quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Vou conhecer Aloísio Mercadante!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Gente, não darei aula amanhã,
O motivo é lindo. Amanhã será a Inauguração da Universidade Federal do Sul da Bahia algo com que muito sonhei. 
Uhu......vou conhecer Aloísio Mercadante!!!!!
Tentei fazer uma troca com o professor que me substituiu a semana passada, mas agora mesmo ele disse que não poderia. Por isso só agora falei a vocês. 
Mas isso não compromete nossa jornada. 


Começo desejando uma semana abençoada para vocês tá? Gosto de dizer isso pessoalmente

Roteiro de atividades: 
Assim estamos: 
Bloco 1 - NOVAS - identidade-fome-desigualdade-água ( pedi para serem enviadas a mim antes de entregar...prometo estar no e-mail de vcs até quinta à noite) Quem não tiver recebido até sexta pela manhã - mande um e-mail sinalizado ou uma mag no celular. 
identidade - violência - transporte - trânsito - príncipe

Bloco 2 - Bauman - anistia - memória - religiosidade - luzes - artigo educação - Todas  velhas - nenhuma nova. 

Segue o bloco 3 - Ele é composto de  temas transversais - São temas obrigatórios no ensino  fundamental e  que rotineiramente aparece em processos seletivos. 
suprimimos  educação - já foi feito em forma de artigo e meio ambiente, por causa da redação de causas. 
acrescentamos pluralidade. 
São temas  que costumeiramente  falamos sobre, mas que raramente produzimos ou vemos um texto bem fundamentado - fora do senso comum - a respeito deles. Passe a limpo as redações modelo para o portfóilio. 


Os temas novos são: 
cidades: como habitá-las? - Vem com texto de apoio - Essa é para enviar por e-mail até domingo. 
Intolerância em Xeque - escrita na aula de sexta-entregar na folha oficial - tem muitas redações modelo para servirem de referência. Quero que vocês tentem utilizar elementos delas para eu avaliar se vocês sabem fazer cópias seguindo  uma linha lógica. Entenderam? Não é para fazer. è para juntar recortes e fazer uma adaptação para ter lógica. 
Mudanças lentas e rápidas - deixem para entregar depois da aula de setxa. preciso explicar esse tema para vocês....


Mara Rute 

Por favor avisem aos colegas...

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Jaqueline Cardoso faz redação Nota Mil e ensina a refletir sobre religião no Curso de Mara Rute














Igreja da Fé
Na história da humanidade, a influência religiosa sobre o indivíduo foi, e ainda é, inegável. Com poderes inquestionáveis sobre a mente humana, a igreja representava a força dominante na sociedade, sendo impossível dissociar o desenvolvimento humano da influência da religião. Com a chegada da Era Tecnológica, essa premissa foi contrariada, permitindo o estabelecimento de novos valores humanos.
Pode-se afirmar, de fato, que a religião escreveu a história da humanidade. Importantes acontecimentos, que determinaram, no passado, o que hoje se vive no presente, só se tornaram possíveis devido ao poder religioso que comandava a humanidade. Desde a expansão marítima, que teve como um dos principais motivos o catolicismo, à contemporaneidade, onde o capitalismo teve um avanço enorme graças ao Protestantismo, a fé move o homem e constrói sua evolução ao longo dos séculos.
No segundo milênio, entretanto, o avanço da ciência leva o homem a questionar valores incutidos pela igreja, desmistificando crenças invioláveis e minando, assim, a instituição religiosa. Contrariando essa lógica, embora a razão tenha ganhado força e espaço na sociedade, ela nunca conseguiu desconectar o homem de sua religiosidade, a qual ainda o guia em suas ações e instintos, como aconteceu no caso da Primavera Árabe, que eclodiu em 2011, onde a onda de protestos populares teve forte influência do Islamismo.
Torna-se perceptível, portanto, que, por mais que tenha avançado a ciência, a religião ainda suscita a humanidade. Embora a Igreja tenha perdido sua categoria de culto político dominante, a Era Tecnológica contribuiu para o surgimento de uma época onde o fortalecimento da crença dá origem a uma igreja universal. A Igreja da Fé.



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Tema de Redação Crise da Memória da Professora Andréa Póvoas



Texto 1 - A memória, entendida como elemento fundamental na formação da identidade cultural individual e coletiva, na instituição de tradições e no registro de experiências significativas, deve ser valorizada e preservada. Preservar a memória de uma sociedade não significa atrelá-la ao passado e impedir o seu desenvolvimento, mas sim conservar seus pilares constituintes a fim de não perder conhecimentos e identidades.
Noé von Atzingen, Presidente da Fundação Casa da Cultura de Marabá. Fonte: http://www.hiroshibogea.com.br/

Texto 2 - 
 

Texto 3 - A modernidade transformou o homem em um ser insensível e sem memória; desproveu-o, inclusive, da capacidade de ter uma preocupação com ela. Na Era da Informação o receptor da comunicação de massa é, na verdade, um ser desmemoriado. Recebe um excesso de informações que saturam sua forma de conhecer o mundo; incham-no, pois não há lenta mastigação e assimilação daquilo que é transmitido pela mídia. O mundo contemporâneo, pós-moderno, é superficial. Nele, a imagem tem um papel preponderante na vida das pessoas. Há, nas palavras do filósofo Nelson Brissac Peixoto, uma excessiva banalização dessas imagens. "Vivemos no universo da sobreexposição e da obscuridade, saturado de clichês, onde a banalização e a descartabilidade das coisas e imagens foi levada ao extremo", diz ele. Paradoxalmente, ocorre uma hiperrealização do real. Contudo, existem apenas simulacros, como afirma Jean Baudrillard. A concretude das coisas e do mundo desaparece cedendo lugar à artificialidade.
(...)
De qualquer maneira, é necessário inculcar nas pessoas a importância da lembrança. É ela, ao lado da tradição, que fará com que aquilo que aconteceu permaneça. (...) Com efeito, ela é a sobrevivência do passado.
(...) 
Por outro lado, não resta a menor dúvida que a preservação da memória é condição indispensável para a existência e continuidade históricas de um povo. Todavia, é pertinente observar que na sociedade industrial, dominada pela velocidade, o "velho" é menosprezado, é visto com preconceito e considerado muitas vezes um ser inútil. 
Roberto Massei, "Do direito à Memória". Fonte: www.avesso.net/memoria.htm

Com base nos textos acima, na leitura feita do filme Utopia e Barbárie e no seu conhecimento sobre o assunto elabore um texto dissertativo argumentativo sobre a crise da memória no século XXI.

Redação Modelo 
Memória como possibilidade
É fato que o mundo pós-moderno, gradativamente, torna-se superficial com a perda e a desvalorização da memória. Em tal perspectiva, a ausência de memórias cognitivas e sociais levou a humanidade a barbáries que precisam ser relembradas para que cenários de destruição não sejam repetidos. Em contrapartida, a Era da Conhecimento reverbera um excesso de informação midiática atrelada à superficialidade, gerando indivíduos desmemoriadoe sem vistas no futuro.
Desde as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, as formas desmedidas de dominação fizeram com que utopias almejadas fossem transformadas em projetos de sociedades subjugadas pelo poder. Para além dos caracteres ideológicos, a ausência de um arcabouço intelectual-histórico conduziu comunidades a atrocidades xenofóbicas, como o holocausto nazista, em virtude de teorias pseudogenéticas que afirmavam a supremacia ariana sobre os povos hebraicos. Dessa maneira, relembrar tais fatos compõe a égide de não repetição e, consequentemente, o predomínio de ideais iluministas como a liberdade, igualdade e fraternidade.
Para Milton Santos, a globalização é regida segundo os interesses de um restrito grupo de grandes corporações internacionais, o que configura o globalitarismo. Tendo em vista tal premissa, as culturas locais tendem a ser anuladas, pois o indivíduo pós-moderno está diante da intensa atividade midiática no seu cotidiano, sendo facilmente manipulado e propiciando, assim, a padronização e superficialização ideológica. Partindo dessa máxima, a memória histórico-cultural encontra-se ameaçada por essa lógica capitalista que se perpetua na sociedade contemporânea.
Para além disso, Eduardo Galeano apregoa que a memória social é progenitora da afirmação de melhorias no futuro. Desse modo, é preciso que a memória social seja conservada para que a recordação do passado possibilite a construção de melhorias no presente e, principalmente, no porvir. 

Produzida pela  professora Andréa Póvoas 

Veja mais redações e leia a análise de Utopia e Barbárie em: http://www.mararute.com.br/

 






terça-feira, 10 de setembro de 2013

Redação de Direitos Humanos e anistia - Tema importante Para o ENEM segundo Mara Rute

               
O Portfólio é um conjunto de temas comuns ao processo seletivo que todo mundo que quer estar bem preparado deve fazer.
Leia os temas e inspire-se na redação modelo para fazer a sua.

De redação em redação a gente chega lá!
              
    “Nova-mente”
O Brasil ainda é torturado pelos resquícios da ditadura. Desde o final do Governo Militar, discute-se a fomentação de instrumentos que possibilitem uma relativa conciliação entre o passado ditatorial e o presente democrático do país. Nesse contexto, questiona-se as limitações das medidas legais adotadas pelo Estado, a fim de garantir os direitos do cidadão e promover a efetivação da máxima Justiça.
Na busca pela plena execução dos seus direitos, no atual sistema republicano e democrático, o cidadão se manifesta assim como outrora. No entanto, a atual Constituição, diferente da anterior, assegura, pela legislação, a responsabilidade do Estado em esclarecer à sociedade, as informações acerca dos acontecimentos decorrentes desde o Golpe de 64 ao final do Período Militar. Nessa perspectiva, medidas como a criação da Comissão da Verdade e o reconhecimento da legitimidade da Lei da Anistia surgem como tentativas de pacificação social, união nacional e, sobretudo, efetivação da mudança nos métodos de regimento do país.
Em contrapartida, os instrumentos que respaldam as questões da Anistia no Brasil são controversos, visto que, ao tentar atender às famílias das vítimas da crueldade, apagando dos registros oficiais os  crimes políticos de seus entes, assegura aos torturadores e assassinos desses, o perdão político pelas suas atrocidades. Dessa forma, a sociedade torna-se cética no que tange ao cumprimento - ou não- da plena Justiça nacional.
Para John Locke, filósofo iluminista, a finalidade do Direito não é abolir nem restringir, mas preservar e ampliar a liberdade. Desse modo, o direito à verdade exigido pelas famílias das vítimas constitui pressuposto de exercício democrático. Portanto, enquanto restarem impunes torturadores e assassinos não se efetivará o pleno conceito de Justiça. Assim, mesmo que legislações apaguem registros políticos, as novas gerações tem o dever de guardar na memória social a importância histórica conciliando-a com o presente, em busca dos seus direitos. Isso é renovação democrática.

Gabriel Gomes


Leia mais redações sobre o tema em: http://www.mararute.com.br/

Tema de Redação Anistia - de Andréa Póvoas


Proposta de Redação
Texto 1
Art. 1º É concedida anistia a todos quantos, no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexo com estes, crimes eleitorais, aos que tiveram seus direitos políticos suspensos e aos servidores da Administração Direta e Indireta, de fundações vinculadas ao poder público, aos Servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário, aos Militares e aos dirigentes e representantes sindicais, punidos com fundamento em Atos Institucionais e Complementares …(vetado).
§ 1º - Consideram-se conexos, para efeito deste artigo, os crimes de qualquer natureza relacionados com crimes políticos ou praticados por motivação política.
Lei n° 6.683, promulgada pelo presidente João Batista Figueiredo em de 28 de agosto de 1979.
Texto 2
Segundo a Constituição Federal, a dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da República. Nas relações internacionais, o Brasil rege-se pelo princípio da prevalência dos direitos humanos. Ainda a Constituição afirma que é garantido o exercício dos cultos religiosos e que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. Ninguém será também privado de direitos por motivo de convicção política. São invioláveis, segundo a Constituição, a intimidade, a vida privada, a honra. Todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse. Não são apenas assegurados o registro civil de nascimento e a certidão de óbito. Mais que isso: esses documentos são gratuitos para os pobres.
(...)
Não é apagando episódios macabros da vida brasileira que se estabelece a paz e o entendimento, como se esses fatos não tivessem acontecido. A consciência de que ocorreram é indispensável para que não se repitam.


Texto 3








Com base nos textos e no seu conhecimento sobre o assunto, elabore um texto dissertativo argumentativo sobre “Os direitos humanos para uma geração torturada”.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Tema de redação Pequeno príncipe


O Portfólio é um conjunto de temas comuns ao processo seletivo que todo mundo que quer estar bem preparado deve fazer.
Leia os temas e inspire-se na redação modelo para fazer a sua.

De redação em redação a gente chega lá!


PEQUENO PRÍNCIPE
Perda do fenótipo
Marcado por traições, o desenvolvimento histórico da humanidade, ensinou a sociedade a basear suas relações de amizade na superficialidade. Sendo assim, a realidade atual se contrapõe ao ideário do pequeno príncipe pautado na amizade verdadeira. Logo, as gerações que estão sendo construídas estão sofrendo o efeito dos baobás não arrancados.
De César e Brutus à Stalin e Hitler, as amizades foram desconsideradas em prol do sentimento egoísta e individualista. Dessa forma, a sociedade atual tem perdido o fenótipo da amizade e nesse sentido trivializando  suas relações inter-pessoais. Assim, o processo de cativar, ensinado pela raposa, na obra O Pequeno Príncipe, não se enquadra mais nos padrões atuais dos homens sérios que contam estrelas e seguem regulamentos.
Por conseqüência da Segunda Guerra Mundial, Hannah Arendt previa a desumanização e o aumento da distância social, como fruto do totalitarismo, capitalismo e terrorismo. Sendo assim, a necessidade de partilhar com os amigos, até então gene dominante na humanidade, se transformou em pseudo-amigos, que vão de amizades virtuais à animais de estimação. Nesse sentido, a indústria aproveita desta realidade para patrocinar ainda mais uma vida solitária que se materializa de entrega a domicílio à disk amizade.
Para Aristóteles: uma virtude, para La Boétie: recusa a servidão, para Kant: amor e respeito recíproco, para a raposa: oportunidade de aprender e de crescer, algo inestimável, assim a amizade foi sendo conceituada ao longo da história. Nesse sentido, é necessário que os seres humanos analisem suas vivências e valores, para que não continuem cometendo os mesmos erros, de cultivar baobás. Restabelecer, a expressão da amizade em suas relações sociais, é a característica necessária para que as pessoas grandes vejam o invisível, porém essencial.

 Elos sociais
            Na pós-modernidade, cativar tornou-se uma atitude ultrapassada em meio à priorização do lucro e do superficial. Partindo dessa égide, o mundo está crescentemente comprometido apenas com questões individualmente econômicas, esquecendo-se de cultivar rosas para colher amizades.
         Dentro da lógica da supremacia do lucro na qual tempo é sinônimo de dinheiro, as pessoas não criam mais elos físicos umas com as outras, observa-se isso pela disseminação dos contatos virtuais ou das aproximações por mera finalidade financeira. Nesse contexto, os seres humanos encontram-se mais individualistas, vivenciando menos o prazer de relacionamentos seja namoro ou amizade fundamentados na sutileza de conhecer verdadeiramente o outro.
         Para Antoine de Saint-Exupéry, cativar é responsabilizar-se por alguém. Partindo desse princípio, falta ao mundo criar vínculos sociais, pois em pleno século XXI e no ápice do desenvolvimento técnico-científico existem 1 bilhão e 180 milhões de pessoas passando fome, provando que o capitalismo e a globalização não “cativaram” a todos.
        Milton Santos apregoava a importância da cognoscibilidade como meio de entender o mundo. Ratificando essa máxima e ampliando o conceito de cativar, faz-se necessário a todos os indivíduos conhecerem os problemas do planeta, estabelecendo elos sociais para não se tornarem apenas máquinas do sistema capitalista. Afinal, o sentido da vida está nas relações.


Proposta de redação em http://www.mararute.com.br/

Tema de redação Trânsito - Professora Mara Rute propõe redação modelo portfólio 2013

O Portfólio é um conjunto de temas comuns ao processo seletivo que todo mundo que quer estar bem preparado deve fazer.
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Ensaio sobre vias seguras
As cidades brasileiras receberam nos últimos tempos um volume grande de carros para suprir a carência de tempo da vida moderna. Esse contingente cria engarrafamentos, gera violência e acidentes. Nesse contexto, os dados de morte no trânsito levam nações a buscarem desde transportes alternativos até medidas mais severas para diminuir os efeitos de um trânsito suicida.
            A rápida urbanização sofrida no Brasil, desde os anos 1950, reflete-se em cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, que crescem e multiplicam seus problemas no setor de transporte. Isso porque o planejamento e a infraestrutura das estradas não acompanharam o mesmo ritmo de desenvolvimento do país. Além de questões estruturais, o desrespeito perante as regras de trânsito, ingestão de bebidas alcoólicas e a falta de prudência e educação de grande parte dos motoristas, transforma o asfalto em arena de disputas, e  viver, uma aventura perigosa.
            Diante dessa situação, não cabe mais pensar em pseudo-soluções, como aumento da malha viária que logo atrairia mais automóveis para as ruas e estradas. A solução começa com investimento maciço em transporte público de alta capacidade como fez o Japão - na construção de trens e metrôs – aliado a projetos de mobilidade urbana sustentável como as ciclovias. A manutenção e maior fiscalização e sinalização nas vias têm grande relevância por contribuir com a diminuição dos acidentes. Projetos importantes como o sistema de rodízio de carros em São Paulo é um exemplo real para suavizar o caos nas grandes metrópoles e medidas mais severas como a Lei Seca, pode ser uma saída para repreender motoristas inconsequentes.
            Pelo andar de carros velozes, que matam uma pessoa a cada sete minutos, o trânsito é mesmo um campo de guerra. Mas, por trás de placas de metal estão seres humanos, e esses são, concomitantemente, um dos problemas e uma possível solução para reverter essa realidade brasileira. Ações educativas e conscientização por parte da sociedade podem abrandar os efeitos perversos e contribuir para um trânsito mais humano, prudente e seguro, melhorando assim a qualidade e a duração de vidas.
 VEJA A PROPOSTA DE REDAÇÃO EM www.mararute.com.br 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Mundo Possível de Bauman como sugestão de Redação de Mara Rute

O Portfólio é um conjunto de temas comuns ao processo seletivo que todo mundo que quer estar bem preparado deve fazer.
Leia os temas e inspire-se na redação modelo para fazer a sua.

De redação em redação a gente chega lá!


Com base na entrevista de Bauman ou na leitura de uma de suas obras, produza um texto copiando os argumentos do autor bem como utilizando-se de exemplos citados por ele para compor o texto sobre o seguinte tema: O mundo de hoje não é o único mundo Possível.
Em seu texto é preciso levar em consideração as condições em que o mundo está e as que são necessárias para a produção deste outro mundo.



 Um mundo de crenças
O mundo atual baseia-se na economia de excessos e exploração demasiada dos recursos naturais. Por esse viés, geógrafos temem que ainda no século XXI seja necessário outro planeta para atender as demandas de mais de sete bilhões de pessoas. Como não há outro planeta habitável, a sociedade liquido-moderna passou a refletir sobre a possibilidade de um mundo  menos predatório.
            Na Era da Liquidez, a humanidade vive um momento da história onde o consumo é ideologia de vida e os alimentos são usados para alimentar motores. Partindo de tal verdade, milhões de pessoas morrem de fome porque a riqueza está concentrada nas mãos de poucos e é essa minoria que controla e organiza todo o resto da sociedade. Além disso, o consumo desenfreado e a superexploração do que a Terra nos oferece, degrada cada vez mais o planeta, levando-o à ruína.
            Para Bauman, é preciso acreditar no potencial humano para que outro mundo seja possível. Partindo de tal égide, é preciso que os integrantes dessa geração revejam os fundamentos atuais visto que o mundo de hoje não está funcionando adequadamente. Medidas de planejamento familiar e de urbanização colaborarão para a melhor convivência dos sete bilhões de habitantes. Dessa forma, a geração futura herdará um planeta com menos conflitos e injustiças.
            Nunca na história da humanidade houve condições técnicas e cientificas tão favoráveis para a construção de uma outra realidade global. Com essas ferramentas do presente e acreditando no homem como protagonista da mudança, será possível deixar um mundo que ainda tenha capacidade de atender as necessidades humanas existentes e as do porvir.

Larissa Bispo 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Redação Modelo - Violência como resposta


Violare humanum est/Assim somos/ Sempre violentos              
O século XXI trouxe em seu cerne mudanças substanciais na forma de relação e trabalho. O mundo virtual, a diminuição das fronteiras e o relativismo de valores também produziram maneiras “evoluídas” de violência. No entanto, uma análise um pouco mais profunda revela que seu princípio é o mesmo e está na raiz da formação do homem em sociedade. A violência assume formas associadas à identidade do grupo social.
Nos  tempos de  armas  biológicas,  invasões a países para guerras preventivas e  inimigos não declarados explodindo prédios, não é espantoso ter Suzanes matando os pais ou policiais comandando o tráfico. O mundo, hoje cada vez mais sem fronteiras, uniformiza práticas violentas que se proliferam com cliques produzindo cyber-bullying ou viagens para derrubar aviões. Bem diferente dos complôs para matar Alexandres ou os macabros rituais de Hitler em seus campos de concentração.
No entanto, os confrontos entre israelenses e palestinos ganham, a cada dia, capítulos repetidos de violência, intolerância e revanchismo, marcados apenas por breves períodos de trégua. Suzane, apontada como fruto do século XXI não difere muito dos Cains ou Brutus da história. Uma prova de que o que tem acontecido não são mudanças radicais de práticas e representações sobre violência, mas talvez uma plataforma maior para a difusão desta ou mesmo uma mídia que nos alimenta de sangue todos os dias nos telejornais.
A violência contemporânea, manifesta com diferentes formas de fanatismo, terrorismo, crescimento da xenofobia, atos de homofobia e serial killers, demonstra que a globalização não criou um caminho para a compreensão do outro ou para a pacificidade mundial. Em tempos de relativismo sequer se discute ideia de bem ou mal, no entanto querer um mundo pacífico é um ideal que a história nunca deu conta de mostrar - Somos violentos e evoluímos com isso.



REDAÇÕES NOTA DEZ DO ANGLO SOBRE VIOLÊNCIA

Aluna: Ana Maria C. Gonzales    -       Título: As reais causas da violência
O caos ocorrido recentemente em São Paulo devido aos ataques articulados com maestria pelos chefes do crime organizado (que não encontraram dificuldade para fazê-lo, mesmo estando presos) traz à tona, novamente, a falência do Estado enquanto protetor de seus cidadãos e mantenedor da ordem. E esta situação se agrava na medida em que as causas dessa falência não são combatidas.
Dentre elas, destaca-se a “justiça” de nosso país, que corrompe-se constantemente em favor daqueles que podem comprá-la, deixando-os impunes, independentemente da gravidade de seus crimes, e que mesmo quando julga, de fato, um criminoso, o faz baseada num código de lei obsoleto, o que contribui ainda mais para seu descrédito.
É também importante a escassez de verbas que o governo destina à segurança, refletida na falta de condições e de preparo da polícia, que, por isso mesmo, torna-se ineficiente e, não raro, corrupta.
Além disso, é determinante a ausência (ou desorganização) do Estado em determinadas regiões, notadamente na periferia dos grandes centros urbanos, o que leva essa população desamparada a reconhecer o crime organizado como sendo a única “instituição” capaz de exercer funções que deveriam ser desempenhadas pelo primeiro, como, por exemplo, protegê-los da violência.
Tudo isso somado só faz crescer a sensação de insegurança que toma conta dos brasileiros e causa a descrença no governo, com a conseqüente falta de interesse pela política, levando, assim, à manutenção dessa situação indefinidamente, já que para que algo mude é fundamental que a sociedade se mobilize para pressionar seus governantes a fim de que eles ajam no combate às causas acima. Até que isso ocorra, “salve-se quem puder”!

Aluna: Gladys Ribeiro Rosa                -          Título: Teatro da desordem
A violência é o termômetro da ordem na sociedade. Países com Estado organizado e população com boas condições de vida não têm motivo para apresentar altos índices de criminalidade. Aqueles que, no entanto, ao construir sua história esqueceram no caminho o real significado de “democracia” e “Estado” sofrem hoje as conseqüências. E é nesse grupo que o Brasil se encaixa.
A função do Estado é prover aos cidadãos as condições para viver de forma digna. Hobbes afirmava que é em troca dessa ordem e segurança que o homem entrega sua liberdade a uma “assembléia de homens”. No entanto, hoje, no Brasil, o Estado não apenas não desempenha sua função corretamente como também afirma que todo cidadão é livre, ignorando o fato de que temos liberdade de “ir” sem nunca ter certeza de que estaremos vivos para “vir”.
Esse Estado desorganizado abre espaço para o crime organizado uma vez que os acertos deste dependem dos erros daquele. E o Estado não pára de errar: governa em favor dos interesses das elites, se esquece dos direitos dos cidadãos – mas nunca dos deveres – e, para completar o retrato da desordem, semeia a impunidade. Junta-se tudo e tem-se a fórmula de como fadar um país ao eterno subdesenvolvimento.
Em um país subdesenvolvido como o Brasil, com um Estado ausente e distante, o povo é apenas espectador de sua história, nunca protagonista. Mas “tudo bem”, antes de as cortinas fecharem vem o “final feliz”: o Brasil vai ser hexacampeão. E a realidade vai continuar assim, sempre igual.

Aluna: Renata C. de Mello F. Delfino        -       Título: Ordem e inclusão
As cenas de violência escancarada que se tem presenciado no país, até então atípicas, principalmente nos últimos meses, demonstram as falhas do Estado e servem como base de indagações sobre o seu papel e sua forma de agir contra o crime.
Essa situação de extrema violência e medo que a sociedade tem vivenciado dá indicações de um Estado desorganizado e corrupto. Vive-se sob o domínio de um Estado que não cumpre sua função de garantir a liberdade, o trabalho, a educação e a saúde de seus cidadãos; sem isso, principalmente as classes menos favorecidas ficam totalmente sem perspectivas e motivações então responsáveis pela disseminação da violência como forma de sobrevivência (assaltos, seqüestros, etc.).
O Estado erra novamente na maneira de combater essa violência, fruto do seu mau gerenciamento, que se resume na tentativa de apenas reprimir a criminalidade, como se a prisão dos criminosos resolvesse todos os problemas, ou seja, trata a violência com mais violência, o que é na maioria das vezes aprovado pelas classes mais favorecidas, interessadas apenas na manutenção da ordem, quando deveria combater as desigualdades sociais, a corrupção, a sonegação de impostos e proporcionar educação, emprego, e com isso combater primeiramente o que gera a criminalidade.
Enquanto não se conseguir uma gestão organizada com atuações claras e objetivas a fim de restaurar a moral política e social, lutando contra o individualismo e frisando a importância do exercício da cidadania e da inclusão social, continuar-se-á a assistir cada vez mais à impunidade do Estado frente a facções criminosas e a viver cenas de uma guerra civil.

Bauman dá uma força na Redação do ENEM


O maior desafio da escrita de um bom texto está, sobretudo, na produção de fontes que fundamentem o que você quer dizer. Ter uma cartela de pensadores que explicam as grandes questões que os processos nos pede para discorrer é importante. Entender a forma da construção de um mundo melhor sobre o olhar de Eduardo Galeano ou de Milton Santos, as faces desse Brasil sob as  vistas de Roberto da Matta e Sérgio Buarque de  Holanda é a forma que temos para não repetirmos os chavões de sempre. 
Mudar o olhar e escrever com propriedade relaciona-se menos com ler revistas e assistir jornais e mais com ter pensadores fundamentando nossos  pontos de vista.
 Um bom texto não tem somente minha voz, mas  vozes mais importantes que a minha. Por isso apresento um vídeo indicado pelas minhas queridas "Butes" do homem que estamos aprendendo a admirar Zygmunt Bauman: 
Assista e perceba que suas respostas se encaixam perfeitamente com o que precisamos entender....
Há muitos outros....aventure-se a navegar no mar de possibilidades do mundo  sem fronteiras....

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Tema de Redação Transporte - Professora Mara Rute sugere tema com Recortes - Portfólio 2013


 O Portfólio é um conjunto de temas comuns ao processo seletivo que todo mundo que quer estar bem preparado deve fazer.
Leia os temas e inspire-se na redação modelo para fazer a sua.

De redação em redação a gente chega lá!

(INEP – 2013) TRANSPORTE
As vendas de automóveis de passeio e de veículos comerciais leves alcançaram  340 706 unidades em junho de 2012, alta de 18,75%, em relação a junho de  2011, e de 24,18%, em relação a maio de 2012, segundo informou, nesta  terça-feira, a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores  (Fenabrave). Segundo a entidade, este é o melhor mês de junho da história do  setor automobilístico.
Disponível em: . Acesso em: 3 jul. 2012 (adaptado).
Na capital paulista, o trânsito lento se estendeu por 295 km às 19 h e superou  a marca de 293 km, registrada no dia 10 de junho de 2009. Na cidade de São  Paulo, registrou-se, na tarde desta sexta-feira, o maior congestionamento da  história, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Às 19 h, eram  295 km de trânsito lento nas vias monitoradas pela empresa. O índice superou  o registrado no dia 10 de junho de 2009, quando a CET anotou, às 19 h, 293 km  de congestionamento.
Disponível em: . Acesso em: 03 jul. 2012 (adaptado).
O governo brasileiro, diante da crise econômica mundial, decidiu estimular a venda de automóveis e, para tal, reduziu o  imposto sobre produtos industrializados (IPI). Há, no entanto, paralelamente a essa decisão, a preocupação constante  com o desenvolvimento sustentável, por meio do qual se busca a promoção de crescimento econômico capaz de  incorporar as dimensões socioambientais.
Considerando que os textos acima têm caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo sobre sistema de  transporte urbano sustentável, contemplando os seguintes aspectos:
a) conceito de desenvolvimento sustentável;
b) conflito entre o estímulo à compra de veículos automotores e a promoção da sustentabilidade;
c) ações de fomento ao transporte urbano sustentável no Brasil.



O princípio
Desde a formação da Roma Antiga até as cidades remodeladas pelas Revoluções Industriais, os dilemas urbanos persistiram e se agravaram, de tal forma, que tornaram a dinâmica urbana contemporânea insustentável. Nessa perspectiva, o tráfego urbano desponta como um dos graves problemas hodiernos a serem superados e que só tendem a piorar com o passar do tempo. Mesmo assim, a era pós-moderna reúne as condições adequadas, que são capazes de viabilizar o desenvolvimento de cidades mais justas e sustentáveis.
De transportes coletivos ineficazes aos engarrafamentos dantescos das megalópoles, torna-se essencial que os indivíduos apreendam que os problemas urbanos estão conectados. Desse modo, para solucioná-los, torna-se essencial aliar o conhecimento atual a muita criatividade, tal premissa é fundamental para a sociedade contemporânea rumo à sustentabilidade urbana. Contudo, a cidade de Seul (Coréia do Sul), através do Rodízio Solidário no qual o motorista participante recebe incentivos fiscais e vagas grátis em estacionamentos, tem mostrado como políticas sustentáveis de tráfego urbano podem ser postas integralmente em prática, desde que haja uma aliança consolidada entre os cidadãos e seus representantes.
No despontar da pós-modernidade, o homem encontra-se imerso em uma sociedade capitalista que estimula o consumismo voraz ao associá-lo como sinônimo de felicidade pessoal. Seguindo essa perspectiva, só no mês de dezembro, a venda de motocicletas cresceu cerca de 25% em 2012, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, o que representa que os valores capitalistas são grandes inimigos da sustentabilidade. Tendo em vista tal égide, o desenvolvimento sustentável precisará romper com os ditames contemporâneos, a fim de propagar os ideais de que é possível crescer, inovar e, mesmo assim, respeitar o direito das futuras gerações em aproveitar as mesmas oportunidades que não geração possui.

Para além disso, Albert Schweitzer já apregoava que o mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de dominarem a si mesmos. Diante dessa conjuntura, os dilemas urbanos se agravaram, visto que, a contemporaneidade tornou-se a difusora de ideais individualistas. Logo, para que um caminho rumo à sustentabilidade seja construído será preciso que a sociedade civil, propulsionada pelo Estado que tem caráter abarcativo, apreenda e difunda o princípio de que as cidades são feitas por pessoas e para pessoas, assim, para que aquelas mudem, é essencial que estas se transformem primeiro.
Orlando Oliveira