Tema
6 – Doenças do século e os avanços da medicina
Bia Alcântara
Por médicos clarividentes
A mudança é a lei.
Tendo em vista tal égide darwiniana, muitas foram as transformações na Medicina
ao longo por perpassar histórico. Dessa forma, os mesmo avanços que
proporcionaram à população uma melhor e duradoura vida são os geradores de novos desafios para garantir o fundamental direito cidadão à vida. Dessa forma,
aliando tecnologia e humanização, médicos do século XXI convivem com a odisseia de buscar novas e revolucionárias curas para os males da nova Era.
Desde a cura regida pela magia e religiosidade ao
diagnóstico humanista de Hipócrates,
a medicina constrói as ferramentas para potencializar a arte de salvar.
Portanto, a capacidade atual de prolongar a expectativa de vida,
descobrir melhores tratamentos para vorazes doenças como o câncer, AIDS e
Parkison é conseqüência de uma evolução e revolução constante da esfera médica.
Entretanto, a necessidade desses avanços não se esgota, visto que a
contemporaneidade ainda convive com o desafio de acabar com os novos males.*
As mudanças causadas
pela Era do capitalismo globalizado e a crise de valores ético-morais
contribuem para o surgimento de males característicos da pós-modernidade. Nesse bojo, dos distúrbios
alimentares, causados pela busca de adequação aos padrões de beleza, à
depressão, típica da desilusão diante de um mundo em que as relações são
liquidas e distantes da ética social. A cada conjuntura histórica a comunidade médica precisa avançar
no diagnóstico e tratamento para
garantir saúde e cura do ser humano.
Para além disso,
Antoine de Saint-Exupery apregoava que é preciso dar um passo e ainda outro no
intuito de projetar, a partir do presente, perspectivas de um futuro melhor. Já
que a mudança é uma característica inerente da humanidade, cabe aos
missionários da saúde se adequar aos novos contextos e buscar sempre formas
clarividentes de atender às necessidades dos assistidos.