domingo, 31 de março de 2013

Aprendendo a fazer textos com Questões Discursivas INEP 2013


Alguns alunos tem nos procurado para falar  sobre a dificuldade de escrever textos com recortes específicos como faz o ENEM. Uma boa forma de treinar para esse tipo de modalidade é fazendo questões discursivas em formato de redação. Segue baixo duas questões propostas pelo INEP com as redações modelo feitas por Orlando Júnior. Aproveite. Ele  é  um escritor Nota mil!!!!!
(INEP – 2013) QUESTÃO DISCURSIVA 1
As vendas de automóveis de passeio e de veículos comerciais leves alcançaram  340 706 unidades em junho de 2012, alta de 18,75%, em relação a junho de  2011, e de 24,18%, em relação a maio de 2012, segundo informou, nesta  terça-feira, a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores  (Fenabrave). Segundo a entidade, este é o melhor mês de junho da história do  setor automobilístico.
Disponível em: . Acesso em: 3 jul. 2012 (adaptado).

Na capital paulista, o trânsito lento se estendeu por 295 km às 19 h e superou  a marca de 293 km, registrada no dia 10 de junho de 2009. Na cidade de São  Paulo, registrou-se, na tarde desta sexta-feira, o maior congestionamento da  história, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Às 19 h, eram  295 km de trânsito lento nas vias monitoradas pela empresa. O índice superou  o registrado no dia 10 de junho de 2009, quando a CET anotou, às 19 h, 293 km  de congestionamento.
Disponível em: . Acesso em: 03 jul. 2012 (adaptado).

O governo brasileiro, diante da crise econômica mundial, decidiu estimular a venda de automóveis e, para tal, reduziu o  imposto sobre produtos industrializados (IPI). Há, no entanto, paralelamente a essa decisão, a preocupação constante  com o desenvolvimento sustentável, por meio do qual se busca a promoção de crescimento econômico capaz de  incorporar as dimensões socioambientais.

Considerando que os textos acima têm caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo sobre sistema de
transporte urbano sustentável, contemplando os seguintes aspectos:
a) conceito de desenvolvimento sustentável; (valor: 3,0 pontos)
b) conflito entre o estímulo à compra de veículos automotores e a promoção da sustentabilidade; (valor: 4,0 pontos)
c) ações de fomento ao transporte urbano sustentável no Brasil. (valor: 3,0 pontos)

TEXTO MODELO


O princípio
Desde a formação da Roma Antiga até as cidades remodeladas pelas Revoluções Industriais, os dilemas urbanos persistiram e se agravaram, de tal forma, que tornaram a dinâmica urbana contemporânea insustentável. Nessa perspectiva, o tráfego urbano desponta como um dos graves problemas hodiernos a serem superados e que só tendem a piorar com o passar do tempo. Mesmo assim, a era pós-moderna reúne as condições adequadas, que são capazes de viabilizar o desenvolvimento de cidades mais justas e sustentáveis.
De transportes coletivos ineficazes aos engarrafamentos dantescos das megalópoles, torna-se essencial que os indivíduos apreendam que os problemas urbanos estão conectados. Desse modo, para solucioná-los, torna-se essencial aliar o conhecimento atual a muita criatividade, tal premissa é fundamental para a sociedade contemporânea rumo à sustentabilidade urbana. Contudo, a cidade de Seul (Coréia do Sul), através do Rodízio Solidário no qual o motorista participante recebe incentivos fiscais e vagas grátis em estacionamentos, tem mostrado como políticas sustentáveis de tráfego urbano podem ser postas integralmente em prática, desde que haja uma aliança consolidada entre os cidadãos e seus representantes.
No despontar da pós-modernidade, o homem hodierno encontra-se imerso em uma sociedade capitalista que estimula o consumismo voraz ao associá-lo como sinônimo de felicidade pessoal. Seguindo essa perspectiva, só no mês de dezembro, a venda de motocicletas cresceu cerca de 25% em 2012, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, o que representa que os valores capitalistas são grandes inimigos da sustentabilidade. Tendo em vista tal égide, o desenvolvimento sustentável precisará romper com os ditames contemporâneos, a fim de propagar os ideais de que é possível crescer, inovar e, mesmo assim, respeitar o direito das futuras gerações em aproveitar as mesmas oportunidades que não geração possui.
Para além disso, Albert Schweitzer já apregoava que o mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de dominarem a si mesmos. Diante dessa conjuntura, os dilemas urbanos se agravaram, visto que, a contemporaneidade tornou-se a difusora de ideais individualistas. Logo, para que um caminho rumo à sustentabilidade seja construído será preciso que a sociedade civil, propulsionada pelo Estado que tem caráter abarcativo, apreenda e difunda o princípio de que as cidades são feitas por pessoas e para pessoas, assim, para que aquelas mudem, é essencial que estas se transformem primeiro.

(INEP – 2013) QUESTÃO DISCURSIVA 2
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define violência como o uso de força física ou poder, por ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade, que resulte ou possa resultar em sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação. Essa definição agrega a intencionalidade à prática do ato violento propriamente dito, desconsiderando o efeito produzido.
DAHLBERG, L. L.; KRUG, E. G. Violência: um problema global de saúde pública. Disponível em: . Acesso em: 18 jul. 2012 (adaptado).


A partir da análise das charges acima e da definição de violência formulada pela OMS, redija um texto dissertativo a  respeito da violência na atualidade. Em sua abordagem, deverão ser contemplados os seguintes aspectos:
a) tecnologia e violência; (valor: 3,0 pontos)
b) causas e consequências da violência na escola; (valor: 3,0 pontos)
c) proposta de solução para o problema da violência na escola. (valor: 4,0 pontos)



Redação Modelo
A evolução do espetáculo
Dos conflitos pré-históricos com lanças e pedras até os computadores hodiernos convertidos em instrumentos de guerra ou agressão moral, a violência co-evoluiu com a humanidade. Contudo, no perpassar histórico, a violência tem apresentado novas formas de expressão segundo o meio sociocultural em que ela se encontra correlacionada. Sendo assim, torna-se notável o agravamento de um dilema histórico e a perpetuação deste, visto que, diante de tantas mutações em seu cerne parece uma utopia encontrar uma solução.
A sociedade do caos, consolidada no século XXI, configura-se como fruto da “Cyber-era”, em que  a alienação tecnológica impera sobre a essência do ser e o relativismo de valores deturpa a noção de certo e errado de acordo com os preceitos éticos e morais. Além disso, a diminuição das fronteiras e o acesso à informação instantânea, propulsionados pela globalização, propiciam a difusão do “cyber-bulling” e da violência em tempo real em uma sociedade que se apóia na tecnologia como guia de sua vida. Logo, a pós-modernidade tem apresentado novas faces da violência, nas quais a agressão pode ser à distância e não significa que seja menos dolorosa e, além disso, da casa à escola, são poucos os lugares seguros.
Para Jean Paul Sartre, a violência faz-se passar sempre por uma contraviolência, quer dizer, uma resposta à agressão alheia. Diante dessa conjuntura, a sociedade hodierna se sustenta nessa paradoxal e cruel perspectiva que permite, assim, a perpetuação de um espetáculo de dor. Uma vez que, até na escola, que seria um espaço de socialização e propagação de ideais de respeito aos direitos humanos básicos, a violência conseguiu se permear e, assim, tem gerado traumas psicossociais e físicos que podem perdurar toda a vida do jovem ou da criança.
Para além disso, Milton Santos já apregoava que nunca houve, no curso histórico da humanidade, condições tecnológicas, científicas e culturais tão adequadas para a formação de um mundo da dignidade humana. Apesar disso, em tempos de “Cyber-era”, nenhum caminho rumo à paz, em todos os meios, fora avistado ou construído. Assim sendo, a história constatou que o “homo-sapiens” é violento em sua essência e, por conseguinte, evoluiu com isso.


quinta-feira, 21 de março de 2013

Não haverá redação em 2014 no Enem? Orlando Júnior prova que Aloísio Mercadante não vai deixar


Em tempos de  culto aos erros da redação do ENEM preocupa-me o quanto isso tem tomado proporção e importância. De redação com  receita de Miojo ao hino do Palmeiras ( se ainda fosse do Corinthians diriam que foi de um aluno meu), estamos vivendo a era de que escrever errado é garantia de passar. Errado quem propaga, errado quem acredita. Eu não vi um milhão de redações erradas em suas correções. E, sei que o processo de correção é feito com margens de erros. O problema é a margem tem se tornado a essência. 
Para diminuir essas máximas que querem tornar desimportante a avaliação redação no processo, única capaz de medir, de fato, o grau cultural e conhecimento de leitura e língua eu vou mostrar a vocês redações de meus  queridos alunos que são nota mil e sabem que nem receita da caviar garante o conhecimento que se adquire quando se saber ler e escrever mundos. 

Quando ouvimos por aí que o Enem não terá redação em 2014 eu não tenho medo algum porque sei que Aloísio Mercadante não  sonha com um país de analfabetos, mas letrados, inclusive digitais. 
E que reconhece o peso de alunos que escrevem como Orlando....


Essas  são de Orlando Júnior Mil na UESB e mil na UNEB - Começará seu caminho para medicina  em 2013...amanhã tem mais....



Pela essência do ser humano

                A contemporaneidade se consolidou com base em uma ótica capitalista, que valoriza a superficialidade, a instantaneidade e a relativização de valores em detrimento da crítica e da reflexão. Sendo assim, a sociedade hodierna é impulsionada a uma cultura de massificação que manipula os indivíduos para privilegiar um seleto grupo. Diante dessa conjuntura, a informação, por ser pouco debatida pelos indivíduos e, assim, mais rápida de ser adquirida, tem subjugado o conhecimento, este que é fruto de debate e estudo aprimorado.
                O homem pós-moderno usa as salas de bate-papo virtuais em substituição às Academias Literárias do século XVII e XVIII ou à Escola de Sagres do século XV, contudo o primor pelo conteúdo e pela reflexão não foi devidamente mantido. Visto que, enquanto, nos séculos passados, se discutia uma nova forma de se fazer poesia ou novos eventos e estratégias que revolucionariam o curso histórico da humanidade, hodiernamente as redes sociais, com poucas exceções, tornaram-se espaços para observar o comportamento alheio ou de puro entretenimento. Diante dessa conjuntura, é perceptível o pequeno espaço ocupado pelos jornais e rádios, que se dispunham promoverem debates e reflexões sobre sociedade, e o pouco interesse dos cidadãos nesses meios midiáticos.
                Para Milton Santos, a globalização é regida segundo os interesses de um restrito grupo de grandes corporações internacionais, o que configura um globalitarismo. Tendo em vista tal égide, as culturas locais tendem a ser anuladas, pois o indivíduo pós-moderno está atônito diante do intenso “bombardeio” de informações no seu cotidiano, o que o leva a ser facilmente manipulado e, por conseguinte, propicia a padronização ideológica. Partindo dessa premissa, a memória histórico-cultural encontra-se ameaçada por essa lógica capitalista, uma vez que, até os espaços culturais, como galerias de arte e saraus, definem sua programação de acordo com o patrocínio da empresa que recebem, ou seja, até a cultura, que é a livre representação identitária, tem sido subjugada pelo capitalismo que se perpetua na sociedade contemporânea.
                Para além disso, José Saramago apregoava que o homem é fisicamente um corpo, mas em essência uma memória. Desse modo, o indivíduo pós-, ao permitir a simples propagação e absorção da informação sem uma reflexão crítica, tem ameaçado a perpetuação de princípios e do conhecimento histórico-cultural, necessários à formação da identidade das futuras gerações. Nessa perspectiva, cabe também ao Estado, por seu caráter abarcativo, a disseminação das múltiplas formas de arte e expressão nos espaços culturais consolidando, assim, a premissa de que o futuro precisa da memória do passado.

Orlando Júnior (vestibular UESB 2013)

Por uma essência universal

De Neil Armstrong e sua chegada à Lua aos exoplanetas contemporâneos, a humanidade encontra-se imersa em um curso histórico repleto de rápidas mudanças propiciadas pela evolução da ciência e da tecnologia. Tendo em vista tal égide, creio na possibilidade de se formar um novo mundo mais humano, digno e justo, uma vez que, na Terra não conseguimos alcançar tal feito. Assim sendo, aliando sonho, ciência e o espírito de coletividade, eu me candidato a ir morar em outro planeta habitável na busca por sociedades menos desiguais.
Para Milton Santos, a Terra encontra-se segregada entre aqueles que não comem e entre os outros que não dormem temendo a revolta dos que não comem. Essa realidade terráquea não poderia ser aceita no novo planeta, visto que, o mesmo, por ser uma perspectiva organizacional inovadora, necessita do máximo de estabilidade sociopolítica que deve ser alcançada através de uma sociedade funcional e igual. Uma vez que, a desigualdade de direitos só tende a promover conflitos como aqueles que ocorrem entre o MST(Movimento dos Sem Terra) e os latifundiários, e entre a Palestina e Israel.
Diante dessa conjuntura, viso a democracia aliada a uma cidadania plena como o melhor sistema político a ser adotado, para que assim não haja a formação de abismos sociais e culturais tão corriqueiros na Terra. Partindo dessa égide esse novo mundo não teria nem um Estado opressor, como a China, ou populista, como a Venezuela, e nem um ineficaz na aplicação das leis, como o Brasil, ou que associe a felicidade da nação ao consumo, como ocorre nos Estados Unidos. Logo, rompendo-se com todos esses estereótipos estabelecidos seria plenamente viável a construção de uma civilização estável e com um Estado que defenda o bem-estar social, tal qual acontece na Suíça e na Noruega.
Para além disso, José Saramago já apregoava que somos fisicamente um corpo, mas, psicologicamente, uma memória. Seguindo tal premissa, enxergo as vivências da Terra como precedentes de transformações ideológicas e sociais profundas, isto é, devemos apreender que os erros cometidos no mundo no qual vivemos não devem se perpetuar em outro planeta ou este também imergirá no caos. Desse modo, entendo que podemos ser perfeitamente universais, sem abandonar o que somos na essência: humanos, eternos sonhadores.
Orlando Júnior ( vestibular UNEB 2013)







                 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Medicina na Bahia


A Bahia ganhará novos cursos de Medicina mediante consórcio firmado por três universidades federais no Estado: a Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSBA) e a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOBA) – as duas últimas estão sendo criadas por comissões constituídas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).  A definição do consórcio foi concebida durante o Seminário de Planejamento Estratégico do Programa de Expansão dos Cursos de Medicina que aconteceu esta semana e definiu que as três universidades vão oferecer programas em regime de ciclos, com entrada única pelo Bacharelado Interdisciplinar em Saúde. Outros programas nas universidades federais (UNIVASF e UFBA) e estaduais (UESC, UNEB, UEFS, UESB) poderão integrar o consórcio a qualquer momento. 

Para ingressar no Curso de Medicina, o aluno deverá cursar, durante três anos, um Bacharelado Interdisciplinar (BI) nas respectivas áreas de saúde: Estudos sobre Saúde-Doença-Cuidados; Estudos em Saúde Coletiva e Estudos em Biologia Humana.  Após o BI, o aluno progredirá para o curso de Medicina que, no regime de ciclos, terá duração mínima de 4 anos. 

Leia mais em: https://www.ufba.br/



terça-feira, 19 de março de 2013

Gabriel Gomes ensina a usar Física na Redação e Mara Rute aprova!



O  Aluno Gabriel Gomes fez uma  redação nota mil provando que uma redação é espaço para colocar o que se sabe, no caso dele, física. 
A ideia de que não escrevo porque não tenho ideias ou não conheço o assunto não existe. Aprenda a inovar!!!!!! 


A Física do Brasil

            A força e o deslocamento são fatores pré-requisitos para a realização de trabalho e produção de energia. Assim como na Física, a “Máquina Brasil” depende das transformações exercidas pelas forças sociais no seu perpassar histórico a fim da garantia, produção e manutenção dos atuais conceitos de política, cultura e cidadania. No entanto, pontos-de-vista se divergem em relação às ferramentas que garantem a constituição desse Brasil contemporâneo, na qual a política da cordialidade sobrepõe-se às noções de meritocracia.     

Em geral, costuma-se justificar as deficiências do país a partir do legado de sua colonização. De fato, a desordem política e econômica imposta pelos portugueses, que deixaram como herança a repressão ao negro e a má formação das cidades, evidencia o estopim dos problemas sociais brasileiro, mas não justifica a manutenção dos mesmos. Nessa perspectiva, os escândalos de corrupção envolvendo governantes, constantes na contemporaneidade, denotam a degeneração de um país que corrompe a sua ética, relativizando as noções do que é certo ou errado.

Em contrapartida, ainda existem aqueles que prezam pela legitimidade dos seus atos e repudiam a política da cordialidade. O atual Presidente do Supremo Joaquim Barbosa é exemplo dessa manifestação a favor da meritocracia, quando menciona “cordial surge não pela imoralidade mas pelo excesso de emoção em detrimento da racionalidade”. Assim, o  estereótipos de um Brasil cordial finda-se quando um brasileiro decide proclamar a honestidade e não a fragmentação de valores.

Segundo Carnot, é impossível a criação de uma máquina na qual todas as suas forças sejam totalmente revestidas em energia. Desse modo, a Máquina Brasil não deve ser operada pautando-se nas suas forças negativas no deslocamento do tempo, mas de forma a se obter sua potência máxima sem a perda de valores éticos e morais.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Jackson Lessa fará uma aula memorável no curso da prof. Mara Rute



Terça (19) e Quarta (18) de março, o professor Jackson Lessa fará uma aula memorável  para suprir uma  necessidade  importante na redação: atualidades. 
O objetivo da aula é construir  bases sólidas para um texto consistente. 

Segundo o dicionário Houaiss atualidades é 
substantivo feminino
1     qualidade ou estado do que é atual
2     o momento ou a época presente
Ex.: problemas econômicos da a.
3     o estado de coisas, a circunstância do momento presente
Ex.: a a. política
4     qualidade do que oferece interesse atual
Ex.: revistas de a.

A  atualidade que  vem da TV não constrói senso crítico ou visão de mundo, por isso amanhã os alunos farão: 

Um giro pelo planeta com um olhar  crítico. Ficarão  de olho no que se passa pelo Brasil ...  aprenderão  como  continuar atualizado..... e temas  que deverão estudar para provas no meio da ano  como da Bahiana. 

Imperdível.... mas os alunos de  Conquista e Salvador também terão a visita ilustre do professor. E, claro que os alunos que  acompanham o blog terão acesso as  dicas!!!!!!
Aguardem!

domingo, 17 de março de 2013

Interpretação de Texto e Tema de Redação da obra o Pequeno Príncipe

Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 8.
(...)
E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? Perguntou o principezinho. Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o príncipe, estou tão triste.
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer “cativar”?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa “criar laços...”
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa.
- Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...
Mas a raposa voltou à sua ideia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que serão diferentes dos outros. O dos outros me faz entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então será maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa então se calou e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! Disse ela.
- Bem quisera disse o príncipe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. O homem não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me! Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.
E continuou:
- Mas tu não deves esquecer. “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.
Autoria de Antoine de Saint-Exupèry - retirado do livro “O Pequeno Príncipe”

1. (UFSCAR) Segundo a explicação da raposa, assinale a alternativa que tem o mesmo sentido de “cativar”.
a) Ficar triste quando alguém vai embora.                                 b) Convencer alguém a fazer algo.
c) Lembrar-se de alguém quando estiver triste.                      d) Esquecer-se de alguém.                             e) Tornar-se amigo de verdade de alguém.

2. (UFSCAR)No conjunto do texto percebe-se que o seguinte trecho: “O dos outros me faz entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música” faz referência
a) ao sol.        b) ao barulho dos passos.          c) ao aborrecimento.       d) à amizade.              e) à vida.
3. Em um texto as palavras podem ser usadas com o seu significado literal: o significado do dicionário. Algumas vezes podemos usar palavras com seu sentido figurado ao invés de seu sentido literal, ou seja, o sentido do termo no texto se relaciona indiretamente com o sentido literal.
Das alternativas abaixo, assinale aquela que possui um termo que foi usado com sentido figurado.
a) Serás para mim o único no mundo.       b) Vem brincar comigo, propôs o príncipe...
c) Minha vida é monótona...                       d) mas eu não tenho tempo...                                e) os homens não têm mais amigos
4. Ao final deste trecho, percebe-se que
a) o pequeno príncipe tornou-se amigo da raposa.
b) a raposa não se permitiu ser amiga do pequeno príncipe.
c) a raposa não cativou o pequeno príncipe.
d) o maior desejo do pequeno príncipe era ser amigo da raposa.
e) o pequeno príncipe considerou a raposa chata e não quis ser amigo dela.

5. (UFMG – Física) O Pequeno Príncipe, do livro de mesmo nome, de Antoine de Saint-Exupéry, vive em um asteróide pouco maior que esse personagem, que tem a altura de uma criança terrestre. Em certo ponto desse asteróide, existe uma rosa, como ilustrado nesta figura:
Após observar essa figura, Júlia formula as seguintes hipóteses:
I) O Pequeno Príncipe não pode ficar de pé ao lado da rosa, porque o módulo da força gravitacional é menor que o módulo do peso do personagem.
II) Se a massa desse asteróide for igual à da Terra, uma pedra solta pelo Pequeno Príncipe chegará ao solo antes de uma que é solta na Terra, da mesma altura.
Analisando-se essas hipóteses, pode-se concluir que
a    a)       Apenas a I está correta.  b) apenas a II está correta.  c) as duas estão corretas.  d) nenhuma das duas está correta.

Proposta de Redação I
A Obra O Pequeno Príncipe já vendeu mais de 6 milhões de exemplares e ocupa-se de narrar a história de um principezinho originário do asteroide B612 que é encontrado pelo alter ego do escritor francês Saint-Exupéry. Esse menino e o nosso narrador faz interferências pontuais sobre o que "gente grande".
Com base na leitura do livro e nos seus conhecimentos de mundo escreva um texto dissertativo argumentativo sobre as vivências e valores dos homens tomando como base o conceito de cativar, ensinado pela raposa.




Proposta de redação II
Antoine de Saint-Exupéry escreveu O Pequeno Príncipe, que teve repercussão mundial. É um livro, a princípio, voltado para o público infantil, mas que, pelo vasto conteúdo e riqueza de lições, acabou sendo aderido como leitura pelos adultos também. O autor deixa bem claro sua visão sobre os adultos ou as pessoas grandes como usa na referida obra: aqueles que não conseguem enxergar o importante como verdadeiro, mas somente aquilo que é bom materialmente.
Você concorda com o autor? Escreva um artigo de opinião onde fique claro se sua visão é contrária ou igual a do narrador.




Proposta III

A obra o Pequeno Príncipe é produzida com base em muitas simbologias. Com base na interpretação da simbólica desse texto escreva um texto dissertativo argumentativo sobre o assunto:

E se o planeta é pequeno e os baobás numerosos, o planeta acaba rachando. "É uma questão de disciplina, me disse mais tarde o principezinho. Quando a gente acaba a toalete da manhã, começa a fazer com cuidado a toalete do planeta. É preciso que a gente se conforme em arrancar regularmente os baobás logo que se distingam das roseiras, com as quais muito se parecem quando pequenos. É um trabalho sem graça, mas de fácil execução."
E um dia aconselhou-me a tentar um belo desenho que fizesse essas coisas entrarem de uma vez na cabeça das crianças. "Se algum dia tiverem de viajar, explicou-me, poderá ser útil para elas. às vezes não há inconveniente em deixar um trabalho para mais tarde. Mas, quando se trata de baobá, é sempre uma catástrofe. Conheci um planeta habitado por um preguiçoso. Havia deixado três arbustos. . .








Redação de Identidade por Orlando Júnior e Thainá Caló



Da raiz ao fruto

Todo povo tem na sua evolução um certo “sentido”. Este se percebe não nos pormenores de sua história, mas no conjunto dos fatos e acontecimentos essenciais que a constituem. Desta forma, entre séculos de exploração, anos de repressão e com abismos ainda não preenchidos, a nação brasileira busca produzir, no presente, formas clarividentes para um futuro promissor. Visto que, nunca houve condições geográficas e técnicas para a produção de outra realidade como no limiar deste século. 
         O processo de colonização brasileiro acabou por permitir que se esboçasse na identidade do país uma nacionalidade diferente do modelo europeu e relativamente nova em termos sociais. Sem que isso significasse, contudo, autonomia e dinâmica própria para a sociedade em construção e mesmo após a sua independência política. Assim, a formação do Brasil contemporâneo está diretamente ligada às origens da sociedade brasileira, ou seja, está atrelada à colonização e ao seu legado cultural, político e institucional.
A modernização é impedida pela herança histórica que a nação possui, trazendo consigo uma incompatibilidade com o ideal de desenvolvimento democrático e modernizado, evidenciando uma incapacidade de mudança adaptativa as necessidades existentes. Não obstante, o homem político é cordial, transportando as condutas utilizadas na esfera privada para a esfera pública, criando uma série de impasses para a sua configuração, independente, no Brasil, e aponta para a própria fraqueza da organização social e política do país.
A utopia que foi delineada por Thomas Morus e reiterada, nesse século, por Galeano sugere que mesmo que não possamos adivinhar o tempo que virá, temos ao menos, o direito de imaginar o que queremos que seja. No caso do Brasil, mesmo sabendo que não há a possibilidade de mudar o começo, a produção de melhorias no presente pode garantir uma mudança no final.



Seguindo os passos do Aviador
De colônia explorada até alcançar o posto de sexta maior economia mundial, o curso histórico da nação brasileira se remodelou por meio de avanços socioeconômicos, que são característicos de uma nova configuração do cenário mundial pós-Guerra Fria. Tendo em vista tal égide, torna-se perceptível como o Brasil e outros países emergentes, entre passos lentos e largos, estão a caminho de um modelo econômico mais dinâmico e que permite maior mobilidade. Por outro lado, ainda será preciso vencer os dilemas internos que se perpetuam desde a colonização.
Para Milton Santos, a globalização é regida por um restrito grupo de corporações internacionais, formando assim o globalitarismo. Contudo, o BRICS (grupo formado por países em franco desenvolvimento socioeconômico como a China) surge como uma possibilidade de rompimento desse ditame difundido na sociedade capitalista, na qual somente poucos detêm o poder e o direito da ascensão, enquanto, aos demais cabem o papel de serem explorados. Diante dessa conjuntura, firmar-se como uma democracia sem abismos sociais torna-se essencial para que a nação brasileira siga se desenvolvendo. Todavia, visando tal objetivo, segundo Sérgio Buarque de Holanda, será preciso acabar com a cultura de personalidade, na qual o status individual é mais importante do que a luta e a conquista de direitos coletivos.
De mediador de conflitos internacionais, passando pelas Olimpíadas até a visita do presidente da nação mais rica do planeta, junto com sua família, é notável o papel de destaque no cenário mundial alcançado pelo Brasil. Por outro lado, manter essa importância e ampliá-la será um desafio para a nação, uma vez que, estamos imersos em um mundo contemporâneo repleto de incertezas, no qual as crises são diárias e as guerras são imprevisíveis. Sendo assim, a tradicional cordialidade brasileira, que leva os interesses da vida privada para a pública, e a ética da aventura, na qual as ações do governo e da sociedade brasileira nunca são planejadas, deverão ser banidas dos princípios éticos e morais de quaisquer indivíduos e, principalmente, de líderes e governantes.
Nessa perspectiva, os cidadãos brasileiros precisam reavivar a memória do passado e correlacioná-la ao presente, visto que, dos colonizadores corruptos aos criminosos de terno e gravata que governam o Brasil atual, não houvera avanços. Logo, compreender que não se pode mudar o começo, mas se pode modificar o final, deve constituir uma premissa básica a ser propagada pelo Estado, dado seu caráter abarcativo, e consolidada pela sociedade, que não se pode acomodar e desacreditar na mudança. Visto que, para além disso, Antoine de Saint-Exupéry já apregoava que aquilo nos salva é dar um passo e outro ainda.






PROPOSTA DE REDAÇÃO IDENTIDADE NACIONAL

SÓ DE SACANAGEM ( Elisa Lucinda)

Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais.
Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro.
A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
" - Não roubarás!"
" - Devolva o lápis do coleguinha!"
" - Esse apontador não é seu, minha filha!"
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão:
“ - Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba.”
E eu vou dizer:
”- Não importa! Será esse o meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.”
Dirão:
" - É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”.
E eu direi:
” - Não admito! Minha esperança é imortal!”
E eu repito, ouviram? IMORTAL!!!
 Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.

Raízes do Brasil – Sérgio Buarque de Holanda

Raízes do Brasil foi publicado em 1936, e causou grande impacto pois discute o choque entre a tradição e modernidade na sociedade brasileira. Para tal, ele busca nas raízes desta sociedade uma explicação para o atraso social existente no país, produzindo, ao mesmo tempo, hipóteses para uma possível superação deste retrocesso.      
          Segundo ele, a formação do Brasil contemporâneo está diretamente ligada às origens da sociedade brasileira, ou seja, está atrelada à colonização e ao seu legado cultural, político e institucional. Assim, o tradicionalismo da política brasileira vem de seu passado ibérico, ou seja, de suas raízes. 
Sérgio Buarque percebe que a modernização é impedida pela herança de uma tradição ibérica e que a absorção das instituições portuguesas, dotadas de uma historicidade própria, traz consigo uma incompatibilidade com o ideal de desenvolvimento democrático e modernizado, evidenciando uma incapacidade de mudança adaptativa as necessidades existentes. É através desta compreensão que ele formula alguns conceitos fundamentais de sua obra. O primeiro conceito que ele usa para explicar a sociedade através de suas origens é a cultura da personalidade. Para ele, a cultura da personalidade é a frouxidão de laços sociais que implicam em formas de organização solidária e ordenada.
Sérgio aborda que as relações em Portugal não advêm do mérito, mas sim do privilégio, do status.
A segunda característica fundamental ao entendimento da sociedade contemporânea através de suas raízes é a ética da aventura. Para este estudioso, a colonização do Brasil foi promovida pelo espírito do português aventureiro, que exibe a mobilidade e a adaptabilidade, que nega a estabilidade e o planejamento, que corrobora com a cultura do ócio e se distingue do tipo trabalhador, e de sua ética do trabalho, que preza pelo “esforço sem perspectiva de rápido proveito material” (BUARQUE, Sérgio, 2000).
Ao comparar as cidades portuguesas com as espanholas, define que o espanhol é um ladrilhador, que constrói suas cidades de forma a racionalizar o espaço. Ao contrário, o português é apenas um semeador, que sai semeando cidades irregulares que se confundem com a paisagem. Também é através dessa negação do trabalho, somada a falta de planejamento, a uma demanda de mercado e, a pequena população do reino, que aparece um dos principais elementos da colonização portuguesa no Brasil, a escravidão do africano. 
É a partir desta outra herança ibérica que este estudioso propõe a quarta consideração sobre o tradicionalismo brasileiro, o homem cordial. Por sua vez, este é o símbolo da relação social sem formalidade, que leva para a vida pública a vida privada, ao propor acesso à existência política através de relações sociais de proximidade e afetividade. O homem cordial não se dá com a relação fria do Estado, e por isso essa instituição é tão fraca entre os ibéricos. Além disso, essa cordialidade não pressupõe bondade, mas apenas identifica que o homem cordial não se guia pela racionalidade, e sim pelas suas emoções. Assim, essa emotividade pode ser boa ou má, apenas não será guiada pela razão.  LEIA MAIS EM: http://www.revistacontemporaneos.com.br/n3/pdf/sergiobuarque.pdf

Proposta de Redação:
Escreva um texto dissertativo argumentativo relacionando as faces do Brasil do século XXI com suas raízes históricas, mas seguindo o argumento final do texto da Elisa Lucinda.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Gabarito de Quinhentismo


1. Ratifica, pois ambas tem uma visão exuberante da terra. Caminha destaca os grandes árvoredos e a extensa praia e, o cronista desconhecido, mais detalhadamente trata da mesma questão. Ambos ressaltam a ausência de metais na terra recém-encontrada.
2. O aluno deve ser capaz de falar um pouco sobre o Quinhentismo e sua relação com a formação da identidade brasileira e perceber que em Raízes do Brasil o autor deixa claro que grande parte do comportamento brasileiro é herança da colonização portuguesa. Explicar, por exemplo, que o “pistolão” proposto no texto é fruto da cultura da personalidade já que em Portugal as relações não advinham do mérito, mas sim do privilégio, status.

Nome de autores crônicas da literatura de informação - Pero de Magalhães Gândavo e Gabriel Soares de Sousa.

3. “ Serve para mil e uma utilidades.”
4. “(...) Além de detestarem os pobres, preto, crioulos, amarelos, vermelhos e latinos.”
5. a) Os dois textos apresentam as impressões sobre o lugar visitado e revelam o olhar dos cronistas sobre as coisas. b) Carta de Caminha dirigida ao rei Dom Manuel também revela sobre os outros que escreveriam ao Rei, o texto de Perrot faz o mesmo. c) Tanto Caminha quanto o Cronista da Desamérica dão opinião sobre o nome da terra bem como sobre as gentes que nela habitam estabelecendo comparação entre eles e seus países de origem. d) Tanto Caminha quanto o cronista terminam suas cartas fazendo sugestões ao rei.
6.  A descrição de Caminha sobre os habitantes ressaltava sua inocência e pacificidade, o texto sugere os habitantes da terra de Noviorqui como periculosos. Opinião diversa da do escritor português.
7.  Coca-cola e Big-Mac. Eram Pardos, nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas e tinham arcos, carapuça de linho e um sombreiro.
8.  O conceito de preguiçosos será outorgado ao índio em algumas escritas posteriores, a impressão de Caminha será de inocentes, bestiais e de que facilmente se poderia imprimir no índio qualquer cunho que se quisesse dar.
9. O valor das coisas está no externo, na aparência.
10. Era seu oposto, facilmente convencidos, inocentes, subservientes, de fácil crença. Isso na visão eurocêntrica dos portugueses.
11.  “ (...) para que vossa alteza com segurança bem possa visitar em breve  e dela tomar completa posse(...)” OPINIÃO PESSOAL.



CARTA ABERTA AOS NOSSOS DESCOBRIDORES

1.  Aves voando - urubus pairando / plantas crescendo – lixo flutuando nos rios / índios saudáveis – menores abandonados / enorme quantidade de água doce – água poluída.
a.  Ela não nega que grande parte da destruição do Brasil foi feita pela ganância portuguesa de exploração da terra, mas apresenta também a ganância e destruição dos próprios brasileiros.
b.  Que grande parte dos habitantes primeiros da terra enfrenta uma situação de extrema pobreza hoje.  
c.  Com a prostituição infantil e assassinatos.
d. Que o processo de catequização deu certo.
e.  Mistura étnica racial, muita alegria....RESPOSTA PESSOAL.
Questão Poesia pau- brasil (2) 
a) O texto foi construído com caráter meramente informativo. Sua atribuição a literatura vai se dar na ocasião da independência do Brasil, no século XIX.
b) primeira geração do Modernismo vai se debruçar sobre os textos do século 16 para propor uma nova noção de nacionalismo, que questionava satiricamente os padrões culturais europeus seguidos no Brasil. No livro "Pau-Brasil", Oswald de Andrade compôs vários poemas com frases extraídas dos autores do século 16, de modo a criar uma versão paródica do modo tradicional de narrar a história do Brasil.

3. 02+04+16
4. 01+02+04
5. 01+32
6. 03
7. Ao afirmar que seria fácil imprimir nos habitantes da terra qualquer cunho que se quisesse dar Caminha teve uma visão antagônica da de Darcy Ribeiro que propõe uma força  identitária maior que a dos colonizadores. Diz inclusive que somos diferentes de nossas matrizes, apesar de sermos marcados por todas elas.
8. 02 + 16
9.  01+02+08
10. 04+08+16
11. É importante o alunos apresentar o contexto histórico ressaltando que Portugal trouxe a morte para os índios e ver a ironia do trecho “viemos em paz”.  Tratar também que diferenças não são defeitos é o ponto forte de uma resposta.
12. E
13.  E
14. 01
15. C

Aprofundamento 
1. B
2. B
. C
4. 01

Reflexões que você precisa fazer
 A) O primeiro contato foi breve e amigável. Apesar do barulho da arrebentação do mar e do desconhecimento das respectivas línguas, tupiniquins e portugueses conseguiram se entender trocando presentes. No entanto os índios não reconheceram hierarquia transmitida pelas vestimentas, nem os animais trazidos pelos portugueses, exceto um papagaio. Também não houve reconhecimento dos alimentos oferecidos como o vinho.
b)  “ sem coisa alguma que cobrisse suas vergonhas.”
c) com vestimentas diferentes e, sentado numa altura superior aos outros.
a) um castiçal de prata e um colar.    b) como se houvesse metais preciosos ali.
c) Sim, uma vez que o objetivo da viagem tinha também uma relação de descoberta de matais preciosos, muito mais que o valor religioso.
       d) PESSOAL

As questões propostas não são de autoria do curso de Linguagens, mas retirada e adaptada dos principais vestibulares do Brasil.