segunda-feira, 11 de junho de 2012

Redação com base em Imagem

Cada vez mais processos seletivos estão produzindo textos com base em imagens. 
Você já treinou? 
Veja essa redação com base nessa imagem produzida por Jéssika e aprenda com ela. 



Nome: Jessica Ferreira Morais


Os dois lados da moeda

            A demanda cada vez maior de recursos por uma população crescente está causando uma enorme pressão sobre a biodiversidade do planeta. Em tempos de exploração, produção e consumo, a fauna e a flora ficam reféns do desenvolvimentismo, e dessa forma, ajustar a visão ecológica com tal política, torna-se um desafio para o presente e para o futuro.
            .A humanidade vive hoje com padrões de consumo muito acima do que a capacidade do planeta permite. De acordo com a publicação do documento Avaliação Ecossistêmica do Milênio, solicitado pela Organização das Nações Unidas (ONU), caso seja mantido o ritmo atual de devastação ambiental, dentro de algumas décadas, o planeta não conseguirá fornecer os recursos naturais em quantidade suficiente à crescente população humana. Dessa forma, com a exploração de solos, mares e rios num ritmo tão acelerado, a natureza não tem tempo de se recompor, pois consumir mais implica produzir mais e, por consequência, explorar mais recursos naturais.
Por conta disso, líderes políticos, biólogos e ambientalistas utilizam o conceito de biodiversidade para discutir os rumos do desenvolvimento nas próximas décadas. Diante da complexidade dos processos que ocorrem na natureza, é perceptível que o desequilíbrio de algum componente acaba afetando a sobrevivência do todo. Os desastres naturais são a maior prova disso. Assim, no momento em que o sistema econômico criado pelo ser humano não é mais compatível com o sistema ecológico que a natureza oferece, existe a necessidade de uma nova adaptação das relações entre ambos. Esse desafio acaba levando o desenvolvimento a ser sustentável, ou seja, deve incluir a manutenção de recursos naturais e o bem-estar de cada cidadão.
O mundo é formado não apenas pelo que já existe, mas pelo que pode efetivamente existir. Portanto, com um olho na sobrevivência do futuro e outro na lucratividade do presente, o ser humano precisa entender os princípios de funcionamento da natureza para usá-la a favor da humanidade, buscando a sustentabilidade no uso dos recursos naturais. Preservar ou não é uma questão de escolha.



Salvação ou morte
Por Stephanie dos Anjos
      Com o advento do descobrimento, no século XV, o Brasil foi consagrado pela exuberância da sua fauna e flora. No entanto, a colonização portuguesa e o próprio crescimento e urbanização devastaram grande parte do território brasileiro, ameaçando sua rica biodiversidade. Hoje, momento em que o desmatamento encontra-se na forma mais crítica, preservar é uma escolha feita por poucos.
       A sociedade pós-moderna é marcada pelo individualismo exacerbado. Dessa forma, a importância de preservar as espécies animais e vegetais que restaram, se perde em meio ao egocentrismo da maioria da população, preocupada apenas em suprir seus próprios interesses. Independentemente de aumentar o lixo e a poluição, o ritmo do consumo está cada vez mais frenético, trazendo sérias consequências para o meio ambiente. Então, percebe-se que mesmo podendo contribuir para a salvação, a sociedade opta pela superexploração e subsequente destruição da natureza, ou seja, torna-se a principal vilã da sua fonte de sobrevivência.
       Em contrapartida, há uma minoria que visa ao máximo reduzir os efeitos maléficos sobre o meio ambiente. Nessa tentativa, intenciona-se conservar para as gerações futuras ao menos a riqueza da diversidade que sobreviveu aos diversos ataques antrópicos. A ONG WWF é um grande exemplo de comprometimento com a preservação ambiental dentro do contexto social e econômico brasileiro. Mas, além de medidas globais, são necessárias ações simplórias, que podem ser feitas por qualquer indivíduo, como a separação do lixo caseiro, destinado à reciclagem.
       O meio ambiente configura-se como o mais importante patrimônio nacional; a escolha de preservá-lo cabe à sociedade por inteiro. É impossível mudar o passado, mas o futuro pode ser escrito com linhas completamente diferentes das atuais.



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