Antes de mais nada queria que vocês refletissem sobre esse
poema:
A caminho com Maiakovski
(Bertolt Brecht)
(Bertolt Brecht)
Na segunda, já não se escondem.
Pisam as flores, matam o nosso cão e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo o nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
A prova produzida pela AOCP é o arrancar da voz de nossa garganta. Quero
saber se vocês ficarão mudos.
Tudo começou quando a prova da UESC
do ano passado trazia explicitamente um
erro na questão aberta. Eu fui, no dia
seguinte, à revisão de véspera e conversei
com vocês. Entrei com recurso e pasmem: Nenhum de vocês se importaram:
Vejam o texto: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4411087477934633297#editor/target=post;postID=3362543308300308950
Depois saiu no Estado de São Paulo sobre outra
questão:
E o que aconteceu? Nada.
Então veio o calendário falta de
respeito 2011:
Enem assumido como alternativa em cima da hora. Quem foi lá na
reunião do Consepe? Eu e Dorival Filho. Eu falei, mas quantos alunos estavam
lá? Os universitários brigando para garantir suas refeições. Vocês não foram lá
brigar por suas vagas.
Enem nacional é uma piada – Prova que vaza, correção questionada. E
não houve nenhuma. Nenhuma paralização de nossa parte.
Uesc muda empresa com menos de 60 dias para processo sem anúncio ou
explicação oficial - O que fizemos a
respeito? Nada. Afinal ela pode. É licitação não é mesmo?
Se ela pode então recebam : Uma prova
de literatura que explicitamente desrespeita a proposta de leitura da
universidade. Questões abertas que me permitam – nem preciso pedir permissão.
Alguém aqui dúvida de minha competência? 100 mil acessos de leitores, 3 mil
alunos e o que? E a metade da UESC formada
por alunos meus? - Uma vergonha.
E prova de história? E a prova de
física?
A questão é: Você têm 24 horas para
entrarem com recursos. Farão? Ou vão comentar e curtir no face numa revolta
virtual.
Não sei.
Mas precisava dizer que a minha
parte é feita. Mas não sou eu quem desisto da luta. Só não acredito em
revolução de uma só bandeira. O que vocês quiserem eu quero.