sexta-feira, 26 de abril de 2013

Redação de memória no século XXI de Jéssika Morais - Perfeita!!!!

Aluna: Jéssica Ferreira Morais
Tema: Crise da memória no século XXI
A persistência da memória
                A história é feita pelo viés da memória. Partindo dessa égide, dos Hitlers aos Che Guevaras, a identidade dos povos foi sendo construída e a essa tornou-se um espaço de luta política. Entretanto, a sociedade pós-moderna do século XXI trouxe consigo o esvaecimento da memória e, desse modo, transformou o homem em um ser desmemoriado.
                O fascismo, comunismo, nazismo e todos os outros ismos totalitários produziram, ao longo dos tempos, as mais pavorosas cenas de intolerância que iniciaram como utopias e terminaram como barbáries. Nesse contexto, as fogueiras, guilhotinas, os campos de concentração e o Index dos livros proibidos fazem parte da nossa história e da nossa realidade. Tais fatos nos permitem ressaltar a importância da memória como um espaço de luta política, em que é construída a identidade de cada povo junto as suas derrotas e vitórias.

                Contudo, o homem pós-moderno perdeu a capacidade de conservar e fazer recordar as imagens e sensações recebidas do mundo. Nessa perspectiva, a era da informação, da descartabilidade e dos excessos trouxe a destruição dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas. Dessa forma, os homens crescem numa espécie de presente contínuo, em que se é valorizado mais o novo do que o antigo, mais o jovem do que o velho, mais o futuro do que o passado.

                Para Silvio Tendler, a forma como recordamos a nossa vida nos é dada pelos instrumentos que são oferecidos pela sociedade. Assim, a mudança nessa questão exige mudança social. Partindo dessa verdade, cabe a nós compreendermos que a relação entre história, memória e identidade é indissociável e fazer com que as nossas lembranças sejam os degraus para a construção de um futuro melhor, afinal, somos aquilo que nos lembramos e não podemos esquecer das nossas lutas.














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