Essa é a redação Modelo feita por Mara no quadro com base numa reportagem da Revista planeta!
Copiem!!!!
Produza um texto dissertativo – argumentativo sobre os
impactos das tecnologias nos jovens do século XXI para sua saúde social.
Modelo:
Homens mais que seus
inventos
Não somente os circuitos das invenções tecnológicas vão
evoluindo com o passar dos anos, mas também os circuitos neurais dos seres
humanos tendem a acompanhar essas mudanças. A maior evidência disso está no
cérebro dos jovens que não experimentaram um mundo sem computadores e internet.
Entretanto, essa geração é constituída por pessoas mais ansiosas e imediatistas
que, por querer tudo simultaneamente, acabam por reter um leque de
conhecimentos superficiais e incorporam as relações virtuais como sua vida
social.
Há milhares de anos atrás, a leitura não era natural para o
cérebro, mas a enorme capacidade de adaptação desse órgão aproveitou mecanismos
de identificação de objetos para reconhecer rapidamente letras e palavras.
Agora, as mídias digitais vieram alterar as aptidões cerebrais da nova geração.
Esses têm melhor atenção seletiva visual e tomam decisões com mais rapidez.
Portanto, os estímulos das telas sensíveis ao toque e dos jogos eletrônicos
pavimentaram uma via expressa entre os olhos e os dedos das novas gerações.
Apesar de terem desenvolvido um raciocínio rápido e flexível, a
geração contemporânea é superinformada, mas superficial. Isso decorre da menor
absorção de conhecimento significativo, por fazer da memória digital uma
extensão da sua. Dessa forma, pesquisas da Universidade Estadual da Califórnia
apontam que, enquanto conversam com alguém próxima fisicamente, os jovens
costumam verificar a suas mensagens instantâneas, acompanhar “feed de notícias”
ou jogam em celulares ou consoles. Em contrapartida, o cérebro precisa da
dinâmica das tentativas e dos erros ocorridos na prática das interações face a
face para desenvolver uma inteligência psíquica capaz de ler as micros
expressões faciais e a linguagem do corpo, além de reconhecer os estímulos
táteis e olfativos. Assim, sem esse tipo de treino social, essa geração não
desenvolve a empatia e a compaixão.
A tecnologia e a conectividade, em si mesmas, não são nem
positivas, nem negativas, são apenas ferramentas evolutivas da humanidade,
assim como o machado ou a faca. Tal verdade permite a percepção que o ser bom
ou ruim está diretamente relacionado à dosagem e administração do uso. Para que
isso ocorra, é necessário que a escola, em consonância com a família, ensine
essa geração – a geração Z – a administrar melhor seus usos frente à tecnologia
através de uma formação educacional pautada em aprendizagem tecnológica. Assim,
eles passarão a ter saúde social e não serão vencidos pelas ferramentas.
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