segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Redação O Papel da Mulher na Construção de um Mundo Possível


Stephanie dos Anjos
      
De coadjuvante à protagonista
       A pré-história moldou os princípios de uma ideologia patriarcalista que ficaria marcada pela desigualdade social com prejuízo para a figura feminina. Partindo dessa premissa, a atuação da mulher foi completamente apagada diante de uma sociedade submissa ao sexo masculino. Contudo, o perpassar histórico evidenciou a intensidade de uma força capaz de inverter papéis e promover o recomeço para a humanidade desencantada consigo mesma.
       Desde a primeira organização social proposta pelos hominídeos, o desnivelamento entre homens e mulheres esteve presente. Enquanto o gênero masculino preponderava soberanamente, ao feminino só restavam as tarefas do âmbito doméstico. Seguindo essa égide, denominavam-se de sexo frágil as mães e esposas que abrigavam a marca da inferioridade natural, subvertendo suas identidades em torno dos estereótipos estabelecidos. Com a iminência da Revolução Industrial e dos vorazes movimentos feministas, a desarticulação desses princípios possibilitou a proposta de um novo capítulo.
      Diante desses indícios, a capacidade de enfrentar séculos de repressão desmedida consagrou real o que parecia uma utopia. E, no limiar do século XXI, a presença feminina encontra-se acentuada nas mais variadas esferas da sociedade contemporânea. Dos cargos de comando antes redutos dos ternos e gravatas, às múltiplas prestações de serviço, evidenciam as contribuições da reviravolta conseguida por verdadeiras guerreiras. Assim como Joana d’Arc, as mulheres da era cibernética devem ser forças geradoras de transformações.
       A Revolução Sexual incendiou os paradigmas de uma sociedade machista. E, sob a cinza dessa fogueira, a mulher permitiu o alcance de novos caminhos, desfalecendo os valores impostos pelo grupo dominante. Hoje, as filhas de Eva configuram-se como personagens principais na revolução pós-moderna em busca de uma sociedade mais equitativa e menos desumana. 

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