segunda-feira, 30 de maio de 2011

TEMA DE REDAÇÃO SOBRE AS OLIMPÍADAS - Inspire-se com Ana Luisa

A proposta de Redação era escrever um texto dissertativo baseado nessa imagem:
Olha que texto massa de Ana Luisa...

Olimpíadas e Brasil: Essa mistura vai dar certo?
     O Brasil irá sediar um dos maiores eventos do planeta em 2016 e se prepara para receber turistas, atletas e imprensa de todo o mundo. Para que tudo ocorra perfeitamente  bem na primeira Olimpíada da América do Sul, uma estrutura adequada deve ser planejada. A pergunta é se estamos preparados para assumir a responsabilidade de organizar um evento de alto porte.
     A verdade é que o Brasil tem uma infraestrutura ruim em relação à outros países que já sediaram as olimpíadas. A má qualidade de estradas e aeroportos brasileiros, a pequena linha de metrô, a situação dos estádios, a qualidade dos serviços oferecidos, os problemas com a segurança, todas as dificuldades ligadas à mobilidade urbana e o prazo para resolver tudo isso é motivo de preocupação para o governo. Esse deverá investir bilhões de reais para que o resultado seja positivo e é evidente que o Brasil tem outras áreas prioritárias de investimento: na saúde, educação e saneamento. Isso tem gerado uma grande discussão que está levando brasileiros a serem contra ou à favor do evento no país.
     Mas, como não há mais o que se discutir, pois as Olimpíadas acontecerão mesmo por aqui, olhar o lado positivo dos jogos é perceber que toda a estrutura esportiva e urbana que será feita para receber as Olimpíadas continuará aqui quando ela acabar. Além disso, as exportações irão aumentar, o turismo vai movimentar muito dinheiro no país, novos empregos surgirão, vão acontecer incentivos para preparar as pessoas para o domínio da língua inglesa, ocorrerá o estímulo da prática esportiva e tudo isso com os olhos do mundo voltados para o Brasil.
     Organizar uma superestrutura num país onde infraestrutura é um problema, é um desafio a ser enfrentado com bons planejamentos e muitos investimentos. Para o Brasil não falta competência para isso, mas ao realizar uma Olimpíada, o país vai ter que enfrentar vários problemas até 2016, e se conseguir passar por esse processo, irá se beneficiar com o que foi investido. Mas, uma nação que venceu a escravidão e  a exploração de suas riquezas,  com certeza vai fazer das Olimpíadas também uma oportunidade.
Quer conhecer  a dona do texto?

Propostas de Redação para UESB 2011.2


Proposta de Redação 1:

“Meu pai foi um dos 300 mil judeus poloneses que fugiram para a Rússia antes que a máquina de genocídio nazista pudesse alcançá-los. O restante. Mais de três milhões de judeus poloneses  forma mortos de diversas maneiras. Alguns morreram em combate, outros, como a mãe e os irmãos de meu pai, foram reunidos como gado infectado e mortos  com tiros. Entretanto a maioria dos judeus poloneses acabou indo para os campos de concentração. Aqueles considerados incapazes foram enviados para as câmaras de gás. Aqueles declarados em condições de trabalhar foram transformados em, escravos até não mais poderem trabalhar. Esses também encontraram seu destino. Meros 9% dos 3,3 milhões de judeus poloneses sobreviveram à segunda Guerra Mundial. O regime nazista foi responsável pela morte de 6 milhões de Judeus na Europa ( Burleigh,2000)

“ Uma questão que sempre deixou meu pai atônito em relação à guerra foi na seguinte: Como foi possível que milhares de cidadãos alemães comuns – produto daquilo que ele considerava a civilização mais avançada  da terra – puderam assassinar sistematicamente milhões de judeus, ciganos, homossexuais e deficientes mentais inocentes e indefesos no campos de concentração?  ( Brym, 2006)
 Com base também no filme a Onda responda ao questionamento:
Como cidadãos alemães comuns podem ter cometido o crime do século?

Bases para a produção:

Não esperamos a resposta convencional de que eles eram maus ou que eles – os judeus - ameaçavam a existência do povo alemão.
Queremos que a  produção de vocês tenham bases sociológicas – como é proposta abaixo:

Quando estabelecemos  relações com amigos, namorados, colegas, desenvolvemos ideias compartilhadas ou “normas de solidariedade” . Essas relações são tão importantes  para nós do ponto de vista emocional que algumas vezes  podemos prestar mais atenção às normas de solidariedade do que á moralidade de nossas ações.  Como fazem os alunos ao levar Marco para cima apenas porque o professor pediu. Para agradá-lo sem atentar-se para o que exatamente estavam fazendo.
Um estudo sobre nazistas que levavam os judeus  para áreas rurais a fim de matá-los deixou claro que muitas vezes os soldados  não odiavam aquelas pessoas, nem mesmo tinham quaisquer sentimentos de repulsa. Eles simplesmente desenvolveram uma lealdade profunda para com os outros e sentiam que deveriam desempenhar as tarefas que lhe foram designadas, sob o risco de desapontar colegas e superiores.

Proposta de Redação 2:

“"A Onda" critica e avisa:  nossa juventude pouco se importa com o mundo ao seu redor. Mas, e se de uma hora para a outra começarem a se importar? Os jovens são cada vez mais influenciáveis (culpa da televisão?) e em busca de algo maior para suas vidas, e se alguém lhes oferecer isso?”
Produza um texto dissertativo-argumentativo em que você desenvolva as ideias contidas no fragmento em destaque e que tenha como tema:
“A juventude que não deseja revoluções, explode prédios e incendeia favelas ”.
OBSERVAÇÕES:
1) Utilize a modalidade padrão da língua.
2) Enfoque a juventude  num sentido mais amplo da realidade brasileira ou alemã.
3) Discuta causas e consequências da existência do fenômeno apresentado na Onda na realidade pós-moderna.
3) Sua conclusão deve propor o conhecimento ou a ignorância como arma para o jovem do século XXI

Proposta de Redação 3:

Tomando como referência a discussão iniciada no filme a Onda e desenvolvida no texto de Carlos Drummond  de Andrade escreva um texto argumentativo sobre o seguinte tema:
“ Vivemos numa sociedade em que as marcas valem mais que as pessoas.”



sábado, 28 de maio de 2011

UFBA - O último voo do Flamingo

Se você vai fazer o vestibular da UFBA e quer se divertir esse final de semana sem culpa de não estar estudando. Vá assistir a estréia de O último voo do Flamingo no Cinema.
Veja algumas críticas sobre o filme e assista ao trailler.

Jornal do Brasil Daniel Schenker



Transportar O último voo do Flamingo, romance homônimo de Mia Couto, para a tela não é tarefa fácil. O diretor moçambicano João Ribeiro sucumbiu diante do desafio devido à indefinição de tom que atravessa o filme, que tangencia, sem assumir completamente, o humor. Não há como não se valer dele ao contar uma história centrada na investigação conduzida pelo tenente-coronel italiano Massimo Risi acerca da sucessão de misteriosas explosões que resultam em aparições de pênis decepados e capacetes azuis(!).
Transitar de maneira tímida pela comédia é só um dos problemas presentes. O cineasta articula com dificuldade o contraste entre a perspectiva antropológica referente ao cotidiano dos moradores de Tizangara, uma pequena vila no interior de Moçambique assolada por injustiças sociais e arbitrárias vozes de comando, e o universo fantástico que coloca a vida de todos em estado de suspensão.
A insegurança evidenciada na direção reverbera no trabalho dos atores, que não aproveitam para extrair graça das inusitadas situações propostas e não imprimem credibilidade ao que se insinua como mais “sério”. Alguns personagens revelam-se ainda bastante simplórios em suas construções, como se pudessem ser resumidos a uma ou duas características. O último voo do Flamingo resiste, no máximo, como curiosidade.
Leia mais em: www.jb.com.br


Duas curiosidades chamam a atenção em "O Último Voo do Flamingo": a rara oportunidade de se assistir a uma produção de Moçambique e o fato de ser baseada em uma das obras do celebrado autor

Dirigido pelo politizado João Ribeiro, que estudou cinema em Cuba e teve como mestre o escritor Gabriel Garcia Márquez, o filme procura não apenas mostrar um país com conflitos históricos, mas também a riqueza de sua cultura e misticismo. Tudo isso, narrado com a destreza do discurso literário de Couto, que elegantemente oscila entre o fantástico e o poético.
Tal como no livro, o palco é a pequena vila de Tizangara (esta fictícia), no período seguinte à guerra civil em que o país esteve mergulhado até o início da década de 1990. Na época, tropas da missão de paz da ONU foram enviadas para garantir uma tranquila transição política.
Já no inicio do romance, um fato insólito: um pênis é encontrado no meio da rua de Tizangara, pertencente a um dos soldados estrangeiros. A aparição, precedida de uma explosão, faz com que as autoridades da ONU enviem o italiano Massimo Risi (Carlo D'Ursi) para investigar o caso.
A estranheza do protagonista com o seu entorno, acompanhada também pela do espectador, só aumenta com o desenrolar da investigação. A começar pela identificação da vítima, realizada pela prostituta Ana Deusqueira (a brasileira Adriana Alves, da novela "Duas Caras") com base em sua, por assim dizer, expertise.
Quanto mais se aprofunda em sua missão, o oficial precisa enfrentar sua própria resistência ao mundo fantástico em que mergulhou, povoado por administradores corruptos, feiticeiros e fenômenos sobrenaturais inexplicáveis para o italiano. Cada um dos personagem apresenta uma versão dos fatos, que evocam sonhos, memórias e magia.

(Por Rodrigo Zavala, do cineweb)

 Leia mais em: http://cinema.uol.com.br/ultnot/reuters/2011/05/19/mocambicano-o-ultimo-voo-do-flamingo-leva-magia-de-mia-couto-a-tela.jhtm

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Multa de trânsito - Auxílio a Lista - Boletim de Ocorrência - Como economizar...

4 DIREITOS QUE NÃO SÃO DIVULGADOS

Direitos que não são divulgados!

1. CERTIDÃO DE NASCIMENTO / CASAMENTO:
Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila.
O cartório eletrônico, já está no ar!
Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet. Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.

Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância..


2. AUXÍLIO À LISTA Telefone 102... não! Agora é: 08002800102 Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são
importantes....
NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO. SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO
VERDADEIRAMENTE GRATUITO.

Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.


3. DOCUMENTOS ROUBADOS - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???

Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade
na emissão da 2ª via de tais documentos como: Habilitação (R$ 42,97);Identidade (R$ 32,65);Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11).

Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..

4) MULTA DE TRANSITO : essa você não sabia
No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada. Código de Trânsito Brasileiro
Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.
DIVULGUEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL. VAMOS ACABAR COM A INDÚSTRIA DA MULTA!!!!

terça-feira, 24 de maio de 2011

UESB - Você ainda tem uma chance - Prorrogação de inscrição


O Reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, no uso de suas atribuições legais, na forma estabelecida pela Lei Estadual nº 7.176, de 10/09/97,


RESOLVE:



Artigo 1º -

PRORROGAR até o dia 31 de maio de 2011 as inscrições para o Concurso Vestibular UESB 2011.2 – Edital nº 031, de 13 de abril de 2010, publicado no Diário Oficial do Estado de 14/04/2011.


Artigo 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, permanecendo inalteradas as demais disposições do Edital nº 031/2011.

Leia: www.uesb.br

domingo, 22 de maio de 2011

UFBA 2012 - Isenção do vestibular

A UFBA (Universidade Federal da Bahia) iniciou dia 19 as inscrições para isenção de taxa do processo seletivo 2012. Os interessados devem se cadastrar pela internet, até 30 de maio. Segundo a instituição, serão concedidas 8 mil isenções.
Para concorrer, o candidato deve ter concluído ou estar por concluir todo o ensino médio ou equivalente em estabelecimento da rede pública federal, estadual ou municipal.
Após finalizar a inscrição, o estudante deverá imprimir e pagar um boleto bancário no valor de R$ 5, até 31 de maio. Os candidatos que não forem contemplados com o benefício, poderão abater esse valor da taxa de inscrição no vestibular.
O resultado dos pedidos de isenção será publicado no dia 3 de junho. O candidato que aparecer na lista como beneficiado deverá enviar a documentação comprobatória de escolaridade (que pode ser consultada no edital de isenção), pelos correios, entre os dias 6 e 22 de junho, para o seguinte endereço:
Universidade Federal da Bahia – UFBA
Serviço Seleção, Orientação e Avaliação – SSOA
Rua Dr. Augusto Viana, 33 – Canela (em frente à Reitoria)
Salvador – BA CEP: 40110-160

Também será possível entregar a documentação pessoalmente, nos postos de atendimento, até 22 de junho.
 Mais informações acesse www.ufba.br

UESB - 2011 - ANÁLISE DO FILME A ONDA PELA PROF. MARA RUTE


Primeiras Palavras:

Esse é filme construído com bases sociológicas e uma interessante oportunidade para pensarmos nossa juventude. Fiquem com a reflexão "em nossa sociedade de imagem e espetáculo, o extermínio do papel leva ao extermínio da realidade". Pierre Vidal-Naquet.
O filme é mesmo uma onda. Uma grande surpresa e com um eletrizante enredo. Com tantas possibilidades de visão que fica difícil  definir o ponto chave de uma questão para a  UESB.

Vamos por partes.

Que tal começar pela história?

Na aula do professor de autarquia os alunos não estão interessados em discutir o passado ditatorial da Alemanha e chegam a dizer que não tem uma relação e não devem ser culpados por isso. Porém a aluna Mona diz ser importante conhecer e refletir sobre essa história. Vamos seguir o conselho dela.

Comecem visitando a página do museu do Holocausto. http://www.ushmm.org/

Nela vocês poderão encontrar uma  Enciclopédia do Holocausto  com artigos relacionados a  Anti-Semitismo  | O Terceiro Reich | A Segunda Guerra Mundial na Europa  | A Propaganda Política | O Mosaico das Vítimas | As Crianças durante o Holocausto  | As Mulheres durante o Holocausto  | Campos Nazistas  | Auschwitz  | Operações de Asfixia por Gás  | A Resistência Judaica  | Resgate  | As Conseqüências do Holocausto  | Julgamentos dos Crimes de Guerra  | | Os Refugiados Hoje.  Além de fotos e depoimentos como o de  Anny Frank. Leia abaixo:

Anne Frank


Fragmento do diário de Anne Frank no dia 10 de outubro de 1942: "Esta é uma fotografia minha, ela mostra como eu gostaria de ficar para sempre. Então eu ainda poderia ter uma chance de ir para Hollywood, mas agora estou com medo, a minha aparência está muito diferente". Amsterdã, Holanda.

— Anne Frank Stichting


Anne Frank foi uma entre o total de 1 milhão de crianças judias assassinadas durante o Holocausto. Seu nome completo era Annelies Marie Frank, nascida a 12 de junho de 1929 em Frankfurt, Alemanha, filha de Otto e Edith Frank.

Nos primeiros cinco anos de vida Anne morou com seus pais, e sua irmã mais velha Margot, em um apartamento localizado nos arredores de Frankfurt. Depois que os nazistas subiram ao poder, em 1933, Otto Frank fugiu para Amsterdã, na Holanda, onde tinha alguns contatos profissionais. O restante da família seguiu Otto, sendo Anne a última a lá chegar, em fevereiro de 1934, depois de haver permanecido por um breve período com seus avôs na cidade de Aachen.

Os alemães ocuparam Amsterdã em maio de 1940. Em julho de 1942, as autoridades alemãs e seus colaboradores holandeses começaram a concentrar judeus de todo o território holandês em Westerbork, um campo de trânsito próximo à cidade holandesa de Assen, não muito distante da fronteira com a Alemanha, de onde os deportaram para os campos de extermínio de Auschwitz-Birkenau e Sobibór, na Polônia, então ocupada pelos alemães.

Durante a primeira semana de julho, Anne e sua família esconderam-se em um apartamento, aonde posteriormente outros quatro judeus holandeses vieram a ficar. Por dois anos viveram no sótão de um prédio que ficava atrás do escritório da família, na Rua Prinsengracht, 263, ao qual Anne se referia em seu diário como o “Anexo Secreto”. Johannes Kleiman, Victor Kugler, Jan Gies e Miep Gies, amigos de Otto Frank, haviam preparado o esconderijo e passaram a contrabandear alimentos e roupas para a família escondida, mesmo correndo sérios riscos. Em 4 de agosto de 1944, a Gestapo, Polícia Secreta alemã, descobriu o esconderijo após receber uma denúncia anônima.

No mesmo dia, o oficial da Gestapo sargento Karl Silberbauer e dois colaboradores da polícia holandesa prenderam a família Frank; a Gestapo os enviou para Westerbork no dia 8 de agosto. Um mês depois, em setembro de 1944, as SS e as autoridades policiais colocaram a família, e todos os que com ela estavam no esconderijo, em um trem de carga que ia de Westbrock para Auschwitz, um conjunto de campos de concentração na Polônia ocupada pela Alemanha. Devido à sua juventude e capacidade de serviço, no final de outubro de 1944, Anne e sua irmã Margot foram transferidas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, próximo à cidade de Celle, no norte da Alemanha, para trabalharem como escravas

Ambas morreram de tifo em março de 1945, poucas semanas antes das tropas inglesas liberarem Bergen-Belsen, no dia 15 de abril de 1945. Os pais de Anne também foram selecionados para o trabalho escravo pelas autoridades das SS. A mãe de Anne, Edith, morreu em Auschwitz no início de janeiro de 1945. Somente seu pai, Otto, sobreviveu à guerra. As forças soviéticas liberaram Otto em Auschwitz, no dia 27 de janeiro de 1945.

Durante o tempo em que ficou escondida, Anne manteve um diário no qual registrava seus medos, esperanças e experiências. Miep Gies, uma das pessoas que havia ajudado a família a esconder-se, encontrou o diário depois que Anne foi presa e o guardou para entregar posteriormente, mas Anne nunca retornou, pois havia sido assassinada pela brutalidade nazista contra os judeus. O livro foi publicado em diversas línguas após o fim da guerra, e ainda é usado em milhares de escolas européias e norte-americanas. Anne Frank tornou-se o símbolo da perda do potencial de todas as crianças que morreram no Holocausto.


Outra questão importante foi o tribunal de Nuremberg disponibilizado na íntegra pela universidade de Harvard. Veja a notícia:  HARVARD DISPONIBILIZA O JULGAMENTO DE NUREMBERG

 “O Julgamento de Nuremberg (1945-1949) – responsável por apurar e julgar os crimes nazistas durante a Segunda Guerra Mundial – produziu cerca de 120 mil documentos que podem ser consultadas por qualquer pessoa com acesso à Internet graças a uma iniciativa da faculdade de Direito da Universidade de Harvard. No total, são mais de 1 milhão de páginas com fotos digitalizadas de documentos que contam o que aconteceu. A iniciativa pretende lembrar para sempre as atrocidades cometidas pelo Terceiro Reich, uma vez que, segundo diretores da Harvard, há uma tendência de o mundo esquecer o Holocausto ocorrido durante a Segunda Guerra. Os documentos descrevem os diálogos entre os criminosos e seus juízes, tornando possível saber quem foi quem e que delitos foram cometidos. O projeto decolou com uma doação de US$ 100 mil de um estudante, devendo custar, quando pronto, US$8 milhões à universidade”.

Para vocês o filme a Onda também deve servir para revisar esse momento negro na história . Veja a reflexão que faz o professor Luiz Nazário:

Crime contra a humanidade: a lição do Tribunal de Nuremberg,

Contestando a idéia revisionista que circula no meio jurídico e contamina leigos e desinformados, de que este foi um tribunal injusto, de tipo inquisitorial, um julgamento vingativo, de vencedores sobre vencidos, no qual os réus não puderam escolher seus advogados, alijados de seu direito à ampla defesa. Luiz Nazario esclarece que os vencidos não foram as altas autoridades nazistas julgadas em Nuremberg, mas os 6 milhões de judeus e os 5 milhões de Untermenschen (entre os quais 500 mil ciganos, 100 mil doentes hereditários, 10 mil homossexuais, 3 mil dissidentes religiosos) vitimados nas indústrias de morte que aquelas autoridades montaram. Sem a lição de Nuremberg o mundo não teria parâmetros para julgar o crime contra a humanidade que foi o Holocausto, cuja negação é um dos temas prediletos dos novos antissemitas.


SUGESTÃO DE FILME: Sinopse: Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os países aliados reuniram-se em Nuremberg, na Alemanha, para decidirem o destino de oficiais nazistas, julgados por seus bárbaros crimes, cometidos nos campos de concentração, em nome da loucura do III Reich. Com ricos detalhes sobre O Julgamento de Nuremberg, este filme – cuja produção executiva é co-assinada por Alec Baldwin – manteve-se fiel até às transcrições das fitas gravadas na corte, aqui também reproduzida fielmente. Todo o drama e dilema dos acusadores foram minuciosamente recriados nesta produção inquestionavelmente perfeita.



E, como não poderia deixar de ser. Quero que vocês assistam a um dos pronunciamentos de Hitler aos jovens alemães. Percebam o poder do discurso dele e como o professor Rainger tenta fazer isso no final do filme.

Discurso de Hitler para os jovens ...

Agora que já conhecemos um pouco da história vamos ao filme A Onda...

O filme começa com o professor Rainger a caminho da escola ouvindo um rock pesado. Ele ensina educação física, ciência política e disciplinas para as turmas noturnas, porque conforme saberemos depois, tem uma formação acadêmica limitada. Ao chegar a escola, na sala dos professores, é perceptível a distinção deste para os outros professores no modo de vestir e na maneira como se comporta. O prof. Rainer é avisado por sua esposa – ela o chama de “meu roqueiro” - que a diretora deseja falar com ele. Antes ele fala de como os alunos veem os professores como preguiçosos.
Ao receber a notícia que fará o curso de uma semana com os alunos sobre autocracia revela sua insatisfação dizendo que achava já estar certo que ele seria o professor de anarquia.
A diretora diz ter dado o assunto que ele desejava – anarquia - para Wieland porque esse havia criado um projeto consistente para a disciplina - saberemos depois que Wieland alimenta a esperança de produzir – a partir da democracia – a reflexão e união dos jovens.
 Ao ter a permissão da diretora para uma possível  troca do projeto com seu colega Wieland.  Professor Wenger recebe como resposta apenas Alea Jacta Est[1]·. Como prova de que não haveria discussão e o assunto estava encerrado.  É interessante notar a idéia de  contraste que o filme quis propor. O professor Wieland veste-se de terno e gravata e aparenta ter uma postura conservadora. Ao passo que de Rainger - vestido com a camisa de Ramones tem todos os elementos para não ser o professor de autocracia. Inclusive em seu discurso no primeiro dia de aula sugere aos alunos que não está preparado, acha o assunto chato e também quer que aquela semana passe tão rápido quanto eles.
Essa afirmação é importante para percebermos que não houve um projeto prévio do professor. Que a idéia de montar um grupo “facista” nasce do desafio do aluno de que não havia mais possibilidade de tal ideologia existir na Alemanha. É importante lembrar que o “fascismo” vai sendo construído também com a ajuda dos alunos.

O filme nos apresenta os alunos antes do projeto. No teatro, na piscina e nas festas...
A presença do teatro no filme é uma oportunidade interessante de vermos os efeitos dos ensinamentos do professor durante a semana.
O primeiro encontro para o ensaio da peça é marcado pela falta de unificação do grupo, por alunos que não seguem o texto -  o que leva Karo, atriz principal a dizer que não vai mais participar.  No segundo encontro, já com a disciplina em andamento, sem a presença de Karo – está mais preocupada em encontrar meios para desfazer a Onda – eles, movidos pelos ensinos de disciplina e liderança, veem agora Denis – o diretor - dar ordens e, ao fazer a troca de papéis  -  faz a peça ser um sucesso. Esse diretor, no final do filme quando o professor decide que  a onda deveria parar é quem, junto com Tim,  considera que ela seja um movimento que tem coisas positivas.
Antes da primeira aula temos também os alunos fazendo treinamento de natação. Marco convida Karo para assisti-lo, essa não vai e percebemos animosidade de alguns dos integrantes do grupo. Assim como no teatro não há senso de unidade na equipe. É interessante perceber que são esses dois que brigam no dia do campeonato. O que prova que não foi Karo a causadora do tumulto na piscina.
Depois vamos a uma festa em que os alunos se reúnem para beber, dançar e demonstram ter total ausência de um espírito conservador. Bebem, fumam, tem posturas muito mais para subversivas. Logo,  a ideia do filme fica muito mais interessante - a de que mesmo numa sociedade aparentemente sem motivações para o fascismo é possível – em tão pouco tempo (uma semana) instaurá-lo entre  os jovens.
Nessa festa dois alunos conversam. Um é o diretor da peça de teatro  que junto com Tim forma as peças para quem o movimento a Onda era tudo. Perceba como ele e Tim depois já são mostrados no filme como elementos que regimes como esses utilizam para preencher vazios e se transformarem nos extremistas que o terrorismo utiliza:

Martin, diga-me, certo? Contra o que realmente se deve rebelar, hoje em dia? Hoje não tem mais importância, certo? Todos já tem só os seus...seus prazeres na cabeça. O que falta à nossa geração... é um objetivo comum, que nos una a todos.
Martim: Este é o espírito-da-época,olhe em volta de você. A pessoa mais procurada  no Google é quem? Paris "do caralho" Hilton.

A PERSONAGEM RESPONSÁVEL PELA TRAGÉDIA – TIM
Tim aparece no filme procurando um grupo. Começa tentando fazer parte do grupo de Kevin, mas, mesmo dando maconha para os rapazes serem “seus irmãos”, não consegue. Só a partir da Onda é que  ele encontra entrosamento entre o grupo. Chegando a ser defendido pelos colegas “de camisa branca”. Porém o filme já dá indícios do extremismo do rapaz, seja quando escala andaimes de forma perigosa para colocar o símbolo da onda, quando faz o site com uma arma, utiliza-a contra os “facistas” ou chega a queimar as ruas roupas de marca.
É importante lembrar que também cabia ao professor ter percebido os sinais que Tim vinha dando, seja quando quis contar ao professor quem tinha exagerado na difusão da onda ou quando visitou a casa do professor para ser seu segurança.

UMA SEMANA PARA FAZER facistas?

VAMOS  RECAPITULAR O QUE ACONTECEU NOS SETE DIAS?


E VEJA A ANÁLISE DO FILME COMPLETA...


[1] 'Alea jacta est', "Os dados estão lançados", mas traduzido comumente como "A sorte está lançada".Na linguagem popular, é uma expressão utilizada quando os fatores determinantes de um resultado já foram realizados, restando apenas revelá-los ou descobri-los. Foi a frase em latim supostamente proferida por Júlio César ao tomar a decisão de cruzar com suas legiões o rio Rubicão, que delimitava a divisa entre a Gália Cisalpina (Gália ao sul dos Alpes, que hoje corresponde ao território do norte da Península Itálica) e o território da Itália.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Desenvolvimento Econômico X Desigualdade Social

Acho que ninguém pode pensar em usar argumentos históricos numa redação sobre o desenvolvimento da sociedade, desigualdade social, evolução da humanidade sem ver esse vídeo.
Vou comentar sobre ele em nossas próximas aulas.
Assistam mesmo!!!!!

domingo, 15 de maio de 2011

Colocando as leituras em dias...e cuidando da princesa

Oi gente...
Sem tempo para postar porque estou dedicando cada segundo a leitura e análise das obras da UESB e cuidando de minha princesa....
Mas, essa semana tem novidades...
Aguardem!!!!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Aprenda a fazer a nova questão discursiva da UESC


Escreva um parágrafo dissertativo explicando a relação entre a imagem e as reflexões propostas:


“Sem abandonar o que a gente é – indígena. A gente seja perfeitamente universal”. Milton Santos
“Para o começo do século XXI, essas trocas de Novas Tecnologias que não fomos nós que criamos e nem somos nós que fabricamos vai ser o grande evento para nossos povos.[...] em alguns casos, do ponto de vista político vai significar a libertação de comunidades que eram controladas porque não sabiam o que estava acontecendo no mundo” ( Ailton Krenak – líder indígena)





Essa é a  resposta de Jordyr Matheus Magalhães Rocha. Diga se ele não arrasou!!!!

Com o advento da globalização aos poucos o homem foi interagindo com diversas partes do globo e aderindo a culturas que não faziam parte do seu universo. Essa interação chegou a diversos lugares, inclusive a comunidades indígenas que começaram a enxergar um mundo novo ao qual eles não se identificavam como inseridos. Esse processo de inclusão é bastante importante, porque dá ao índio oportunidades iguais de crescimento, baseado nas informações adquiridas por meio das novas tecnologias oriundas da globalização. No entanto, assim como na sociedade moderna atual, os índios podem acabar perdendo um pouco ou parte de sua cultura “atropelada” pela gama de imposições feitas pelos veículos midiáticos. A imagem em questão mostra justamente essa questão; é possível a globalização não afetar as culturas e tradições desse povo, basta criar nesses indivíduos o sentimento de identidade cultural que nasce das relações sociais dentro das comunidades. Impossível, porém, é não alterar o modo de vida desses cidadãos, que vão encontrar nesse “novo mundo” novas formas de sobrevivência e análise sobre o mundo que os cerca.

Mais uma...de Iris Costa ....
A tecnologia avança, verdades são encontradas, povos são desvendados, e os adventos humanos moldam a vida em sociedade. A cada dia que passa a globalização permite ao indivíduo ir além do universo particular em que vive e perceber que seu modo de vida, a sua cultura, é só uma das partes do extenso sistema que compõe a grandiosa esfera humana. A partir desse momento fronteiras são atravessadas e a interação entre povos é indiscutível. Os indígenas, tidos como retrógrados, estão inseridos nesse contexto, já que esta globalização permitiu a algumas comunidades interagirem mais facilmente com o mundo “moderno”. Isso garante a eles, além de uma maior participação nos assuntos mundiais, um crescimento intelectual igualitário ao dos povos não-indígenas. No entanto, ao mesmo tempo que gera benefícios, essa interação pode causar um esquecimento da identidade cultural em virtude do deslumbramento causado pelo novo. A chave para resolver essa questão é não menosprezar a própria cultura, mas sempre elevá-la - por saber expandi-la ao mundo ao mesmo tempo em que se absorve o que ele pode oferecer em nosso benefício.


domingo, 8 de maio de 2011

CAMPANHA DO PRESENTE DE ANIVERSÁRIO DA PROF. MARA RUTE

Como eu disse para vocês na sala. Todo ano peço de presente a vocês os livros e módulos que vocês não usam.
Podem ser livros infantis, da 5 a 8 e principalmente módulos e livros do ensino médio. Há muitos cursinhos e alunos que sequer tem um material mínimo para estudar e estão em busca de uma oportunidade. Na sua corrida pelo vestibular não esqueça dos que andam a passos mais lentos.

Colabore doando um livro! Leve essa semana e lembrem aos colegas....e os 3 reais também - para comprarmos as obras do vestibular.

Quem já passou e quiser colaborar vou ficar feliz.
Podem levar para o Colégio Sistema em Itabuna ou ao Sêneca em Vitória da  Conquista

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Questões de interpretação Interessantes - Prova da UFG Libras


Gente, adorei essas questões...

Leia o texto para responder à questão 03.

Molho Francês

Ingredientes: ¾ de xícara de azeite; uma colher de sopa de mostarda; ¼ de xícara de vinagre de vinho; 1 pitada de pimenta do reino; ½ xícara de água; 1 colher de chá de sal.

Modo de preparo: Bata todos os ingredientes, e, aos poucos, acrescente água até atingir a consistência de sua preferência. (CURVO, João. A Alquimia dos sabores: A culinária funcional. Rio de Janeiro: Rocco, 2006. p.61. [Adaptado])

▬ QUESTÃO 03 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O texto é uma receita e, por isso, quem vai segui-la não pode alterar seus passos. Na ordem dos ingredientes para o preparo do molho francês,

(A) o azeite deve ser batido separadamente da mostarda.

(B) o sal deve ser o último ingrediente a ser acrescentado.

(C) a água deve ser acrescentada até a finalização da receita.

(D) os ingredientes sólidos devem ser batidos antes dos

ingredientes líquidos.

(E) os temperos picantes devem ser acrescentados depois

dos demais ingredientes.


As questões de número 04 e 05 são referentes ao texto a seguir.

Regras do jogo “Banco Imobiliário”

PARA 2 A 6 JOGADORES

A partir de 8 anos

OBJETIVO

Tornar-se o mais rico dos jogadores, monopolizando o mercado

imobiliário, negociando suas propriedades, alugando, vendendo,

investindo, com muito cuidado para não ir à falência!

PREPARE O JOGO

1. Abra o tabuleiro sobre uma superfície plana e peça a

cada jogador para escolher um peão e colocá-lo no

ponto de partida do tabuleiro.

2. Embaralhe as cartas de SORTE-REVÉS e coloqueas

viradas para baixo no local indicado no tabuleiro.

3. Distribua o dinheiro a cada jogador da seguinte forma:

oito notas de $1, dez notas de $10, dez notas de

$50, duas notas de $100 e duas notas de $500. O dinheiro

restante irá para o Banco, juntamente com os

TÍTULOS DE PROPRIEDADE. É aconselhável que

uma pessoa jogue somente como banqueiro, porém

se também quiser participar do jogo, deve tomar cuidado

para não misturar suas notas e propriedades

com as do Banco.

BANCO IMOBILIÁRIO. Manual de instrução. São Paulo: Estrela, 2000, s.p.

▬ QUESTÃO 04 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Regras são fundamentais para o bom andamento de um jogo. Para iniciar uma partida de “Banco Imobiliário”, é permitida a

(A) escolha do ponto de partida no tabuleiro.

(B) presença de crianças com sete anos.

(C) participação de quatro jogadores.

(D) divisão de todo o dinheiro do banco entre os jogadores.

(E) distribuição das cartas de SORTE-REVÉS entre os participantes.

▬ QUESTÃO 05 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

Na maioria dos jogos, há um vencedor. Vence o jogo “Banco Imobiliário” o jogador que

(A) alugar mais imóveis.

(B) acumular mais dinheiro e imóveis.

(C) depositar mais dinheiro no banco.

(D) vender mais títulos de propriedade.

(E) tiver mais notas e cartas de SORTE-REVÉS.
 
 
 
veja mais em: http://www.vestibular.ufg.br/PS_provasAnteriores/index.php
Gabarito - Questão 3 - c  4- c 5 - b

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O casamento Real na visão de Fernanda Campello


Fernanda Campello é uma aluna que eu tenho orgulho...
Passeando pela net vi esse texto dele que vale a pena ser  lido...

Veja que ponto de vista interessante sobre o casamento real ...

Muito antes da tão esperada data, para todos os lados em que se olhava de Londres era possível encontrar um souvenir com a imagem do casal, Kate e William. Nas duas semanas que antecederam o casamento, bastava abrir os jornais para descobrir se Kate Middleton emagreceu, onde ela apareceu , quais as surpresas que os dois estavam preparando para a cerimônia, gente importante que foi convidada, desconvidada ou estava indignada por não ter recebido o tão esperado convite.

 
Sempre tinha, é claro, quem dissesse que não se interessava pelo assunto, que tinha mais o que fazer ou que não via a hora de que tudo isso terminasse. Pros comerciantes foi um sucesso, deu uma acelerada na economia, que andava meio em marcha lenta. Mas quem comemorou mesmo fomos nós, mulheres. Ah, você pode não ser a favor da Monarquia, achar um absurdo tanto falatório por um casamento, mas assistir a uma plebéia casar-se com um Príncipe é como ver acontecer aqueles livros e filmes que tanto nos emocionam e fazem torcer para ser também uma princesa. A verdade é que ela, diferente dos contos de fadas, não virou princesa, virou Duquesa, e agora não é só apertar o botão de "feliz para sempre", há uma longa jornada.

Os jornais não cansam, desde que o noivado foi anunciado, de comparar a Kate, agora Catherine Elizabeth Duquesa de Cambridge, com a Lady Diana. Afinal, ela era também uma plebéia com um príncipe e simplesmente partiu nosso coração o final dessa história. Dessa vez, no entanto, a esperança é grande, pois eles são namorados de muito tempo e ficam com os olhos brilhando ao olhar um para o outro. A cena mais bonita do casamento, por isso, na minha opinião, foi quando ele a elogiou assim que ela chegou ao altar. Foi natural, verdadeiro e fez daquele evento pomposo e lotado de gente, uma cerimônia íntima e aconchegante.


No mesmo dia do casamento, 29 de abril de 2011, por volta das 16:00h (Londres) o jornal London Evening Standard apresentava sua edição com a cobertura completa da cerimônia. Todos queriam o seu exemplar como mais uma lembrança e, porque não, como uma prova de que fez parte desse momento. Goste ou não de casamento, defenda ou não a Realeza, não há quem resista a admirar um amor de verdade e esse casamento é real por muito mais motivos que uma coroa.