quarta-feira, 7 de março de 2012

Lorena Ludovino homenageia Jorge Araújo em Redação


Lorena Ludovino é um exemplo de superação!!!!!
De aluna que mal escrevia na presença de estranhos ao orgulhoso 9,0 (merecido) na redação do Enem e uma significa aprovação da UFRJ. 
É por ela que fazer o curso de redação e ensinar a escrever vale a pena. 
Eu estava recuperando alguns arquivos e encontrei uma foto minha com Jorge e...opa!!!! a redação de Lorena. Perfeito. Pena que ele não a conheceu. Vamos ter que resolver esse problema! 


De homem-boi à boi-homem
       A globalização trouxe consigo um homem aprisionado em seus becos. O mesmo, moldado    pelos rigores do capitalismo tornou-se indiferente a tudo que pudesse ferir os seus interesses. Porém, uma mudança de percepção se faz necessária, uma vez que o descaso com o ambiente natural  e para com os cidadãos  tem ameaçado a integridade do todo.
       O individualismo, a ganância e o egocentrismo marcam a sociedade pós-moderna, resultando na cegueira branca. Esta que não permite ao ser humano reconhecer os valores coletivos – como os da revolução francesa – e respeitar os direitos que transcendem a si mesmo – a natureza. Estes, que são essenciais para o bem estar humanidade.
       Lapidar de alguma forma esse capitalismo selvagem para torná-lo objeto de uso do homem -não o contrário –é o principio básico pra deixar qualquer sociedade mais humana. Através disso, os direitos humanos básicos - moradia, alimentação e saúde- seriam mais acessíveis e aos indivíduos seria dado o direito de sobreviver com dignidade. Dessa forma, a hierarquia social estaria dentro da normalidade.
       Uma população mais humana entende que cada ser é parte do organismo Terra. Assim sendo, o homem-boi passará ser o boi-homem e a cuidar do planeta como parte de si mesmo, pois será sabido que qualquer desequilíbrio poderá ter conseqüências de longo alcance -o desastre no Golfo do México- levando algumas partes do organismo a óbito.
       O homem-boi é resultado de um capitalismo desastroso, o qual colocou o poder econômico como gerenciador das relações humanas e para com a natureza. Isso implica em mazelas  sócio ambientais que se tornou uma pedra no sapato dessa ordem global. Diante disso, o homem tem sido obrigado a entender que uma política que não privilegia o organismo como todo estará sempre sujeita a enfrentar colapsos.
               

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