Análise do Filme MARIGHELLA – UESB 2014
Sinopse: Líder comunista, vítima de prisões e tortura,
parlamentar, autor do mundialmente traduzido “Manual do Guerrilheiro Urbano”,
Carlos Marighella atuou nos principais acontecimentos políticos do Brasil entre
os anos 1930 e 1969 e foi considerado o inimigo número um da ditadura militar
brasileira. Mas quem foi esse homem, mulato baiano, poeta, sedutor, amante de
samba, praia e futebol, cujo nome foi por décadas impublicável. O filme,
dirigido por sua sobrinha, é uma construção histórica e afetiva desse homem que
dedicou sua vida a pensar o Brasil e a transformá-lo através de sua ação.
Análise
O documentário começa com o depoimento da
autora do documentário explicando a relação dela com Marighella e seu motivos
em produzir o documentário:
Um dia
faz mais ou menos 40 anos, meu pai estava me levando para escola e aí ele me
disse:
- Isinha eu vou te contar um segredo que você
não vai poder contar pra ninguém. O tio Carlos é o Carlos Marighella.
O tio Carlos
era casado com tia Clara, irmã da minha mãe. E, desde que eu me entendo de mim,
eles estavam aparecendo e desaparecendo lá de casa.
Era
carinhoso e brincalhão …e contava histórias sobre lugares distante. Eu nunca
tinha associado o rosto dele ao das fotos dos jornais e cartazes de “procura-se”
espalhados pela cidade toda.
Carlos
Marighella era o inimigo número 1 da Ditadura Militar.
Ainda segundo Isa Ferraz, sobrinha de
Marighella, em 1969 ele foi assassinado numa
rua de São Paulo. Eu acho que esse filme começou a ser feito nesse dia. Porque
eu sempre quis saber quem foi afinal, Carlos, esse tio querido e proibido que
viveu quase quarenta anos clandestino sem deixar pistas.
Então
o filme começa apresentação de Carlos sobre a ótica de antigos militantes, seus
conhecidos, amigos e admiradores ou historiadores que refletem sobre sua vida
ou questões históricas atreladas a sua história. Mas antes uma carta de
Marighella de 1946 que diz:
“Vou
lhe falar um pouco da minha vida. Meu pai Augusto Marighella veio da Itália para
o Brasil. Trabalhou como mecânico em oficinas de máquina em Salvador. Na Bahia
ele conheceu minha mãe, Maria Rita, e com ela ele teve oito filhos. Minha
ascendência por linha materna procede de negros hauçais escravos africanos
trazidos do Sudão e afamados na história das sublevações baianas contra os
escravistas”.
O antropólogo e poeta Antônio Bisério
analisa o pai de Marighella:
“Esse
anarquista da Sicília Augusto Marighella é seduzido ou seduz, a gente nunca
sabe, uma mulher lindado Recôncavo que é Maria Rita. Ela era descendente dos
negros Males que fizeram as grandes revoluções no começo do século na
Bahia…nasce Carlos criado numa casa que você tinha ao mesmo tempo espaguete e
Caruru, anarquismo e a revolta dos Males. Esse menino Carlos ia deixar por
menos?”
Depoimento de Carlos
Marighella:
“Eu
nasci em 5 de dezembro de 1911. Desde
criança habituei-me a meditar sobre um problema a respeito do qual meu pai falava
quase diariamente: porque o pobre trabalha toda a vida e nunca tem nada?
Já Armênio Guedes jornalista e ex-militante
do partido comunista diz que conheceu Carlos Marighella
Ele
estudava no mesmo ginásio que irmã Iracema, eram alunos de ponta...e minha irmã
sempre comentava as coisas de Marighella, as malandragens dele..era muito
ativo, muito participativo. Essa história da vida estudantil estava associado a
inquietação...fez a famosa prova de física sobre o espelho em verso.
Marighella
era aluno do 5º ano no Ginásio da Bahia quando, em 23 de agosto de 1929,
respondeu em versos a uma prova de física. Foi a primeira de uma série. Tirou
nota dez e a prova ficou exposta, no corredor do colégio, até 1965.
Ginásio
da Bahia aos 23 de 29 deste oitavo mês.
Doutor,
a sério falo, me permita,
Em
versos rabiscar a prova escrita.
Espelho
é a superfície que produz,
Quando polida, a reflexão da luz.
Há
nos espelhos a considerar
Dois
casos, quando a imagem se formar.
Caso
primeiro: um ponto é que se tem;
Ao
segundo um objeto é que convém.
Seja
a figura abaixo que se vê,
o
espelho seja a linha betacê.
Como
raio incidente R se veja.
O
raio refletido vem depois
E
o raio luminoso ao ponto 2.
Foi
traçada em seguida uma normal
o
ângulo I de incidência a R igual.
Olhando
em direção de R segundo,
A
imagem vê-se nítida no fundo,
No
prolongado, lu minoso raio,
Que
o refletido encontra de soslaio.
Dois
triângulos então o espelho faz,
Retângulos
os dois, ambos iguais.
Iguais
porque um cateto têm comum,
Dois
ângulos iguais formando um.
Iguais
também, porque seus complementos
Iguais
serão, conforme uns argumentos.
Quanto
a graus, A+I possui noventa,
B+J
outros tantos apresenta.
Por
vértice opostos R e J
São
iguais assim como R e I.
Mostrado
e demonstrado o que é mister,
I
é igual a J como se quer.
Os
triângulos iguais viram-se acima,
L2,
P2, iguais, isto se exprima.
IMAGEM
DE UM PONTO
Atrás
do espelho plano então se forma
A
imagem, que é simétrica por norma.
IMAGEM
DE UM OBJETO
Simétrica,
direita e virtual,
E
da mesma grandeza por final.
Melhor
explicação ou mais segura
Encontra-se
debaixo na figura.
Já o historiador e ex-militante do Partido
Comunista de Marighella vai dizer: ele
era um homem alto, forte, atlético. Extremamente corajoso. Muito valente. Eu o
considero um dos homens mais valentes que eu conheci em minha vida.
Para o crítico Literário Antônio Cândido,
também ex-militante do partido ele tinha
simbolicamente ele tinha na constituição biológica dele o povo dele. Ele
encarnava esse povo biologicamente e, ao encarnar esse povo biologicamente, por
uma grande sorte ele encarnou-os também moralmente e psicologicamente. Ele
sentiu a necessidade desse povo. Ele era um homem pobre, ele era um homem do
povo realmente. Ele não abandonou a sua classe.
Como membro da sua classe é que ele imaginou para o seu país uma
situação em que a miséria acabasse e que a justiça social se instalasse.
O
próprio Marighella diz:
Abracei
a causa do comunismo quando ainda frequentava os estudos de engenharia civil na
velha escola politécnica da Bahia. Pouco antes de terminar o curso abandonei a
escola e desisti da carreira. Um sentimento profundo de revolta ante a
injustiça social não me permitia prosseguir em busca de um diploma num país
onde as crianças são obrigadas a trabalhar pra comer.
No documentário Clara Charf conta como o
Comunismo chegou na Bahia.
Segundo a companheira de Marighella foi uma
reação dos jovens a uma ação pública de defensores de Hitler na Bahia, os
Integralistas de 35. Após o encontro, Marighella organizou na madrugada a
colocação de cartolinas com a foice e o martelo, símbolo do comunismo. No dia
seguinte, quando o povo despertou começaram a dizer que o comunismo chegou na
Bahia. Segundo sua companheira ele era audacioso desde jovenzinho e era muito
visual gostava de fazer as coisas para que as pessoas olhassem, vissem e se
dessem conta.
O historiador Lincoln Secco ressalta, no
documentário, o que significa ser comunista entre 1930 e 1964.
Para ele naquele momento ser comunista era
aderir a uma causa profunda e em qualquer lugar do mundo era participar de um
exército mundial da Revolução. Mesmo que esse exército fosse frágil no Brasil,
ele era o exército que representava a Revolução mundial que havia triunfado num
país muito importante que era a Rússia. Ser comunista tinha um peso antológico
– era dar a vida por uma causa.
A geração de 30 e a militância
Política
Para o crítico Antônio Cândido antes de
1930 nenhum intelectual brasileiro se achava com obrigação de tomar alguma
atitude política. A partir do Comunismo
e do Facismo esses intelectuais se sentiram obrigados a um posicionamento
político. E nesse contexto o crítico
fala da contribuição que essa geração deu para alcançarmos a “democracia de
todos.”
Pão de Açúcar – Poema de Carlos Marighella
Pão de Açúcar
Uma doce mentira
Bom seria se fosses mesmo
um pão enormíssimo
um pão de verdade
que daria talvez para alimentar muito tempo
os famintos que rolam ai pela na cidade
A prisão de Marighella
Em seguida o documentário vai tratar da
prisão:
“Eu
estive na cadeia do Distrito Federal, de Fernando de Noronha, De São Paulo e
Ilha Grande. Sofri mais de 7 anos de prisão. As torturas a que fui submetido
foram as seguintes: depois de murros ponta pés e outros golpes que me aplicaram
eu fui queimado por todo o corpo com pontas de cigarros que os próprios
investigadores estavam fumando. Além disso o investigador Galvão tirou seu
próprio alfinete de gravata que estava usando e enfiou debaixo de minhas unhas
deixando-as em sangue”.
Sua companheira Clara diz que mesmo preso
ele preocupou-se com o tempo e, por isso, bolou situações de educação e teatro.
E, nas horas vagas ele aprendeu inglês. Durante o dia trabalhava como ajudante
de cozinheiro e à noite ele ficava estudando.
O documentário revela que em 1945 a União
soviética cresceu muito no mundo inteiro trazendo a ideia da vitória do
socialismo. No fim da guerra a Ditadura no Brasil começou a se enfraquecer. E,
com a anistia os presos políticos foram soltos e a democracia trouxe de volta a
legalidade dos partidos. Surge Luiz Carlos Prestes – uma figura legendária com comícios
extraordinários como o que aconteceu no Rio de Janeiro em São Januário. Os
jovens desse período tinham a impressão que o mundo em breve seria socialista.
Marighella trabalha em comícios e
transforma-se num dos 17 deputados da Assembleia Constituinte representando a
Bahia.
Em depoimento um dos seus colegas partidários
lembra que ele era um grande orador e suas principais ideologias políticas era
pela reforma agrária e contra o imperialismo.
O grande problema dele era terminar o comício
porque ele falava como uma metralhadora. Eis mais algumas questões que
Marighella defende:
“Não
haverá democracia em hipótese nenhuma sem a liberdade de culto, sem o ensino
leigo e sem o divórcio”.
O documentário passará a tratar de uma
outra fase, a que o presidente Dutra novamente proíbe o partido e Carlos
Marighella passa a viver na clandestinidade. Nesse momento há vários
depoimentos, inclusive de sua companheira Clara, sobre sua ida para São Paulo,
suas viagens a União Soviética e China, a escola do partido e de sua vida sem
dizer seu nome ou onde morava, para onde iria nem quanto tempo ficaria.
Como afirma Clara a vida deles estava associada a vida política brasileira. Com a
vinda de Juscelino ele não deu legalidade ao partido político naquela época, mas de que qualquer forma havia mais
liberdade para organização dos partidos.
E, nesse contexto, o odontólogo Carlos
Fayal lembra que as utopias que eles
acreditavam não eram bem utopias uma vez que eles tinham cuba como modelo e
viam o Vietnã resistindo. Ressalta também que a grande utopia era mesmo criar o
Homem Novo uma vez que a humanidade estava muito aquém de ser humanidade.
Também o documentário registra o encontro
do filho de Marighella com ele e como foi a vida dele nesse período no Rio. O
filho conta da sensibilidade artística do pai que, segundo ele, se não tivesse tão
ocupado com as questões políticas talvez tivesse se enveredado pelas artes.
O que foi 64 para Marighella?
O partido era forte e tinha nomes da música
e intelectuais envolvidos, os comícios eram grandes e o povo estava com João
Goulart. Nesse período Marighella, como profeta, alertava que João Goulart não teria
força para resistir a um golpe militar como acreditavam alguns dos seus amigos
e alertava sobre a necessidade deles se organizarem.
Ele foi preso em 9 de maio no cinema e
depois de solto começou a participar da luta armada. Foi para Cuba participar
do OLAS – evento das organizações latino americanas para a solidariedade
organizado por Fidel e, como fez algumas declarações a favor de Cuba no momento
em que o partido não aceitava os ideais cubanos, ia ser expulso mas, sabendo
disto, de Havana mesmo escreveu uma carta em que deixava público seu desejo de afastar-se do partido e que
seu desejo era lutar de forma revolucionária junto com as massas sem jamais
ficar à espera do jogo político burocrático e convencional que impera na
liderança.
“Em
minha condição de comunista a qual jamais renunciarei e que não pode ser dada
nem retirada pelo comitê central prosseguirei pelo caminho da luta armada
reafirmando minha atitude revolucionária e rompendo em definitivo com vocês”.
Isa, a diretora, novamente conta que ela
ficava feliz sempre que ouvia falar das ações dos revolucionários, mas que foi
nesse período que ela nunca mais ouviu falar do tio.
E o documentário revela que desde abril de 1964 o
Brasil se transformou numa base de operações dos Estados Unidos. As maiores
empresas americanas como a GM, GE e Philips ...detiveram o controle estratégico
da produção industrial e agrícola do país.
Nesse contexto Marighella vem com uma
colocação que vai como uma luva que dizia respeito a descentralização e a
vanguarda. A partir daí as pessoas começaram a se interessar por conhecer mais
Marighella e ele inspira e lidera jovens que almejavam mudanças no país.
O documentário apresenta depoimentos de
pessoas que revelam Marighella como capaz de inspirar imediatamente por sua
discurso e sua capacidade de gerar confiança.
Texto de Marighella -1968
Com a vitória da Revolução executaremos as
seguintes medidas populares:
- Aboliremos os privilégios e a censura;
- Estabeleceremos a liberdade de criação e
a liberdade religiosa;
- Libertaremos todos os presos políticos e
eliminaremos a polícia política;
- Tornaremos efetivo o monopólio estatal
das finanças, do comércio exterior, das riquezas minerais e dos serviços
fundamentais;
- Confiscaremos a propriedade
latifundiária, garantindo títulos de propriedade aos agricultores que trabalhem
a terra;
- Eliminaremos a corrupção;
- Serão garantidos empregos a todos os
trabalhadores, homens e mulheres;
- Reformaremos todo o sistema de educação;
- Daremos expansão à pesquisa cientifica;
- Retiraremos o Brasil da condição de
satélite da política exterior norte americana para que sejamos independentes.
Para um dos militantes Marighella não era só
um homem que puxava gatilho. Também puxava gatilho e participava das ações,
também teorizava a luta armada, mas era um homem que principalmente teorizava a
luta revolucionária.
Viria em seguida a constituição da
guerrilha Rural que serviu de base para a formação da Coluna Guerrilheira que
foi o embrião do Exército revolucionário, mas foi sobretudo a forma de dizer
que existia um Brasil que não estava satisfeito com o regime e estava agindo.
Marighella criou a estrutura horizontal onde
num grupo de 5 somente um tinha relação com o outro, criou uma cadeia de
proteção aos revolucionários. Ainda defendeu que a revolução do Brasil deveria
sem ser modelo.
“Não
queríamos o modelo cubano, soviético, chinês...enfim... Marighella tinha muita
simpatia pelo Vietnã porque realmente era uma guerra popular. Para ele a
revolução brasileira era com samba e futebol. De colorido moreno”.
Aos jovens ele alertava que a luta pouco
tinha de heroico e que ele não podia prometer nada exceto a prisão, tortura e
morte.
Os assaltos e Marighella – a verdadeira
luta armada
A grande virtude de Marighella é que ele
não era um teórico. Aquele que ficava lá condicionado mandando as pessoas
fazerem as coisas. Ele dizia inclusive que ele não tinha tempo para ter medo.
Foi ele o primeiro que gritou “isso é um assalto”. Mas, alguns meses depois foi
colocado na capa da revista Veja como inimigo número 1 do Brasil.
A sua esposa Clara conta um episódio que um
dia ele se emocionou em estar numa banca de jornal olhando uma foto sua
estampada e uma mulher dizer. “Se eu encontrasse
esse homem levava ele para minha casa”.
Em seguida Isa vai contar da dificuldade de
reunir material para a produção do documentário e da emoção de depois de iniciado
o documentário receber das mãos de Clara uma pasta com documentos, fotos,
artigos de jornais e anotações dele numa pasta preta que alguém, durante anos,
guardou.
O filme conta as ações da Guerrilha no
Brasil lideradas por Marighella de assalto a banco, trem, sequestros e tomada
da Rádio Nacional. O filme também conta da satisfação de Sartre com o que ele escreveu
– Sartre publica escritos de Marighella e o torna conhecido do mundo. Um dos
seus escritos mais famosos foi O Manual do Guerrilheiro Urbano.
A
criação do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de
Defesa Interna (DOI-CODI) - órgão subordinado ao Exército, de inteligência e
repressão do governo brasileiro durante o regime inaugurado com o golpe militar
de 31 de março de 1964, a ditadura militar, também chamada de "Anos de
Chumbo", foi fundamental para a destruição da guerrilha.
Segundo o documentário eles centralizavam
as informações e isso foi fundamental para a diminuição da ação porque o cerco
foi se fechando, morrendo muita gente, a organização diminuindo porque as
pessoas foram presas e a presença da CIA era muito intensa. Tratava-se uma
guerra científica. Não se tratava de uma guerra para prender ninguém, mas de matar.
E então o documentário começa a contar da
forma final de Marighella. A esposa conta que ele tinha uma pasta com um
barbeador, uma arma e uma cápsula de cianureto. Segundo ele jamais seria pego
vivo. Já alguns amigos achavam que ele deveria estra fora. Era perigoso o
comandante ali, mas segundo a filosofia dele e de outros que aparecem no documentário
não havia como comandar fora do país e era sua filosofia que mesmo que seja “ir
para morrer eu vou morrer por meu pais lutando”.
O fim de Marighella
Um de
nós cai com o número do convento dominicano anotado em um canhoto de um cheque.
Então o convento inteiro foi levado para o DOPS. Muita gente sabia.
Fleury e seu esquadrão da morte responde a
fala de um dos idealistas que quando pergunto sobre onde estava o Marighella
disse: Você não é macho? vai buscar. E ele disse: Pois eu vou mesmo. Hoje é o
último dia do chefe.
E Marighella foi pego e morto numa esquina
Paulistana em dia de Futebol. Alguma semelhança com a presença do jogo em O dia em que meus pais saíram de férias?
Não é coincidência.
A
foto emblemática, a música de Racionais.
O documentário
memorialista para nos lembrar que temos heróis.
E você? O que vai fazer com o conhecimento dessa
história?
P.S. Não deixem de ler os comentários do
Janela Indiscreta – projeto da universidade e sobretudo assistam ao
documentário.
Reflexões do Janela Indiscreta - http://www.uesb.br/links/2013/11/livreto-2013.pdf