor
But just gave it away
Mas você apenas desperdiçou
You can't expect me to be a friend
Você não pode esperar que eu esteja com medo
I don't expect you to care
Eu não espero que você se importe
I know I said it before
Eu sei que eu já disso isso
But all of our bridges burnt down
Mas tudo que você construiu desabou

I've wasted my nights
Eu desperdicei minhas noites
You turned out the lights
Você apagou as luzes
Now i'm paralyzed
Agora estou paralizado
Still stucked in that time when we called it love
Ainda estou parado no tempo em que chamávamos o que tínhamos de amor
But even the sun sets in paradise
Mas até mesmo o sol se põe no paraíso

I'm at a payphone trying to call home
Estou num telefone público tentando ligar pra casa
All of my change i've spent on you
Gastei todo o meu trocado com você
Where are the times gone baby
Onde está o tempo que desperdicei, querida?
It's all wrong, we're at the place we made for two
Está tudo errado, onde está o lugar que construímos pra nós dois?

If happy ever after did exist
Se felizes para sempre existir
I would still be holding you like this
Eu ainda estaria abraçado com você
And all those fairytales are full of shit
Todos aqueles contos de fada são cheios dissoTodos aqueles contos de fada são cheios de bobagens
One more fucking love song i'll be safe
Mais uma música idiota de amor e estarei bem

Now i'm at a payphone...
Agora estou num telefone público...

Now fuck that shit
Agora dane-se
I'll be right here spending all this money while you sitting round
Eu estarei exatamente aqui gastando todo esse dinheiro enquanto você está por aí
Wondering why wasn't you who came out from nothing
Imaginando porque não foi você que veio do nada
Made it from the botton
E fez tudo do fundo do coração
Now when you see me i'm struting
quando você me ver, estarei caminhando
And all of my cause a way to push up a button
E tudo porque fui eu quem apertei o botão do fim
Telling me the chances I blew up or whatever you call it
Agora você me fala das chances que desperdicei ou seja lá como você chama
Switched the number to my phone
Troquei o número do meu telefone
So you never can call it
Assim você nunca mais vai me ligar
Don't need my name, or my show
você não precisa ver meu nome, nem me ver
You can tell it i'm ballin'
Você pode até dizer que estou brincando
Shish, what a shame coulda got picked
Droga, que vergonha, você poderia ser a escolhida
Had a really good game but you missed your last shot
Você jogou bem mais perdeu seu último tiro
So you talk about who you see at the top
Aí você fala sobre quem está na melhor parte
Or what you could've saw
Ou sobre quem poderia estar
But sad to say it's over for it
E é triste dizer que tudo acabou
Phantom roll out valet open doors
Os fantasmas não podem abrir as portas
Where's the car way, got what you was looking for
Onde está o carro que você estava procurando?
Now ask me who they want
Agora pergunte onde estão todos
So you can go take that little piece of shit with you
Você pode levar essas porcarias com você

I'm at a payphone trying to call home
Estou num telefone público tentando ligar pra casa
All of my change i've spent on you
Gastei todo o meu trocado com você
Where are the times gone baby
Onde está o tempo que desperdicei, querida?
It's all wrong, where are the place we made for two
Está tudo errado, onde está o lugar que construímos pra nós dois?

If happy ever after did exist
Se felizes para sempre existir
I would still be holding you like this
Eu ainda estaria abraçado com você
And all these fairytales are full of shit
Todos aqueles contos de fada são cheios de bobagens
One more fucking love song i'll be safe
Mais uma música idiota de amor e estarei bem

Now i'm at a payphone...
Agora estou num telefone público...

Imagens para admirar


Dizem que uma linda imagem pode mudar nosso dia, nosso humor. Então que tal imagem e poesia?
 "Dois e Dois são Quatro"
Gostou da imagem?
Veja mais em:  http://www.maisqtop.com/2011/08/lindas-e-maravilhosas-imagens-ao-redor.html 

Como dois e dois são quatro
Sei que a vida vale a pena
Embora o pão seja caro
E a liberdade pequena
Como teus olhos são claros
E a tua pele, morena
como é azul o oceano
E a lagoa, serena

Como um tempo de alegria
Por trás do terror me acena
E a noite carrega o dia
No seu colo de açucena

- sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade pequena.
Ferreira Gullar


Tema de Redação - Cidades: Como habitá-las


Em nossa última aula conversamos sobre  a importância do tema  da reforma no espaço urbano. O tema alcança importância por ter sido alvo de discussão na  Rio + 20, por estarmos realizando  reformas  substanciais  em nossas  cidades para recebermos as Olimpíadas e  Copa. Eis  algumas  questões pertinentes  quando pensamos nesse tema:
1.       O Brasil tem um histórico de falta de planejamento do seu espaço urbano e, esses não passaram por reformas pensando  nas  comunidades  que  vivem na cidade.
Ex:  A reforma no Rio de  Janeiro do  século XIX para a chegada da família Real a Reforma do século XXI para receber as Olimpíadas.
2.       Sobre as  favelas lembrar o processo de  criação no Brasil e que o processo de entrada do Estado nessas  comunidades não é tão  simples por questões de  diferentes comunidades com diferentes históricos.
3.       A  Favela não é  um fenômeno somente do Brasil

A  proposta tem suas  bases no tema de  redação da UFF 2012  e a sugestão é produzir um texto copiando as partes do texto debaixo. É uma excelente  forma de  ampliar a aprendizagem da  construção do texto.
Vamos em frente?

Cidades: como habitá-las?
Proposta:
Elaborar texto dissertativo a partir de recortes desses textos inspiradores.


O modelo de crescimento urbano que vigora na maior parte dos países com acelerado crescimento é insustentável. Está marcado por processos como a apropriação privada da terra e a remoção forçada de populações, especulação imobiliária, altas densidades, acentuada desigualdade socioterritorial, e priorização do automóvel
No século XXI não é mais possível tratar do desenvolvimento sustentável sem enfrentar de maneira consistente a questão urbana e seus impactos socioambientais. A afirmação parece óbvia aos olhos de qualquer observador atento ao que acontece no planeta Terra e, embora não tenha passado despercebida para os negociadores da ONU encarregados de preparar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, na Rio+20 esse tema não deverá ter o destaque necessário.
Para os que acreditam que esse tema precisa ganhar maior importância na agenda ambientalista em nível planetário e na agenda da reforma urbana em nível nacional, a mobilização da sociedade civil na Cúpula dos Povos e nos Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável passa a ser ainda mais fundamental. O momento é uma oportunidade ímpar para articular essas agendas entre os movimentos sociais urbanos e ambientalistas, buscando superar falsos conflitos e dar um passo essencial para que o Brasil e, no futuro, os Estados integrantes da ONU sejam levados a assumir compromissos concretos para tornar nossas cidades mais sustentáveis.
 É preciso conceituar a sustentabilidade urbana no âmbito da agenda ambiental brasileira, e, como parte integrante do direito à cidade, esse conceito precisa se articular com o ideário da reforma urbana. Trata-se de um desdobramento do esforço realizado no último ano para introduzir a questão urbana no Ministério do Meio Ambiente e, em consequência, dar mais protagonismo ao tema na contribuição brasileira para o documento oficial da Rio+20.
(....)
A abordagem é totalmente insuficiente para tratar o quadro de insustentabilidade que vigora nas cidades, sobretudo nos países pobres, que passam por um acelerado processo de crescimento urbano gerado pela intensa migração campo-cidade. A população urbana mundial cresce de modo acelerado, tendo superado em 2011, pela primeira vez na história da humanidade, os habitantes das zonas rurais. Prevê-se que, até 2050, 70% da população mundial more em cidades. A maior parte desse contingente populacional vive no que Mike Davis chamou de “Planeta Favela”.
O Brasil é um país de dimensão continental, que apresenta uma das mais baixas densidades demográficas brutas do mundo e onde, é bom dizer, a situação não é tão grave como em outros países emergentes e pobres. Concentrado em uma pequena parcela do território, esse processo urbano convive com fortes impactos socioambientais. Em 2010, 85% da população brasileira (165 milhões de pessoas) vivia concentrada em apenas 0,6% do território nacional. A concentração é tal que 60% da população urbana do país vive em apenas 230 municípios.
O modelo de crescimento urbano que vigora na maior parte dos países com acelerado crescimento, como o Brasil, é insustentável do ponto de vista socioambiental. Está marcado por processos urbanos e econômicos como apropriação privada da terra e remoção forçada de populações, especulação imobiliária, altas densidades com ocupação horizontal nos assentamentos humanos precários, acentuada desigualdade socioterritorial, e priorização do automóvel − elementos que provocam fortes impactos ambientais.
Esses processos criam graves consequências para a qualidade de vida humana das cidades, como ausência de esgotamento sanitário e poluição dos cursos de água; destinação final dos resíduos sólidos em lixões de onde milhares de catadores, em condições subumanas, retiram sua sobrevivência; contaminação do solo, subsolo e recursos hídricos com substâncias químicas persistentes, gerada pelo processo produtivo; carência de espaços públicos; depredação de áreas verdes e violação da proteção permanente aos cursos de água e nascentes; contaminação do ar e a inevitável repetição de desastres naturais de diferentes tipos.
É desnecessário dizer que as populações mais pobres e frágeis são as que sofrem mais intensamente os problemas ambientais gerados por esse processo urbano, como são os “desastres naturais”.
A agenda brasileira de sustentabilidade urbana
O Brasil, como potência ambiental, não pode deixar de priorizar a agricultura familiar sustentável e temas ambientais “clássicos”, como a proteção às florestas, à biodiversidade, aos biomas e aos recursos hídricos, o patrimônio genético, o combate ao desmatamento e a recomposição das Áreas de Proteção Permanente (APPs) no meio rural. Mas não podem mais ser ignoradas a chamada agenda “marrom” e a sustentabilidade urbana no rol das preocupações ambientais. Não há como desconsiderar que o lixo e o esgoto são dois dos maiores problemas ambientais do país.
Nesse sentido, desde 2011 o Ministério do Meio Ambiente vem buscando construir uma agenda nacional de sustentabilidade urbana. Fundamentada em oito eixos, ela poderia ser uma base referencial para um tratamento mais aprofundado do tema “cidades sustentáveis” na Rio+20.
É interessante notar que, até então, os temas urbanos que vinham sendo tratados no Ministério do Meio Ambiente (MMA) estavam restritos basicamente àqueles que constaram dos compromissos firmados no documento final da Eco-92, ou seja, manejo ambientalmente saudável dos resíduos sólidos, das substâncias químicas tóxicas e dos resíduos perigosos e radioativos (termos utilizados nos capítulos 19 a 22 da Agenda 21), o que ressalta a importância daquela conferência.
 Além de resíduos sólidos e segurança química, a agenda nacional de sustentabilidade urbana inclui temas como qualidade de vida nas cidades, qualidade do ar, mobilidade urbana sustentável, manejo das águas pluviais e drenagem urbana, áreas verdes e APPs urbanas, construção sustentável e planejamento e gestão ambiental urbana. Para que a Rio+20 pudesse dar um passo decisivo na definição de compromissos relacionados com cidades sustentáveis, seria necessário tratar com profundidade cada um desses temas, com os países se comprometendo a estabelecer estratégias, indicadores e metas para enfrentá-los.
Em todos os eixos de sustentabilidade é possível definir metas progressivas, de modo a gerar mudanças planejadas e ordenadas em nossas cidades.
Nabil Bonduki é doutor em Estruturas Ambientais Urbanas, professor de Planejamento Urbano pela FAU-USP e consultor em Políticas Urbanas e Habitacionais. Foi vereador em São Paulo e relator do Plano Diretor Estratégico na Câmara Municipal.
Entrevista:
PABLO J. FARIAS – Promover oportunidades, inclusão e mobilidade econômica para todos os habitantes não é apenas a solução ideal: é fundamental para a prosperidade econômica e para a competitividade de uma cidade. Construir cidades justas, a longo prazo, é do interesse de todos, não apenas dos que estão observando de fora. Estamos tentando demonstrar isso para ganhar a atenção global. A urbanização oferece uma grande oportunidade de consolidar avanços econômicos e construir competitividade em países que estão atravessando transformações econômicas e sociais. Mas é preciso transferir o foco: em vez de privilegiar os interesses do mercado, deve-se investir em oportunidades econômicas para as comunidades urbanas e na criação de uma classe média. Em última instância, esse será o aspecto determinante do sucesso das cidades.
Necessitamos desenvolver novas práticas de urbanização que tornem as cidades mais competitivas e fortaleçam as oportunidades para a população de baixa renda. As cidades definem suas oportunidades ao unir comunidades com diferentes fortalezas. Cidades justas carecem de melhores práticas de zoneamento, que permitam o acesso à moradia em áreas onde também estejam presentes oportunidades econômicas, sistemas de transporte, educação e saúde. Além disso, necessitamos de inovações do mercado que possam regularizar postos de trabalho e moradias irregulares.
DIPLOMATIQUE – Empresas são o motor da economia, e geralmente as relações que estabelecem com o território seguem a lógica de sua reprodução, e não dos interesses da área em questão. Como estabelecer novas e inovadoras parcerias público-privadas quando a finalidade é apenas desenvolver um território justo e sustentável?
PABLO J. FARIAS – Expandimos o uso de ferramentas financeiras para além do desenvolvimento de infraestrutura afinada com os interesses empresariais. Empresas requerem força de trabalho estável e bem treinada. À medida que a economia se tornar integrada globalmente, será impossível para as empresas levar em conta apenas o terreno barato e os subsídios públicos para se estabelecerem em um lugar. A competitividade estará ligada ao sucesso de sua força de trabalho e ao desenvolvimento de comunidades prósperas que consolidarão a demanda do mercado local. Esse modelo requer comunidades bem-sucedidas, onde as famílias e seus bens estejam em segurança, os serviços de educação e saúde contribuam para promover uma força de trabalho competitiva e as riquezas sociais e culturais colaborem para gerar uma identidade mais forte e um comprometimento em compartilhar as riquezas.
Cidades justas não são melhores apenas para os cidadãos, mas também para os negócios. Cidades justas criam ambientes que podem deslanchar o empreendedorismo, expandir os microempreendimentos e tornar o trabalho mais sustentável. Nas cidades justas, os trabalhadores estão mais perto de seu trabalho, e os consumidores, mais perto do comércio.
....
Parte essencial do processo de busca da sustentabilidade é o redesenho das cidades. Elas precisam ser repensadas. A mudança demográfica, com o amadurecimento das populações, pessoas de mais de 70 anos de idade em pleno vigor físico e intelectual, e a intensa urbanização das últimas décadas, requer a reprogramação dos espaços urbanos. Nesse processo, é fundamental que as cidades sejam reconciliadas e integradas com a geografia natural.
Um centro confortável e revitalizado, com espaços de convivência apropriados, com esquinas e praças recuperadas como pontos de encontro.
Flexibilidade e adaptabilidade. É importante que as cidades abandonem os formatos fixos e sejam pensadas de modo a que possam se reorganizar espacialmente de acordo com necessidades determinadas por fenômenos climáticos e outros eventos físicos como terremotos ou vulcões. Elas precisam ganhar resiliência.
Bairros menores e autosuficientes ajudam a aumentar o bem estar e a reduzir a pegada de carbono das cidades. Telhados verdes, como controles orgânicos de temperatura e sorvedouros de carbono, que podem ser usados também para abastecer a vizinhança com verduras e legumes. Condomínios como unidades autosustentáveis, integradas à cidade, não como bunkers para isolar os ricos do resto da população.
Políticas claras e abrangentes para coleta e tratamento de lixo e de resíduos sólidos, saneamento completo e gestão das águas (proteção, tratamento, coleta, economia, reuso).
Esse conjunto básico de critérios me parece de enorme bom senso. Ele envolve investimentos vultosos, mas são investimentos muito dinâmicos que geram muito emprego verde, muita renda de fontes sustentáveis e bem-estar.