domingo, 28 de julho de 2013

Proposta de Redação - Causa da Juventude do Século XXI

A geração de jovens do século XXI tem sido vista como a juventude que tem em suas mãos as condições para mudar o mundo. São eles que para Milton Santos têm as ferramentas, que segundo Eduardo Galeano vivem a utopia de um mundo melhor e acredita Bauman, têm as condições de transformar esse mundo num mundo de possibilidades.
O Papa Francisco, em seu discurso na Jornada Mundial da Juventude defende essa fase da vida como a Janela onde se vislumbra o futuro. O mesmo se pode dizer dos milhões que usaram suas redes sociais para a Primavera Árabe ou ocuparam o Planalto dizendo que não se trata de O,20 centavos. Os jovens de hoje parecem prontos para mudar o mundo como está, desencantado e pautado na lógica do individualismo como valor absoluto.
Em meio a esse processo de tamanha crença surge uma pergunta:
Se os jovens têm suas armas, qual seria sua causa?
Pautando-se nisso, convidamos nossos 220 alunos a postarem em suas redes sociais sua causa para que, por número de adeptos, tenhamos uma amostra do que seriam as causas da juventude do século XXI.
Eis o resultado:

CAUSA 1

Amanhã um mundo diferente vai surgir, e outras pessoas vão criá-lo. (V de Vingança, 2006)

2.019 pessoas Fredericko Nobre

CAUSA 2

Adailton 1254 pessoas

CAUSA 3

É da Nossa Responsabilidade a proteção do meio ambiente : precisamos desenvolver valores e cultivar hábitos sustentáveis enquanto há tempo.
Stefanny Brito
565 curtições


CAUSA 4

 "A única forma de lidar com um mundo sem liberdade é tornar-se tão absolutamente livre que sua mera existência seja um ato de rebelião." Albert Camus
Isabel Gois 164 curtições

CAUSA 5

Queria aproveitar para compartilhar minha experiência rs...não queria postar nada, porque imaginava que não tinha nenhuma causa. E então? descobri que tenho várias. Descobri que eu quero fazer da minhas palavras, perspectivas. Desde já, agradeço pela oportunidade. Poucas são as pessoas que me apresentam um mundo diferente. Escrevo. Tenho fé. Realizo. Faço valer. 

Alguns dizem que somos a geração do agora. Todavia, para além disso, somos a geração que DESPERTA. Lutamos contra essa democracia "pseudo-existencial", saímos das redes sociais para as ruas. Temos o poder de transformar o mundo que nos foiimposto. E, de tal modo, DESPERTAR O GIGANTE TORNA-SE A CAUSA DA NOSSA GERAÇÃO. Mas, quem é o gigante? O mundo?? Não, pois não me refiro ao nosso planeta. Afinal, o nosso mundo é a gente que constrói.  

Portanto, GIGANTE sou EU, GIGANTE é VOCÊ, GIGANTE é o DESEJO DE CONSTRUIR OUTRO MUNDO POSSÍVEL.
Atenciosamente,
Aos Gigantes
Stephanie Lopes 118


 CAUSA  6 - NOSSO VOTO

SE VOCÊ PODE SONHAR, VOCÊ PODE FAZER"



Todo sonho parece verdade quando a gente esquece de acordar. Acreditar que podem deixá-los de serem utópicos, torna-los como uma fantasia de criança, pensarmos como crianças sem medos e sem receios de tentar. O novo é algo que nos causa espanto quando tão acomodados ignoramos, o inatingível é só uma questão de tempo. Nunca pare de sonhar, o sonho é o alimento da alma, como a comida é o alimento para o corpo.
Natália Gama Castro

PROPOSTA DE REDAÇÃO: Escolha uma das causas acima e escreva um texto dissertativo-argumentativo em defesa dela.
Apresente armas relacionadas a conquista dessa causa.
Seu texto deve ser entregue em três cópias na próxima aula e escrito na folha padrão com caneta esferográfica preta.



quinta-feira, 18 de julho de 2013

Proposta de redação Democracia no século XXI

Com base nos textos acima, mas sobretudo em suas reflexões acerca da questão escreve um texto dissertativo-argumentativo sobre as faces da democracia no século XXI. Procure em seus texto produzir um retrato que deixe claro a existência ou não dela como condição da sociedade pós-moderna.

A proposta de  redação completa você acessa através do site. As informações sobre o curso estão no espaço reservado para isso....

 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Reflexões sobre a Copa


Acho muito importante que todos vocês vejam esse vídeo sobre a Copa do Mundo. 
Reflitam bastante!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 25 de junho de 2013

Tema Bahiana Hilda Hilst - Paulo Ramires

 Para os homens do nosso tempo
                                      
Durante a história da humanidade os conflitos dos interesses entre dominados e dominantes foram se agravando devido a excludência da sociedade global. de que maneira a medicina pode contribuir para  dessa realidade? 


Arquitetando os lobos e acordando o mundo
A humanidade, durante todo seu curso histórico, vivenciou a força de tiranos determinando o modo de vida das pessoas. Perante tal vertente, as várias esferas da segregação se intensificam e contribuem para o alargamento da margem entre os povos. No bojo dessa problemática, a atividade médica, símbolo de inclusão e fraternidade, contrasta com tais atitudes e apresenta-se como um símbolo de liderança na conquista de um mundo possível.
   Dos Gregos e sua dominância, na antiguidade, sustentada por uma massa escrava aos Estados Unidos e seus frequentes ataques mascarados de preventivos, que a sociedade vivenciou e vivencia, práticas excludentes e imperialistas justificada por uma superioridade ilegítima e afirmada por líderes favorecidos. Pautado nessa lógica, atitudes preconceituosas, oriundas de tais ações, energizam a intolerância social e o desrespeito entre as nações, contribuindo para a conservação das divergências sociais e dificultando a construção de um futuro de possibilidades.
Contrário a tal premissa, a medicina proporciona, através de práticas de solidariedade e compaixão ao próximo, um olhar diferenciado as problemáticas humanas, enxergando com os olhos livres as virtudes e diferenças de todos os grupos. Seguindo tal premissa, mesmo com um mundo ao contrário, pensar na construção de outras atuações é possível e, através do exercício médico, podemos liderar uma mudança que priorize “os nossos ossos e o sangue das gentes” ao invés de “ouro, conquista, lucro e logro”.

Para Eduardo Galeano, estamos apegados aos vícios do passado e ainda somos relutantes em correr rumo ao futuro. Assim, através do exercício médico podemos “arquitetar os lobos” que querem dominar o rebanho e “acordar o mundo” para a realização de uma outra maneira de interação entre sociedades.  

Tema Redação Bahiana 2013 - SAÚDE MENTAL DOS MÉDICOS - RESPEITO AOS LIMITES‏ - Gabriel Gomes

Limiar

              A linha tênue entre o equilíbrio e a sandice é um desafio no exercício da Medicina. Se por um lado a possibilidade de salvar vidas atribui ao médico características dignas a um herói, por outro, o constante desgaste emocional frente à natureza estressante da profissão faz dele uma suscetível vítima da própria virtude. Nesse contexto, ressalta-se a necessidade de um alerta para a saúde psíquica dos médicos, tendo em vista que a lucidez é imprescindível na dinâmica dessa profissão.
                De fato, a medicina é uma arte sublime. No entanto, este profissional, é apenas um homem comum que saiu da própria caverna em busca do entendimento acerca do corpo humano. Nessa perspectiva, a Medicina descrita por Hipócrates continua a ser iluminada pela fusão entre razão e emoção. Essas luzes do conhecimento, no entanto, tornam-se instrumentos de risco, ao passo que potencializam a obsessão pelo saber inerente ao Homem. Nesse sentido, médicos como Mengele, considerado louco por muitos estudiosos por cometer atrocidades para fins científicos, são exemplos de que a compulsão pela ciência médica pura, em detrimento da prática humanística, manifesta-se como sinônimo de insanidade.
               Em contrapartida, os riscos psíquicos também estão presentes na excessiva dedicação à profissão. Recentemente, uma pesquisa do Departamento de Ciências Médicas da Universidade de São Paulo constatou que cerca de cinquenta por cento dos médicos brasileiros apresentam vulnerabilidades à doenças psíquicas. Dentre eles, mais da metade utilizam álcool ou outras drogas a fim de potencializar o corpo para as longas jornadas de trabalho e estudo, subjugando a máxima latina “mens sana in corpore sano”. Assim, tornam-se algozes da própria existência e põem em xeque a capacidade de exercer o sacerdócio da cura.

            Desse modo, Medicina é um paradoxo entre a totalidade do ser e as limitações humanas. Portanto, a prática médica deve aliar-se à sanidade daquele que a exerce. Tendo em vista que todo excesso racional ou emotivo, torna-se prejudicial à sua plenitude. Afinal, até a virtude necessita de limites.

sábado, 22 de junho de 2013

Bahiana 2013 - Automedicação

Tema: Os profissionais da saúde se auto-medicam
 Ensaio
Ao longo da história, a exposição do homem a diversas enfermidades foi crucial para a aproximação dos remédios no sentido de aplacar suas dores.  No entanto, no transcorrer da pós-industrialidade - marcada pela velocidade no panorama da vida - cresce a cultura de automedicação nos leigos e, sobretudo, nos profissionais da saúde, que amparados pelo envolvimento no meio hospitalar e pelo conhecimento médico, acabam por transformar os medicamentos em outro algoz para a saúde humana, ao invés de promotores da expectativa de vida.
No compasso da contemporaneidade, evidenciada pela rapidez e proletarização do tempo, a atividade automedicamentosa é bastante difundida no Brasil, abrangendo cerca de 80 milhões de adeptos, dos quais 20% são médicos, enfermeiros ou farmacêuticos. Essa parcela percentual cresce de modo particular, graças a sensação de confiança em seu saber, às vezes falho, à facilidade de acesso aos medicamentos em sua jornada de trabalho ou ao descuido com a própria saúde, de acordo com Margareth Chan – presidente da OMS.
De fato, nesse sentido, tal prática se torna perigosa, uma vez que pode conduzir a reações adversas, mascarar diagnósticos importantes de doenças que acabam por se agravar no futuro, ou ampliar o quadro de intoxicações hospitalares por fármacos, que na atualidade somam cerca de 30% ao ano segundo o Ministério da Saúde. Por outro lado é preciso também ressaltar que a automedicamentação vai de encontro à ética hipocrática e, tais condições são conclusivas para que a formação acadêmica dos futuros profissionais seja revista e guiada à luz da ciência do cuidado.
Para Zilda Arns, nunca em toda história assistimos a possibilidade de construção de uma saúde possível, como agora, entretanto, muitas vezes ela é enclausurada por atitudes arbitrárias, a exemplo das tentativas imprudentes de medicação própria. Nessa perspectiva, é preciso apostar no resgate da conduta médica, violada nessa conjuntura, e no emprego racional do conhecimento desses profissionais hospitalares na garantia de uma saúde mais clarividente para eles e seus paciente, ao invés de suplantá-la.

Lucas Viana Rocha, Vitória da Conquista – BA.

Tema Bahiana 2013 - Envelhecimento


Como vocês sabem a base da Bahiana vem da prova do primeiro dia...segue o primeiro texto com base em um dos recortes... o ideal é ir com pelo menos quatro possibilidades.... Vamos postar todas elas para vocês....





A cura e os males
De Hipócrates à Revolução Tecnocientífica, a medicina coevolui com o conhecimento humano. Tendo em vista tal égide, os adventos nas técnicas e instrumentos medicinais propiciaram o “Boom” do envelhecimento dos homens pós modernos. Sendo assim, torna-se essencial uma reestruturação do sistema de saúde para que possam ser ofertados os melhores serviços em ambientes humanizados à terceira idade.
            O aumento da expectativa de vida da população é um dilema enfrentado pela maioria das nações. Nesse contexto, a medicina, através dos seus aparatos de acesso, precisa de reformulações e adequações à realidade contemporânea, desse modo, dos planos de saúde aos hospitais, torna-se essencial uma melhoria e ampliação dos serviços a serem ofertados à terceira idade de tal forma que seja gratuito ou a um preço justo. Assim sendo, tal remodelação impõe desafios não somente à medicina, mas também abarca o envolvimento do Estado, do setor privado e da sociedade.
            Os problemas decorrentes do envelhecimento começam a insurgir com mais intensidade a partir dos 70 anos, por isso, em torno de 80% dos idosos não realizam nenhuma atividade no cotidiano. Logo, a elevação da expectativa de vida não acarretou o aumento na qualidade da mesma. Diante dessa conjuntura, a medicina precisa abranger além de técnicas científicas também seu lado humanizador, para garantir aos que produziram o presente uma melhor perspectiva futura.
            Para além disso, Hipócrates já apregoava que a cura está ligada ao tempo e às circunstâncias. Nesse contexto, é preciso buscar uma reformulação do sistema de saúde em si abarcando todos os seus aparatos, instrumentos e técnicas para que idosos sejam atendidos com qualidade adequadas às suas condições: cidadãos que precisam de plenos direitos e portanto, plena saúde entendida como mais que remédios ou leitos de hospitais.  
           (Adaptação Orlando Oliveira)