segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Tema de redação Pequeno príncipe


O Portfólio é um conjunto de temas comuns ao processo seletivo que todo mundo que quer estar bem preparado deve fazer.
Leia os temas e inspire-se na redação modelo para fazer a sua.

De redação em redação a gente chega lá!


PEQUENO PRÍNCIPE
Perda do fenótipo
Marcado por traições, o desenvolvimento histórico da humanidade, ensinou a sociedade a basear suas relações de amizade na superficialidade. Sendo assim, a realidade atual se contrapõe ao ideário do pequeno príncipe pautado na amizade verdadeira. Logo, as gerações que estão sendo construídas estão sofrendo o efeito dos baobás não arrancados.
De César e Brutus à Stalin e Hitler, as amizades foram desconsideradas em prol do sentimento egoísta e individualista. Dessa forma, a sociedade atual tem perdido o fenótipo da amizade e nesse sentido trivializando  suas relações inter-pessoais. Assim, o processo de cativar, ensinado pela raposa, na obra O Pequeno Príncipe, não se enquadra mais nos padrões atuais dos homens sérios que contam estrelas e seguem regulamentos.
Por conseqüência da Segunda Guerra Mundial, Hannah Arendt previa a desumanização e o aumento da distância social, como fruto do totalitarismo, capitalismo e terrorismo. Sendo assim, a necessidade de partilhar com os amigos, até então gene dominante na humanidade, se transformou em pseudo-amigos, que vão de amizades virtuais à animais de estimação. Nesse sentido, a indústria aproveita desta realidade para patrocinar ainda mais uma vida solitária que se materializa de entrega a domicílio à disk amizade.
Para Aristóteles: uma virtude, para La Boétie: recusa a servidão, para Kant: amor e respeito recíproco, para a raposa: oportunidade de aprender e de crescer, algo inestimável, assim a amizade foi sendo conceituada ao longo da história. Nesse sentido, é necessário que os seres humanos analisem suas vivências e valores, para que não continuem cometendo os mesmos erros, de cultivar baobás. Restabelecer, a expressão da amizade em suas relações sociais, é a característica necessária para que as pessoas grandes vejam o invisível, porém essencial.

 Elos sociais
            Na pós-modernidade, cativar tornou-se uma atitude ultrapassada em meio à priorização do lucro e do superficial. Partindo dessa égide, o mundo está crescentemente comprometido apenas com questões individualmente econômicas, esquecendo-se de cultivar rosas para colher amizades.
         Dentro da lógica da supremacia do lucro na qual tempo é sinônimo de dinheiro, as pessoas não criam mais elos físicos umas com as outras, observa-se isso pela disseminação dos contatos virtuais ou das aproximações por mera finalidade financeira. Nesse contexto, os seres humanos encontram-se mais individualistas, vivenciando menos o prazer de relacionamentos seja namoro ou amizade fundamentados na sutileza de conhecer verdadeiramente o outro.
         Para Antoine de Saint-Exupéry, cativar é responsabilizar-se por alguém. Partindo desse princípio, falta ao mundo criar vínculos sociais, pois em pleno século XXI e no ápice do desenvolvimento técnico-científico existem 1 bilhão e 180 milhões de pessoas passando fome, provando que o capitalismo e a globalização não “cativaram” a todos.
        Milton Santos apregoava a importância da cognoscibilidade como meio de entender o mundo. Ratificando essa máxima e ampliando o conceito de cativar, faz-se necessário a todos os indivíduos conhecerem os problemas do planeta, estabelecendo elos sociais para não se tornarem apenas máquinas do sistema capitalista. Afinal, o sentido da vida está nas relações.


Proposta de redação em http://www.mararute.com.br/

Tema de redação Trânsito - Professora Mara Rute propõe redação modelo portfólio 2013

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Ensaio sobre vias seguras
As cidades brasileiras receberam nos últimos tempos um volume grande de carros para suprir a carência de tempo da vida moderna. Esse contingente cria engarrafamentos, gera violência e acidentes. Nesse contexto, os dados de morte no trânsito levam nações a buscarem desde transportes alternativos até medidas mais severas para diminuir os efeitos de um trânsito suicida.
            A rápida urbanização sofrida no Brasil, desde os anos 1950, reflete-se em cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, que crescem e multiplicam seus problemas no setor de transporte. Isso porque o planejamento e a infraestrutura das estradas não acompanharam o mesmo ritmo de desenvolvimento do país. Além de questões estruturais, o desrespeito perante as regras de trânsito, ingestão de bebidas alcoólicas e a falta de prudência e educação de grande parte dos motoristas, transforma o asfalto em arena de disputas, e  viver, uma aventura perigosa.
            Diante dessa situação, não cabe mais pensar em pseudo-soluções, como aumento da malha viária que logo atrairia mais automóveis para as ruas e estradas. A solução começa com investimento maciço em transporte público de alta capacidade como fez o Japão - na construção de trens e metrôs – aliado a projetos de mobilidade urbana sustentável como as ciclovias. A manutenção e maior fiscalização e sinalização nas vias têm grande relevância por contribuir com a diminuição dos acidentes. Projetos importantes como o sistema de rodízio de carros em São Paulo é um exemplo real para suavizar o caos nas grandes metrópoles e medidas mais severas como a Lei Seca, pode ser uma saída para repreender motoristas inconsequentes.
            Pelo andar de carros velozes, que matam uma pessoa a cada sete minutos, o trânsito é mesmo um campo de guerra. Mas, por trás de placas de metal estão seres humanos, e esses são, concomitantemente, um dos problemas e uma possível solução para reverter essa realidade brasileira. Ações educativas e conscientização por parte da sociedade podem abrandar os efeitos perversos e contribuir para um trânsito mais humano, prudente e seguro, melhorando assim a qualidade e a duração de vidas.
 VEJA A PROPOSTA DE REDAÇÃO EM www.mararute.com.br