terça-feira, 22 de dezembro de 2015
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Warley Fernandes conta como passou em Medicina na UNIVAÇO
Lutar por novos objetivos não é fácil, principalmente , quando já temos certo tempo nessa jornada. O ano de 2015 estava a caminho do 3 ano de cursinho, mais um ano estressante, longas noites de estudo, rotinas exaustivas e um único objetivo, a tal sonhada aprovação em Medicina. Lembro como se fosse hoje quando tive a primeira de muitas conversas que tive com Mara, em que a mesma me disse que esse ano seria o último dessa batalha, já estava cansado de tanto tentar e por vezes pensava se era para ser. E no dia 17 de novembro Deus me confirmou que sim é para ser. Tenho nem dúvida do que o curso Eu Quero Passar me proporcionou, aprendi coisas para vida, sobretudo confiar no tempo de Deus e absorver aquilo que me faz bem e que me impulsiona a ser uma pessoa melhor. Agradeço todos que estiveram comigo nessa jornada, seja ajudando de forma positiva ou negativa, desejo muita força e fé aos colegas do curso para lutarem e conquistarem seus objetivos, pois Quem nos prometeu é fiel para cumprir.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Redação Bahiana 2016
Uma das questões trazia um tema
importante de atualidade (questão 47) que dizia respeito à violência cultural
que ocorre no Estado Islâmico, mas que também ocorre no Brasil.
Na verdade, o tema está associado a
ideia de intolerância. Então segue uma reportagem sobre violência cultural e o tema de intolerância
que fizemos e a reportagem que conta sobre o ocorrido pelo Estado islâmico
e os ataques aos terreiros.
Sobre Violência
Cultural
De acordo com Galtung (1996/2003), o
conceito de violência cultural refere-se aos aspectos da cultura, ao “âmbito
simbólico da nossa existência (materializado na religião e ideologia, língua e
arte, ciências empíricas e ciências formais –lógica, matemáticas –), que são utilizados
para justificar e legitimar a violência, seja ela pessoal ou estrutural.” (p.
261, tradução própria). Inversamente, a paz cultural refere-se aos “aspectos de
uma cultura que servem para justificar e legitimar a paz direta e a paz
estrutural.” (Galtung, 1996/2003, p. 261, tradução própria). Por exemplo,
estrelas, cruzes, cartazes, bandeiras, hinos, obras de arte etc. podem servir
tanto para legitimar a violência quanto a paz. Tratam-se, portanto, de aspectos
da cultura que podem ser classificados tanto como formas de violência cultural
quanto de paz cultural.
Ao desenvolver os conceitos de paz e
violência cultural, Galtung (1996/2003) reestabelece a dimensão da cultura no
próprio “coração” dos conflitos violentos. Longe de ser um acontecimento objetivo,
de tipo natural, o processo de formação, manutenção ou transformação desses
conflitos está intrinsecamente relacionado ao âmbito simbólico. Por exemplo,
dificilmente poderíamos compreender a ascensão do nazismo sem compreendermos
como que a propaganda nazista conseguiu legitimar e justificar o extermínio em
massa.
Leiam mais sobre esse
tema. Não é simples escrever sobre ele tá?
E se o tema for
Intolerância Religiosa?
#TudoNosso
O relato de Conceição é repetido na voz de outros muitos adeptos
de religiões de matriz africana. Fiéis do candomblé e da umbanda - que somavam
quase 600 mil pessoas no Censo de 2010 - são os mais atacados no Brasil. De
janeiro a 11 de julho deste ano, eles foram vítimas em 22 das 53 denúncias de
intolerância religiosa recebidas pelo Disque 100, da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência, segundo levantamento feito a pedido do GLOBO. Em 2013,
foram 21 registros feitos por adeptos de religiões afro-brasileiras, em um
total de 114. Mas o segmento também foi o que somou mais agredidos nesse ano.
O estudo “Presença do axé - Mapeando terreiros no Rio de Janeiro”,
de pesquisadores da PUC-Rio, também contabilizou as agressões aos
frequentadores de culto afro-brasileiros. Das 840 casas listadas, 430 foram
alvo de discriminação. Mais da metade (57%) em locais públicos. Entre esses
casos, a maior parte ocorreu nas ruas (67%).
- As denúncias à secretaria são encaminhadas a defensorias
públicas, promotorias e delegacias. E os dados estatísticos servem de
instrumento de orientação das nossas políticas - afirma Elias Vieira de
Oliveira, coordenador geral de promoção de diversidade religiosa da SDH. - Em
março deste ano, foi empossado o Comitê Nacional da Diversidade Religiosa, que
tem representantes de matriz africana. As agressões já estão na pauta do grupo.
Se por um lado as denúncias trazem indícios de que é crescente a
violência contra fieis do candomblé e umbandistas, por outro, mostram também um
aumento da mobilização contra a intolerância. O movimento vem se fortalecendo
desde 2008, quando quatro pessoas invadiram o Centro Cruz de Oxalá, no Catete.
Na ocasião, imagens foram quebradas e fiéis xingados. Foi criada então a
Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), formada por grupos da
sociedade civil e religiosos de diferentes crenças.
Em junho, uma polêmica decisão do juiz titular da 17ª Vara Federal
do Rio de Janeiro, Eugênio Rosa de Araújo, que negou pedido de retirada de
vídeos do YouTube gravados durante cultos evangélicos, com mensagens de
intolerância contra religiões afro-brasileiras, foi o gatilho para novas
manifestações. O magistrado dizia, na sentença, que candomblé e umbanda não são
religiões. Ele acabou voltando atrás, mas não conseguiu apaziguar os ânimos.
Dias depois, representantes de diferentes estados viajaram a Brasília para
cobrar de autoridades o respeito ao direito de crença.
- Esses casos
recentes reacenderam a autoestima dos adeptos de religiões de origem africana.
Além disso, causaram um resgate da identidade religiosa, porque têm levado essa
população a se assumir e buscar apoio da sociedade - analisa o babalaô Ivanir
dos Santos, interlocutor da CCIR, que espera reunir cem mil pessoas na 7ª
Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, dia 21 de setembro, na orla de
Copacabana.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/levantamentos-mostram-perseguicao-contra-religioes-de-matriz-africana-no-brasil-13550800#ixzz3rJqp8o6h
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O
perigo da intolerância religiosa
Tendência
à convivência pacífica entre credos diferentes no Brasil tem sido cada vez mais
posta em xeque, de uma forma que as autoridades não podem ignorar
·
A tolerância
religiosa no Brasil nunca foi pura e simplesmente uma medida imposta por
decreto. É, antes disso, um aspecto cultural. Por um lado, foi preciso incluir
na Constituição artigo resguardando a liberdade de culto e proteção contra a discriminação,
porque tais garantias não seriam naturais; por outro, a convivência entre
credos distintos foi facilitada pela formação do povo. A miscigenação e a
intimidade entre a casa-grande e a senzala resultaram em mecanismos de
acomodação, como o sincretismo que uniu religiões aparentemente tão diferentes
quanto o catolicismo e o candomblé. Na Bahia, por exemplo, eles se misturaram.
No entanto, a
tendência à convivência pacífica tem sido cada vez mais posta em xeque, e de
uma forma que as autoridades não podem fazer vista grossa. A série de
reportagens publicada pelo GLOBO semana passada mostra que os fiéis da umbanda
e do candomblé — 600 mil pelo Censo 2010 — foram vítimas de 22 das 53 denúncias
de intolerância religiosa recebidas pelo Disque 100, da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência, de janeiro a 11 de julho deste ano. Além disso, um
estudo da PUC-Rio registrou que, num grupo de 840 terreiros, 430 foram alvo de
discriminação, sendo 57% dos casos em locais públicos.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/o-perigo-da-intolerancia-religiosa-13622751#ixzz3rJtSCKRF
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PRECONCEITO E INTOLERÂNCIA
RELIGIOSA JÁ SOMAM LISTA DE CRIMES ASSUSTADORORES
A intolerância e o fanatismo religioso exacerbado têm levado pessoas a
cometerem lesão corporal, assassinato, depredação, dentre outros crimes.
Marcia de Ogum,
umbandista, canta a cultura afro.
Segundo informações publicadas pelo portal UOL, no mês de junho de
2015, no Rio de Janeiro, Kaylane Campos,
uma menina de 11 anos, foi apedrejada na cabeça e insultada por dois homens com
Bíblias na mão, somente por ser do Candomblé. A intolerância religiosa no
Brasil é inegável, mas saiu das ofensas para chegar a níveis de criminalidade e
violência aterrorizantes.
Uma investigação realizada em diferentes estados brasileiros pela
Ação Educativa constatou que a intolerância religiosa apresenta diversos casos
de violência física (socos e apedrejamento), humilhações, isolamento social de
estudantes, obrigação de negar sua identidade religiosa com risco de sofrer
represálias, demissão ou afastamento profissional. E, tudo isso, por serem
adeptos de religiões de matriz africana.
O pré-conceito invade até os livros escolares, com
proibição de uso de livros e do ensino/prática da capoeira e de danças
afro-brasileiras na escola. Ação Educativa explica que “essa intolerância
religiosa deve ser compreendida como parte do fenômeno do racismo”.
A pesquisa constatou, ainda, que há um crescimento de intolerância
religiosa na escola e na sociedade, mas que poucos casos são registrados e/ou
denunciados. “Tal fenômeno constitui grande obstáculo à implementação integral
da Lei n. 10.639/2003 e de programas de educação em gênero e sexualidade, razão
pela qual identifica-se que, no ambiente escolar, os temas racismo,
intolerância religiosa, direitos sexuais e reprodutivos e laicidade estão
fortemente correlacionados”.
Um excelente argumento
para uma redação desse tema é utilizar Jorge Amado em Tenda dos Milagres
Intolerância em Xeque – Redações Modelo
Verdades únicas
A
atual conjuntura da humanidade evidencia que a convivência com o outro,
respeitando todas as diferenças existentes, ainda é o maior desafio do homem.
Mesmo na Era do Relativismo, os episódios de intolerância tornam-se cada vez
mais recorrentes, revelando que o diferente e o inesperado ainda assustam a humanidade.
Na contemporaneidade, o capitalismo e suas doutrinas instigam, nas
diferentes sociedades, o sentimento individualista da cultura do capital. No
Brasil, o acumulo de riquezas e consequentemente a
aversão à pobreza são traços que marcam essas associações
capitalistas do homem. O pobre vítima, dessa lástima, acaba por ser
rebaixado a condição de lixo e, portanto, para uma porção da sociedade, deve
ser exterminado do convívio com os “mais favorecidos”, evidenciando assim, o
caso mais comum de intolerância no país do futebol – o da segregação econômica.
Carlos Drummond de Andrade apregoava que ninguém é igual a ninguém, que todo
ser humano é um estranho ímpar. E é essa singularidade de cada homem que
fomenta, em alguns casos, o estranhamento por parte de outros. A homofobia, a
xenofobia, o fundamentalismo e o racismo são alguns exemplos de intolerância
suscitados mais fortemente na atualidade, pela não aceitação das
diferenças sexuais, religiosas, políticas e culturais. Algumas sociedades,
mesmo vivendo sobre a tríplice da igualdade, fraternidade e liberdade, não
respeitam os direitos humanos a ponto de criar verdades absolutas e defendê-las
ferozmente, chegando em alguns casos a condenar aqueles que fogem de seus
padrões. Os regimes totalitários são alguns exemplos desse extremismo da
intolerância.
Em tempos em que o individualismo ganha status de valor, a
intolerância ganha cada vez mais espaço. Em contrapartida, o homem perde a sua
condição de humanidade, pois está cada vez mais vivendo isolado em suas
verdades únicas. Precisando portanto aprender o axioma de que conviver e
respeitar as diferenças dos outros é mais do que possível, é necessário.
Cultura da Coexistência
A
intolerância pode ser considerada como um aspecto cultural de um povo. Partindo
desse pressuposto, a diversidade cultural foi um dos fatores que garantiu a
sobrevivência da espécie humana. Contudo, no mundo contemporâneo, são inúmeros
os episódios de manifestação de ódio no qual a autonomia cultural sobrepõem-se
à vida humana.
Ao
longo da história, o intercâmbio de informações teve grande importância para os
indivíduos. Do surgimento do fogo passando pela invenção da roda, grandes
descobertas só foram possíveis graças ao fluxo cultural entre as diversas
populações. Entretanto, o advento do capitalismo motivou a segregação, uma vez
que passou a sustentar um modo de vida individualista.
Na
era virtual observa-se que a infraestrutura social coloca a intolerância em
evidência. Assim, grupos que diferem entre si, seja pela cor, pelo sexo ou pela
religião, são discriminados. Tais fatos são ratificações das diversas cenas de
intolerância na história da humanidade. Do Holocausto Judeu ao Apartheid na
África do Sul, até hoje, casos semelhantes são disseminados na sociedade e vão
do bullying escolar ao desprezo naturalizado para com os pobres.
A
sociedade deseja avançar na promoção do bem estar social. Neste âmbito, é
necessário retornar aos valores democráticos e a coexistência dos diferentes
segmentos sociais. Isso se dará através de uma educação que neutralize
diferenças e de políticas de disseminação do respeito ao outro pelo Estado ou
sociedade civil. Assim, construiremos uma cultura de respeito e tolerância.
Conduta para o aprendizado.
A sociedade do século XXI busca a
sobrevivência em meio ao caos econômico, político e moral. Para conseguir
tamanho feito, protege-se contra o inesperado, diferente e desconhecido. Ser
intolerável e negar que existe outra realidade é crer que apenas uma verdade
pode ser a certa. O problema é que no mundo contemporâneo globalizado e de
múltiplas faces, a intolerância tem sido acompanhada por agressividade e
desprezo.
Quando os holandeses calvinistas
invadiram o Maranhão e conseguiram administrá-lo, Maurício de Nassau declarou
que naquele “Brasil holandês” haveria a garantia de liberdade religiosa, e
realmente assim foi. Em outra realidade completamente diferente e mais parecida
com a atual, quando Hitler assumiu o poder na Alemanha, além de criar campos de
concentração, também conseguiu reunir vários bens materiais da cultura judia,
como quadros, e deixá-los sumidos por décadas. Com casos como os de Feliciano
ou guerras fundamentalistas percebe-se que está difícil repetir o feito do
administrador holandês.
No momento em que não parece haver motivos para ser flexível, a
intolerância tem sido aplicada contra negros, índios, homossexuais, orientais e
pobres. A ideia de que apenas o conhecimento e a doutrina defendida por um
grupo deveria ser a vigente em todo o seu entorno, definição dada ao
fundamentalismo, faz justificável o desprezo dado ao outro que apresenta um
modelo de vida diferente. O século do avanço comunicacional e da globalização
das culturas solidificou algumas em detrimento de outras e aumentou o
desrespeito ao diferente.
Para o sociólogo Bauman, enquanto
houver quem defenda o ideal de soberania, haverá quem alimente a intolerância.
Para reversão de tal condição é necessário que criemos ambientes que aceitem
uma pessoa, qualquer que seja a sua crença, cor ou etnia e vejamos nela não um
motivo pra ridicularizar e discriminar, mas sim para aprender e respeitar.
Esses espaços devem ser garantidos por políticas públicas que visem sobretudo a
educação para respeito as diferenças.
Sem título
A intolerância, aversão a algo que julgamos como censurável
ou contrário a uma regra moral, tem cada vez mais ultrapassado os limites da
racionalidade tendo como intuito a repreensão às ideologias confrontantes.
Essa forma de Inquisição presente ainda no século XXI, vem ganhando
adversários que encontram na beleza das variações uma forma de sucumbir as
adversidades impostas por aqueles.
Visando a predominância na sociedade dos ideais as quais são adeptos, os intolerantes, através desse ato unilateral, utilizam-se de meios a eles favoráveis para reprimirem quem não possui as mesmas convicções, como o registrado na Contra-Reforma com o massacre aos hereges e na Segunda Guerra Mundial, ou, com o genocídio de judeus pelos nazistas. No entanto, no século XVIII, quando o princípio da tolerância se firmou com o Iluminismo, a conjuntura começou a mudar, dando uma maior vazão para o questionamento da liberdade de escolha.
Visando a predominância na sociedade dos ideais as quais são adeptos, os intolerantes, através desse ato unilateral, utilizam-se de meios a eles favoráveis para reprimirem quem não possui as mesmas convicções, como o registrado na Contra-Reforma com o massacre aos hereges e na Segunda Guerra Mundial, ou, com o genocídio de judeus pelos nazistas. No entanto, no século XVIII, quando o princípio da tolerância se firmou com o Iluminismo, a conjuntura começou a mudar, dando uma maior vazão para o questionamento da liberdade de escolha.
A tolerância, objetivando
o respeito mútuo e a convivência pacífica entre indivíduos com pensamentos
antagônicos, focaliza a inserção de opiniões diferentes num mesmo espaço,
utilizando-se então de projetos, a citar os realizados nas escolas, trabalhando
conteúdos como preconceito e a discriminação, ou de maneira articulada com as
esferas públicas, com a criação de leis que consolidem o direito de alguns
cidadãos, como registrado em Estados como a Bahia.
Uma vez sendo culturalmente aprendida, a sociedade possui o poder de, através
da colaboração no processo de desenvolvimento ético de indivíduos e grupos,
tornar mais rígida as diretrizes para uma vida pacífica entre classes que
tenham posições relativas quanto a certos assuntos, mas que preguem, sobretudo,
a aceitação entre si.
Destruição de sítios arqueológicos pelo EI
é crime de guerra, diz Unesco
Agência da ONU tem especial preocupação com futuro de
Palmira, na Síria.
'Tesouros insubstituíveis' são alvo de escavações ilegais, pilhagem e tráfico.
Da France Presse
Imagem de 14 de março de 214 mostra parte da
antiga cidade histórica de Palmira, na Síria, ameaçada pelo Estado Islâmico
(Foto: AFP PHOTO/JOSEPH EID)
A Unesco denunciou nesta segunda-feira
(29) em uma resolução adotada em Bonn os "ataques bárbaros"
perpetrados pela organização jihadista Estado Islâmico (EI) contra sítios
arqueológicos na Síria e no Iraque, comparando-os a "crimes de
guerra".
O texto, aprovado na 39ª sessão do Comitê
do Patrimônio Mundial da Unesco, iniciada no domingo, condenou "os ataques
bárbaros, violência e crimes cometidos (...) contra o patrimônio cultural do
Iraque" pela organização Estado islâmico, que multiplica os abusos contra
sítios arqueológicos, religiosos ou históricos localizados em seu
"califado", abrangendo o Iraque e a Síria.
"Os ataques intencionais a edifícios
consagrados ao culto religioso, à educação, à arte, ciência ou para fins de
caridade e contra monumentos históricos podem constituir crimes de
guerra", insistiu a agência cultural das Nações Unidas em sua resolução.
A resolução manifesta também a
"profunda preocupação" da Unesco "com o local denominado
Patrimônio Mundial" da antiga cidade de Palmira (centro da Síria),
conquistada no final de maio pelo EI e, desde então, alvo de constantes ataques,
levando a temores de um desastre.
Os "tesouros culturais
insubstituíveis" também estão ameaçados pelas "escavações ilegais,
casos de pilhagem e o tráfico de bens culturais organizados" no
Afeganistão, Iraque, Líbia, Mali, Síria e Iêmen, alertaram os membros do Comitê
do Patrimônio Mundial.
A Unesco abriu nesta domingo em Bonn a 39ª
sessão do Comitê do Patrimônio Mundial para examinar até 8 de julho cerca de
trinta candidaturas para inscrição no Patrimônio Mundial da Humanidade. A
diretora-geral da Unesco, Irina Bokowa, denunciou a destruição de tesouros
arquitetônicos e culturais pelo EI. À margem de seus trabalhos, a Unesco deve
começar nesta segunda-feira uma campanha em favor do patrimônio ameaçado pelos
extremistas, chamada "Unite4Heritage" ("unidos pelo patrimônio",
em inglês).
Tema de Redação Bahiana 2016
Proposta Bahiana 4
A questão 8 tratava do tema
das tecnologias no cotidiano melhorando a
qualidade de vida. Aproxima-se um pouco do tema que a FASA tentou fazer,
mas que não conseguiu por não unir o texto de apoio com a proposta feita. Esse
texto é um clássico nas provas da Consultec.
Veja a prova da
UniPê em que o texto estava na abertura:
Se quiser ler o texto na íntegra pode: É Perfeito!
Repensar o papel do médico,
reavaliar sua importância inquestionável no enfrentamento da enfermidade e na
política de resultados, assim como encontrar caminhos que viabilizem uma atuação
relevante e salientem sua fundamental participação na atual medicina ocidental,
é a proposta principal deste trabalho. Percorrendo, através da história, etapas
definidas tanto pelos valores existenciais e compromissos sociais de cada
época, quanto pelo progresso de uma ciência em contínua ascensão, testemunha-se
a medicina em transformação. De um posicionamento primitivo de “arte de curar”,
em que o médico detinha a magia dos remédios e o enfrentamento pessoal da enfermidade,
a atuação médica chegou ao atual – e por vezes incômodo - posicionamento de
profissão comum e sujeita às contradições sociais. O profissional da medicina,
outrora endeusado e considerado um artista, atuando através da fusão de
conhecimentos adquiridos e da experiência própria, foi aos poucos sendo
destituído do glamour e do mistério que o caracterizavam, assumindo o papel de
profissional sujeito a uma série de exigências antes desconhecidas. Se por um
lado adquiriu a seu favor uma ciência que se renova a cada dia, por outro
passou a enfrentar as expectativas de uma população informada e vigilante,
somadas por sua vez a circunstâncias externas que interferem diretamente na
atuação médica: políticas de saúde, carência de recursos, superlotação de
serviços, desvalorização do trabalho médico, banalização de informações.
A importância do
questionamento do papel do médico se torna relevante na medida em que a medicina
ocidental deixa de ter sua centralização na figura do profissional e passa a
depender de recursos, sem os quais a
atuação do médico se torna ínfima, quase nula. Surge assim a “medicina de
recursos” que, movida por uma sociedade que valoriza excessivamente a
comprovação documental e a burocracia, transforma o recurso em quesito mais
importante do que o médico em si. As pequenas exigências do dia-a-dia na
medicina, as disponibilidades terapêuticas, as viabilizações diagnósticas, as
comprovações laboratoriais, a documentação, a burocratização das políticas de
saúde adquiriram papel tão importante quanto a atuação terapêutica propriamente
dita, e muitas vezes o médico utiliza mais tempo no preenchimento de papéis, do
que no relacionamento com o paciente. A relação médico-paciente parece ter
abdicado da excelência, superado por uma série de normas que controlam assustadoramente
a atuação médica, moldando-a em conformidade com políticas assistenciais
cabíveis aos recursos oferecidos, para conforto de setores que, de alguma
forma, beneficiam-se com tais procedimentos.
A saúde a um toque dos dedos
O uso de
aplicativos de medicina, treinamento físico, nutrição e bem-estar torna os
celulares e os tablets os mais novos recursos para aprimorar os cuidados com o
corpo e a mente
Mônica Tarantino e Monique Oliveira
ATUALIZADOS
Sem
saber, o epidemiologista bengalês Alain Labrique foi um dos pioneiros de uma
revolução em curso na medicina que mudará para sempre a forma como médicos e
pacientes gerenciam a saúde. Quando voltou dos Estados Unidos para Bangladesh,
sua terra natal, em 2001, para coordenar um programa de prevenção de infecções
em mulheres durante a gestação, o médico não conseguia sequer fazer uma ligação
telefônica. “Levava um dia inteiro para falar com algum serviço médico
central”, contou à ISTOÉ. Em Bangladesh, mais de sete mil gestantes morrem
anualmente em decorrência de infecções que poderiam ser tratadas no pré-natal.
“Elas moram em regiões precárias, de difícil alcance, sem condições de higiene,
com serviço de saúde praticamente inexistente”, relatou. Com tamanha
dificuldade, Labrique percebeu que apenas ajuda médica seria insuficiente. Era
urgente criar um sistema para saber quantas mulheres necessitavam de auxílio e
o que era preciso para atendê-las com rapidez e provê-las com informações
básicas. Com a chegada do celular ao país em 2004, Labrique testou o “M-Labor”,
processo de envio de mensagens que, em um teste, ajudou 500 mulheres a saber o
que fazer na hora do parto.
Em 2011, já com os smartphones, o projeto evoluiu para o
aplicativo “M-Care”. Nele, membros da comunidade inserem quem são as mulheres e
quais problemas enfrentam. Também trocam mensagens com os médicos e recebem
orientações de como agir. A equipe fica de sobreaviso e, numa situação de
emergência, é acionada com rapidez. O sistema ajuda ainda a elaborar dados para
o desenvolvimento de programas para diminuir a alta mortalidade entre mulheres.
Com ele, foi possível chegar a tempo a 89% dos nascimentos e evitar infecções
prévias em 65% dos casos – antes, apenas 12% das mulheres tinham acesso a
serviços médicos.
http://timedicina.blogspot.com.br/2012/04/medico-de-bolso-da-isto-e.html
A influência da
tecnologia na área médica
Texto 01
Células-Tronco e
o Diabetes Tipo I
“Fim das picadas:
a terapia com células-tronco promete eliminar as aplicações diárias de
insulina”
Pesquisadores do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de
Ribeirão Preto, em parceria com cientistas da Universidade Northwestern, em
Illinois (EUA), revelaram que a partir do transplante de células-tronco do
próprio paciente o pâncreas do diabético Tipo I pode voltar a produzir insulina
eliminando a necessidade de aplicações diárias. A técnica vem sendo trabalhada
há nove anos e é chamada de autotransplante de células-tronco saudáveis.
Durante o processo, as amostras de
combinações de células-tronco são extraídas da medula óssea do paciente e
depois aplicadas na corrente sanguínea para construir um novo sistema
imunitário. Para isso, são realizadas antes do implante sessões agressivas de
quimioterapia que ajudam a “desligar” o sistema imunitário do paciente,
permitindo a implantação de um novo sistema pela inoculação das células-tronco.
O papel delas não seria a reconstrução de um órgão (no caso do diabético, o
pâncreas), mas o reparo do sistema imunitário doente que trata o órgão como
inimigo. Dos 25 pacientes tratados com a nova terapia, 21 já não fazem as
aplicações de insulina e há pacientes que estão livres das aplicações há mais
de 05 anos.
O estudo conta com o apoio do
Ministério da Saúde, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq) e do Sistema Único de Saúde (SUS). Revista QUANTA – Fev/Mar 2013 P. 14
Texto 02
Novo tratamento da leucemia
13.
Março 2013 - 12:10
Há grandes
avanços nos tratamentos capazes de enganar o sistema imunológico humano para
combater o câncer. Um grupo de cientistas do Hospital Universitário de Berna,
capital suíça, considera que pode utilizar esse método no para lutar contra a
leucemia.
Recentemente, uma menina
norte-americana foi a primeira menor que se curou de leucemia graças a um
tratamento experimental que utiliza uma forma modificada do vírus da Aids (VIH)
para reprogramar as células. O método que está sendo desenvolvido em Berna consiste
em ensinar ao sistema imunitário a reconhecer e atacar as células cancerígenas,
porém sem prejudicar as células e os órgãos sadios. (SRF/swissinfo.ch) http://www.swissinfo.ch/por/ciencia_tecnologia/Novo_tratamento_da_leucemia.html?cid=35216334
Texto 03
Robótica e novas tecnologias permitem diagnósticos à distância
Uma nova geração
de aparelhos que utilizam comunicação sem fio, softwares sofisticados e bancos
de dados baseados na computação "em nuvem" promete um tipo de
assistência médica antes imaginada apenas nos hospitais do futuro.
Esses avanços, que variam desde sensores ingeríveis, monitores cardíacos sem fio, até braços robóticos que reproduzem os movimentos de um cirurgião prenunciam rápida queda de custos no exato momento em que os consumidores clamam por cuidados médicos menos dispendiosos. Monitoramento ininterrupto por meio de sensores sem fio, bioquímica avançada e o poder da computação remota, que investiga e combina dados de sintomas com causas prováveis, poderão ajudar os médicos a se unirem para realizar diagnósticos mais rápidos e corretos, onde quer que estejam.
"Esses desenvolvimentos agregam o trabalho de cientistas e tecnólogos de muitas disciplinas", diz Gordon Edge, inventor e ex-presidente do Conselho Diretor da Cambridge University-MIT. "Esse é o fruto da união de eletrônica, computação, química básica e microbiologia."
Esses avanços, que variam desde sensores ingeríveis, monitores cardíacos sem fio, até braços robóticos que reproduzem os movimentos de um cirurgião prenunciam rápida queda de custos no exato momento em que os consumidores clamam por cuidados médicos menos dispendiosos. Monitoramento ininterrupto por meio de sensores sem fio, bioquímica avançada e o poder da computação remota, que investiga e combina dados de sintomas com causas prováveis, poderão ajudar os médicos a se unirem para realizar diagnósticos mais rápidos e corretos, onde quer que estejam.
"Esses desenvolvimentos agregam o trabalho de cientistas e tecnólogos de muitas disciplinas", diz Gordon Edge, inventor e ex-presidente do Conselho Diretor da Cambridge University-MIT. "Esse é o fruto da união de eletrônica, computação, química básica e microbiologia."
Tomando como referência as ideias transmitidas pelos fragmentos em destaque,
redija um texto dissertativo-argumentativo refletindo sobre a influência dos progressos tecnológicos em
diagnósticos e tratamentos mais precisos, dando ênfase na fragmentação da
função médica e nos novos suportes que a contemporaneidade oferece.
Redação Bahiana 2016.
Primeiras Palavras:
A corrida
para ser médico cada dia aproxima-se mais de uma vocação. Poucos têm a força
suficiente para enfrentar concorrências, estudar noites a fio e perseverar,
entre tantas derrotas, até o sonho final. Fico orgulhosa de vocês que chegaram
até aqui numa etapa em que muitos outros queriam estar.
“Ah, a segunda fase da Bahiana!”, “Chega a
ser quase um troféu!” e é isso que queremos: sua vitória definitiva como um
troféu depois de tanta batalha. Por isso nos empenhamos como equipe para
produzir esse material de apoio e, como em todos os anos, queremos que ele
sirva para você alcançar seu sonho de chegar à universidade.
Ano a ano construímos na Bahiana quase uma
família de ex-alunos e, movidos pela paixão que temos por essa universidade,
decidimos montar um roteiro de estudo de redação para garantir tranquilidade e
aprovação para você. Veja em cada tema mais um degrau e nesses últimos dias
tente pensar e produzi-los com carinho. Se não conseguir não tem problema. Você
sabe que temos as famosas redações modelo.
Portanto,
nascido no coração do curso Eu Quero Passar, coordenado pela professora Mara
Rute e desenvolvido por Isabel Oliveira e Tiago Silveira, e esse ano com a
mãozinha de quem já está lá, mas quer muito ter você como colega, apresentamos
o PEBMSP 2015.
Este
material foi baseado no histórico de processos seletivos da universidade e em
textos relacionados à temática da prova em 2015 para orientar e,
principalmente, direcionar você para o recorte desejado. Também acompanhe nossa
orientação final após a vivência.
Esse
ano enfrentaremos mais um novo desafio lançado pela STRIX. A prova do primeiro
semestre não apresentou um tema único, ela trouxe várias questões associadas à
contemporaneidade. Assim, arrumamos o processo do estudo de vocês da seguinte
maneira:
a)
Temas de redação ligados aos temas sugeridos na 1° fase;
b)
Releitura do tema do ano passado com sua respectiva redação modelo que tirou
nove;
c)
Esperaremos a vivência para produzirmos uma reflexão maior sobre a temática;
d)
Sugerimos a leitura dos temas de redação na área de saúde no portfólio de
ciências médicas que foi entregue a vocês para solidificar argumentos nesse
sentido;
e)
Como treinamento faça alguns dos temas e nos envie para vermos se seu texto
está perfeitamente adequado ao modelo de redação e correção da Bahiana.
Por
fim lembre-se que cada história de vida é produzida por um passo. E esse, de
escolher fazer o portfólio, é um passo de vitória. Esperamos que a cada redação
entregue você caminhe mais à frente chegando ao lugar onde está o seu sonho.
Estaremos
aqui ajudando-o a caminhar passo-a-passo.
Mara Rute Lima
“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam
conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com
ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o
vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus."
Curso
de Linguagens
Prof.
Mara Rute
Revisão
Bahiana Segunda Fase
Roteiro
Preparatório
O que
diz o edital/ Manual do CANDIDATO
B)
SEGUNDA FASE - constituída por dois momentos: a) Primeiro Momento - de natureza vivencial, propõe-se a criar oportunidades
para que o candidato realize atividades socializadoras e integradoras que
possibilitem evidenciar habilidades interpessoais, senso estético, atitudes
éticas, capacidade crítico-reflexiva, capacidade de planejar e de executar
tarefas, e que possa identificar as habilidades potenciais requeridas para a
sua capacitação profissional, além de exercitar valores humanos básicos e imprescindíveis
à saudável convivência humana, a exemplo de respeito, solidariedade, cooperação
e cuidado, na perspectiva de sua aproximação com o mundo profissional, constituindo-se
em uma avaliação qualitativa, de caráter formativo, não lhe sendo atribuída nota
ou conceito; b) Segundo Momento -
classifica o candidato para as vagas do curso de Medicina e será constituído de
uma Prova de Redação (eliminatória) que compreenderá a produção de um texto
dissertativo-argumentativo, em forma de prosa, a partir de um argumento dado,
com ideias fundamentais, coerentes e claras, posicionamentos lógicos e críticos,
devendo o candidato evidenciar o domínio do léxico e da estrutura da Língua
Portuguesa e por uma Prova Discursiva (classificatória), com 15 (quinze) questões,
elaboradas a partir dos saberes das áreas de Ciências da Natureza e suas
Tecnologias (Física/Química/Biologia) e de Matemática e suas Tecnologias, com
abordagens da vida cotidiana e enfoque em aspectos ligados à saúde,
contemplando um eixo temático definido. No Primeiro Momento será aplicado o
ponto de corte de 1 (um) desvio padrão abaixo da média aritmética dos Escores
dos candidatos presentes a essa prova, até o limite de três candidatos por vaga
oferecida no curso.
O
tema 3 será baseado no poema de O escritor Ruy Espinheira que apareceu na prova
na questão 5 de interpretação. É bom aprender a referência dele para citar na
prova (como fez a colega que tirou 9,0 citando João Ubaldo Ribeiro) e lembrar que
a redação do ano passado foi baseado no tema da Enem de 2007 e que trabalhar a
temática do idoso nos levaria ao tema de 2009 elaborado pela Consultec.
Vamos
ver elementos importantes para esse tema:
Um
dos mais premiados escritores do país, Ruy Espinheira
Filho já publicou mais de 30 títulos. Sua produção passa por poesia,
ficção, ensaios sobre Jorge de Lima, Mário de Andrade e Manuel Bandeira. Entre
seus livros publicados estão: 'As sombras luminosas' (1981), vencedor do Prêmio
Nacional de Poesia Cruz e Sousa; ‘Memória da chuva' (1996); finalista do Prêmio
Nestlé de Literatura Brasileira e do Prêmio Jabuti, ambos em 1997; Prêmio
Ribeiro Couto, da União Brasileira de Escritores, em 1998. 'Elegia de agosto e
outros poemas' (2005), que ficou com o Prêmio Academia Brasileira de Letras de
Poesia, 2006.
No trabalho o autor fala de temas como: solidão, amor,
tristeza, vingança, humor, ternura, infância, perdas e conquistas, com contos
inéditos e outros já publicados.
No livro, estão presentes contos que falam de temas como
solidão, infância e amor. O que fica evidente, entretanto, é que há um tema
maior: a vida sendo contada.
O texto da prova era
sobre o afetivo cuidado com filho com uma mãe que tinha Alzheimer. Segue textos
fundamentadores para que você possa produzir seu texto e a proposta de redação
do portfólio sobre o tema:
Fichamento - Estatuto do Idoso
Lei
nº 10.741 de 1º de outubro de 2003
·
Art. 1º - É instituído o Estatuto do
Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual
ou superior a 60 anos.
·
Art. 2º O idoso goza de todos os
direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção
integral de que trata esta lei, assegurando-se lhes, por lei ou por outros
meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde
física e mental e seu aperfeiçoamento moral e intelectual, espiritual e social,
em condições de liberdade e dignidade.
·
Art. 3º É obrigação da família, da
comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta
prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação,
`cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à
dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
Tema
do nosso portfólio
Após a leitura dos textos
motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo da sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua
portuguesa sobre o tema Envelhecimento da população
brasileira: os novos desafios, apresentando proposta de intervenção, que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto I
Uma das maiores conquistas
culturais de um povo em seu processo de humanização é o envelhecimento de sua
população, refletindo uma melhoria das condições de vida. De acordo com
projeções das Nações Unidas (Fundo de Populações) “uma em cada 9 pessoas no
mundo tem 60 anos ou mais, e estima-se um crescimento para 1 em cada 5 por
volta de 2050”. (...) Em 2050 pela primeira vez haverá mais idosos que crianças
menores de 15 anos. Em 2012, 810 milhões de pessoas têm 60 anos ou mais,
constituindo 11,5% da população global. Projeta-se que esse número alcance 1
bilhão em menos de dez anos e mais que duplique em 2050, alcançando 2 bilhões
de pessoas ou 22% da população global”. http://www.sdh.gov.br/assuntos/pessoa-idosa/dados-estatisticos/DadossobreoenvelhecimentonoBrasil.pdf
Texto II
O envelhecimento da
população brasileira ocorre a taxas aceleradas. Em 1991, eram 11 milhões de
idosos. Passados 17 anos, a cifra subiu para 19 milhões. Estimativa de alguns especialistas
prevê que 23 milhões de brasileiros terão mais de 60 anos em 2010. E, em 2025,
as projeções calculam que serão 32 milhões de idosos, representando cerca de
15% da população brasileira.
Se a
previsão se confirmar, o Brasil envelhecerá em 34 anos o que países europeus
demoraram um século. Na França, por exemplo, a população idosa dobrou de 7%
para 14% em cem anos.Esse quadro só piora as dificuldades para que o país
consiga adequar suas políticas públicas e o atendimento em saúde para o idoso.
Isso porque o país vai adiando o enfrentamento dessa realidade, o que está
retratado nos poucos recursos públicos destinados a essa faixa da população. Em
2008, dos R$ 20 milhões previstos, só foram aplicados R$ 6 milhões.
Há poucos profissionais
especializados, reduzida capacitação na rede básica do Sistema Único de Saúde
(SUS) e falta conexão entre hospitais, postos de saúde e centros de atendimento
especializado.
Além desse diagnóstico
preocupante, aqui não existem – ao contrário do que ocorre na Finlândia,
Noruega e Dinamarca – instituições de longa permanência para quem precisa de
ajuda para atividades diárias, como tomar banho e se vestir. Naqueles países,
os asilos são considerados instituições de saúde. No Brasil, possuem caráter
assistencial, abrigando basicamente quem não tem moradia e renda, ou que só
recebe o benefício de prestação continuada (previsto na Lei Orgânica da
Assistência Social). Por essa razão, na maioria das vezes, os asilos parecem
verdadeiros depósitos de velhos. E ainda assim são poucos. Na Suécia, cerca de
9% dos idosos moram nessas instituições. No Brasil, o índice é de 1%.
Redação
Modelo: (Artigo de Opinião)
Li recentemente em um artigo da Folha de São Paulo que o
século XXI traz consigo a tônica do rápido e expressivo envelhecimento dos
países emergentes. Tal fato é acompanhado pela falta de infraestrutura,
principalmente no âmbito da saúde. Será que tais problemas se restringem à
melhor idade?
Você deve pensar que a velhice requer mais cuidados,
todavia um envelhecimento saudável começa com uma infância vivida e assistida
de forma plena. Indo um pouco adiante, cada fase da vida representa um forçoso
e, por vezes, penoso aprendizado. No início a criança passa por mudanças que
vão do falar ao caminhar. Tantos
desafios, se acompanhados por profissionais que respaldem seu crescimento,
garantirão um desenvolvimento mais saudável.
Ao que tudo indica, respeitando os traços próprios de cada
pessoa e de cada história, a entrada progressiva para a velhice se apresenta
como extremamente desafiante. Isso porque enquanto na infância tudo aponta para
um futuro cheio de sonhos, a velhice aponta para um presente onde o futuro se
torna cada vez mais próximo e os sonhos cada vez menos fascinantes. Diante
disso, um acompanhamento de um geriatra que consiga apreender tamanha angústia
frente ao envelhecimento se faz essencial para que tal período se torne, de
fato, a melhor idade.
Estas constatações ensejam conclusões de que o
envelhecimento e o nascimento são faces uma evolução social, entretanto este
não pode acontecer de forma desordenada. Faz-se necessário o acompanhamento de
médicos e outros profissionais da saúde acompanhando o individuo durante todas
as suas etapas para dar mais vida aos seus anos, ao invés de, simplesmente, dar
mais anos a sua vida.
Sobre o Tema do Enem e o que
faremos:
A
proposta de redação da prova cancelada foi a “Valorização do idoso”. O candidato
recebeu um trecho do estatuto do idoso, um texto que informa o aumento da
expectativa da vida e outro sobre a diferença entre ser idoso e ser velho. Ao
escrever o texto, era importante que o estudante refletisse sobre o lado
positivo da idade.
Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o
tema Valorização do idoso,
apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos
humanos. Selecione, Organize e Relacione, de forma coerente e coesa, Argumentos
e Fatos para defesa de seu ponto de vista.
Estatuto do idoso
Art. 3º.É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. [...]
Art. 3º.É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. [...]
Art. 4º. Nenhum idoso será objeto de qualquer
tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo
atentado aos direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
Disponível em: www.mds.gov.br/suas/arquivos/estatuto_idoso.pdf Acesso em: 07 maio 2009.
Disponível em: www.mds.gov.br/suas/arquivos/estatuto_idoso.pdf Acesso em: 07 maio 2009.
Proposta de redação cancelada em 2009 (Foto:
Reprodução/Enem)
O aumento da proporção
de idosos na população é um fenômeno mundial tão profundo que muitos chamam de
“revolução demográfica”. No último meio século, a expectativa de vida aumentou
em cerca de 20 anos. Se considerarmos os últimos dois séculos, ela quase
dobrou. E, de acordo com algumas pesquisas, esse processo pode estar longe do
fim.
Disponível em:http://www.comciencia.br/reportagens/envelhecimento/texto/env16.htm. Acesso em: 07 de maio 2009.
Disponível em:http://www.comciencia.br/reportagens/envelhecimento/texto/env16.htm. Acesso em: 07 de maio 2009.
Idoso é quem tem o privilégio de viver longa
vida...
... velho é quem perdeu a jovialidade.
[...]
A idade causa a degenerescência das células...
...a velhice causa a degenerescência do espírito.
Você é idoso quando sonha...
...você é velho quando apenas dorme...
[...]
Disponível em: http://www.orizamartins.com/ref-ser-idoso.html. Acesso em: 07 maio 2009
... velho é quem perdeu a jovialidade.
[...]
A idade causa a degenerescência das células...
...a velhice causa a degenerescência do espírito.
Você é idoso quando sonha...
...você é velho quando apenas dorme...
[...]
Disponível em: http://www.orizamartins.com/ref-ser-idoso.html. Acesso em: 07 maio 2009
Instruções:
- Seu texto tem de ser escrito à tinta, na Folha de Redação, que se encontra no final deste Caderno.
- Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema.
- O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco.
- O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
- O Rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado, no final deste Caderno
- Seu texto tem de ser escrito à tinta, na Folha de Redação, que se encontra no final deste Caderno.
- Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema.
- O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco.
- O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
- O Rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado, no final deste Caderno
Link de algumas redações corrigidas pelo Estadão que podem
servir de modelo:
O mesmo tema também já esteve no vestibular da
FUVEST em 2014 veja aqui o tema e os comentários das bancas
Leia
o seguinte extrato de uma reportagem do jornal inglês The Guardian, de 22 de
janeiro de 2013, para em seguida atender ao que se pede:
O ministro de finanças do Japão, Taro Aso,
disse na segunda-feira (dia 21) que os velhos deveriam “apressar-se a morrer”,
para aliviar a pressão que suas despesas médicas exercem sobre o Estado.
“Deus nos livre de uma situação em que você
é forçado a viver quando você quer morrer. Eu acordaria me sentindo cada vez
pior se soubesse que o tratamento é todo pago pelo governo”, disse ele durante
uma reunião do conselho nacional a respeito das reformas na seguridade social.
“O problema não será resolvido, a menos que você permita que eles se apressem a
morrer”.
Os comentários de Aso são suscetíveis de
causar ofensa no Japão, onde quase um quarto da população de 128 milhões tem
mais de 60 anos. A proporção deve atingir 40% nos próximos 50 anos.
Aso, de 72 anos de idade, que tem funções de
vice-primeiro-ministro, disse que iria recusar os cuidados de fim de vida. “Eu
não preciso desse tipo de atendimento”,declarou ele em comentários citados pela
imprensa local, acrescentando que havia redigido uma nota instruindo sua
família a negar-lhe tratamento médico para prolongar a vida.
Para maior agravo, ele chamou de “pessoas
tubo” os pacientes idosos que já não conseguem se alimentar sozinhos. O
ministério da saúde e do bem estar, acrescentou, está “bem consciente de que
custa várias dezenas de milhões de ienes” por mês o tratamento de um único
doente em fase final de vida.
Mais tarde, Aso tentou explicar seus
comentários. Ele reconheceu que sua linguagem fora “inapropriada” em um fórum
público e insistiu que expressara apenas sua preferência pessoal. “Eu disse o
que eu, pessoalmente, penso, não o que o sistema de assistência médica a idosos
deve ser”, declarou ele a jornalistas.
Não foi a primeira vez que Aso, um dos mais
ricos políticos do Japão, questionou o dever do Estado para com sua grande
população idosa. Anteriormente, em um encontro de economistas, ele já dissera:
“Por que eu deveria pagar por pessoas que apenas comem e bebem e não fazem
nenhum esforço? Eu faço caminhadas todos os dias, além de muitas outras coisas,
e estou pagando mais impostos”.
theguardian.com,
Tuesday, 22 January 2013. Traduzido e adaptado.
Considere as opiniões atribuídas ao referido
político japonês, tendo em conta que elas possuem implicações éticas,
culturais, sociais e econômicas capazes de suscitar questões de várias ordens:
essas opiniões são tão raras ou isoladas quanto podem parecer? O que as motiva?
O que elas dizem sobre as sociedades contemporâneas? Opiniões desse teor seriam
possíveis no contexto brasileiro? Como as jovens gerações encaram os idosos?
Escolhendo, entre os diversos aspectos do
tema, os que você considerar mais relevantes, redija um texto em prosa, no qual
você avalie as posições do citado ministro, supondo que esse texto se destine à
publicação — seja em um jornal, uma revista ou em um site da internet.
Instruções:
• A Redação dever ser uma
dissertação, escrita de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
• Escreva, no mínimo, 20 linhas, com
letra legível. Não ultrapasse o espaço de 34 linhas da folha de redação.
• Dê um título a sua redação.
PARA LER:
Quer
saber o que o Governo tem feito pelos idosos? Então leia:
Textos de Apoio:
71% dos municípios não têm instituições para idosos
A maior
parte das existentes são filantrópicas (65,2%), 28,2% são privadas e apenas
6,6% são públicas
A primeira pesquisa nacional
sobre as instituições para idosos resultou em dados inéditos lançados nesta
terça-feira, 24, no auditório do Ipea no Rio de Janeiro, por meio do Comunicado
nº 93, Condições de funcionamento e
infraestrutura das instituições de longa permanência para idosos no Brasil. O estudo foi apresentado pela
coordenadora de População e Cidadania da Diretoria de Estudos e Políticas
Sociais do Ipea, Ana Amélia
Camarano. “Muita gente vê o asilo como uma segregação, mas a segregação
independe do asilo ou da família, mas da condição em que se encontra o idoso”,
afirma a coordenadora.
As instituições brasileiras para
idosos estão concentradas na região Sudeste (dois terços), sendo que apenas o
estado de São Paulo tem 34,3% do total. Em média, cada instituição gasta R$
717,91 por residente, valor este muito afetado pelos valores extremos. O gasto
mínimo per capita é de R$ 92,62, observado em uma
instituição em Alagoas, e o máximo de R$ 9.230,77, declarado por uma
instituição em São Paulo. Esse custo de uma instituição é muito
afetado pela sua natureza jurídica e oferta de serviços.
Com mais de 20 milhões de idosos,
o Brasil tem apenas 218 asilos públicos. As instituições públicas e privadas
abrigam 83 mil idosos, a maioria mulheres. O governo federal tem apenas uma
instituição para os idosos, o Abrigo Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, que
atende 298 pessoas.
Dia do Idoso reforça a busca por uma sociedade inclusiva e
igualitária
O
envelhecimento populacional é uma tendência mundial para as próximas décadas.
No mundo todo, uma em cada 9 pessoas tem 60 anos de idade ou mais. Por volta de
2050, estima-se que haverá um crescimento dessa proporção para um idoso em cada
5 pessoas. Na mesma época existirão pela primeira vez na história mais idosos
que crianças menores de 15 anos.
O aumento da longevidade é fruto de melhoras na nutrição, nas
condições sanitárias e socioeconômicas, avanços da medicina, cuidados em saúde,
entre outros fatores. No entanto, nem sempre o aumento da população idosa no
mundo é visto como uma conquista. Existe uma série de estereótipos negativos
associados ao processo de envelhecimento, causando impactos no cotidiano das
pessoas idosas, como as ideias de que esta fase da vida é caracterizada pela
inatividade, isolamento e abandono.
Com o objetivo de sensibilizar a sociedade para a necessidade de
valorizar a população idosa, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o
Dia Internacional do Idoso, por meio da Resolução publicada em 1990. O Brasil
também adotou essa estratégia, estabelecendo o dia 1º de Outubro como Dia
Nacional do Idoso, conforme define a Lei nº 11.433, de 28 de dezembro de 2006.
O Estatuto do Idoso foi
promulgado em 2003, após mais de sete anos de intenso debate entre a Câmara dos
Deputados e representantes da sociedade. Confirmando e sistematizando o
conjunto de regras já vigentes sobre o tema, o Estatuto veio garantir, na
especificidade, os direitos fundamentais da pessoa idosa, principalmente no que
se refere às suas condições de saú- de, dignidade e bem-estar. Configurou, sem
dúvida, uma importante contribuição do Congresso Nacional para a cidadania dos
brasileiros. A presente publicação, um eficiente instrumento de acesso à
legislação em vigor sobre o tema, reúne textos legais concernentes à pessoa
idosa, inclusive o Estatuto do Idoso. Por meio dessa obra, a população
conhecerá os mecanismos de proteção oferecidos pelo Estado brasileiro. Assim,
os idosos poderão exigir o respeito à lei e dela se beneficiar, e os mais
jovens poderão assumir as responsabilidades dela decorrentes.
Será em
outubro de 2015, em Brasília, a IV Conferência Nacional do Idoso
“Protagonismo e Empoderamento da Pessoa Idosa – Por um Brasil de
Todas as Idades” é o tema escolhido pelo CNDI- Conselho Nacional do Idoso –
para a IV Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa prevista para ser
realizada em outubro de 2015.
Fazem parte da comissão organizadora
da IV Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa representantes dos
órgãos que são conselheiros, no CNDI- Conselho Nacional dos Direitos do Idoso:
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia; Ordem dos Advogados do
Brasil; Associação Nacional de Membros do Ministério Público de Defesa dos
Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência; Ministério da Previdência
Social; Ministério da Saúde; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;
Ministério das Cidades; Ministério da Cultura; Confederação Nacional dos
Trabalhadores Aposentados e Pensionistas e Associação Nacional de Gerontologia.
Embora a divulgação tenha sido feita
formalmente pelo Diário Oficial da União e publicada no site da Secretaria de
Direitos Humanos no dia 22 de abril de 2014, passados seis meses ainda não
foram publicadas novas orientações a respeito da organização do evento. A
Comissão Organizadora, segundo a própria notícia do CNDI, no começo do ano,
tinha um prazo de trinta 30 dias para elaboração do Regimento Interno e das
Orientações Básicas para a realização das Conferências municipais, estaduais,
distrital e nacional.
Treine!!!!
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