Sei que alguns de vocês resolveram aproveitar essa semana como de um feriadão e descansar, mas que tal aproveitar o ensejo da festa para refletir sobre um tema importante nos próximos processos seletivos?
Religiosidade no século XXI.
Quem não assistiu aula deve pesquisar um pouco sobre o tema
e seguir uma das linhas delineadas abaixo:
1. a) Fazer um passeio sobre as grandes religiões e
seu poder em outras eras e na contemporaneidade. EX: O protestantismo e o capitalismo, o catolicismo
e a expansão marítima, o mundo islâmico e
a primavera árabe.
2. b) A fé é o tema da campanha da fraternidade esse
ano. Trabalhar o tema da fé ainda movendo o homem, mesmo com os avanços da
ciência.
3. c) Outros recortes como a religiosidade como elemento
de construção da sociedade serão aceitos....
Leiam – há muitos textos sobre o assunto. Digitem no Google.
Vejam o de Frei Betto religião X espiritualidade. O papa Joseph escreve também
sobre a religiosidade no século XXI. Muito interessante.
Redação de Paulo Ramires
No limiar do século XXI, a
sociedade é confrontada com inúmeras culturas religiosas. Contrariando as expectativas iniciais de que a religião
acabaria por enfraquecer em face da evolução da ciência e da lógica, ela está
extremamente viva na contemporaneidade. Assim, os homens continuam indo para guerras e
sendo mortos entre bênçãos e orações.
Desde o surgimento das primeiras
civilizações que a religiosidade desempenha um papel central na vida dos
homens. Partindo dessa máxima, o mítico surge como sustentação para a vida e
para os atos racionais dos seres humanos. A sociedade pós-moderna amplia essa
base com uma pluralidade de culturas religiosas, e o acesso fácil a qualquer
cultura, seja por meio físico ou virtual, acaba por estimular a necessidade de
o homem conhecer melhor o seu interior. Com a internet e a movimentação de
pessoas, um hindu é questionado mais facilmente o porquê dele crer em vários
deuses e o protestante apenas em um deus.
A religião é, historicamente, o
instrumento mais amplo e efetivo de legitimação. De César e seu império ao
Iraque e suas facções, que o sangue derramado em guerras é lavado com água
benta e abençoado com palavras santas. Sustentando essa égide, o muçulmano, em
sua essência, ratifica o expansionismo violento através do Jihad, uma espécie
de “esforço” para levar a teoria do Islã a outras culturas, assim como Santos Agostinhos, expões a doutrina da guerra justa no cristianismo, servindo de justificativa para as Cruzadas
e para as guerras preventivas contra o Terror na
contemporaneidade.
Platão apregoava que a espiritualidade independente de qualquer crença e, deve ser levada
seriamente, com total convicção de que foi uma escolha pessoal. No bojo dessa
premissa, o homem pós-moderno alimenta a cultura da fé e se faz crente tão
quanto os seus antepassados, mesmo tendo ao seu redor uma cultura imperante de
superficialidade e individualismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário