Cada vez mais processos seletivos estão produzindo textos com base em imagens.
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Veja essa redação com base nessa imagem produzida por Jéssika e aprenda com ela.
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Nome: Jessica Ferreira Morais
Os dois lados da moeda
A
demanda cada vez maior de recursos por uma população crescente está causando
uma enorme pressão sobre a biodiversidade do planeta. Em tempos de
exploração, produção e consumo, a fauna e a flora ficam reféns do
desenvolvimentismo, e dessa forma, ajustar a visão ecológica com tal política,
torna-se um desafio para o presente e para o futuro.
.A humanidade vive hoje com padrões
de consumo muito acima do que a capacidade do planeta permite. De acordo com a
publicação do documento Avaliação Ecossistêmica do Milênio, solicitado pela
Organização das Nações Unidas (ONU), caso seja mantido o ritmo atual de
devastação ambiental, dentro de algumas décadas, o planeta não conseguirá
fornecer os recursos naturais em quantidade suficiente à crescente população
humana. Dessa forma, com a
exploração de solos, mares e rios num ritmo tão acelerado, a natureza
não tem tempo de se recompor, pois consumir mais implica produzir mais e, por
consequência, explorar mais recursos naturais.
Por
conta disso, líderes políticos, biólogos e ambientalistas utilizam o conceito
de biodiversidade para discutir os rumos do desenvolvimento nas próximas
décadas. Diante da complexidade dos processos que ocorrem na natureza, é
perceptível que o desequilíbrio de algum componente acaba afetando a
sobrevivência do todo. Os desastres naturais são a maior prova disso. Assim, no momento em que o sistema econômico
criado pelo ser humano não é mais compatível com o sistema ecológico que a
natureza oferece, existe a necessidade de uma nova adaptação das relações entre
ambos. Esse desafio acaba levando o desenvolvimento a ser sustentável, ou seja,
deve incluir a manutenção de recursos naturais e o bem-estar de cada cidadão.
O mundo é formado não apenas pelo que já existe,
mas pelo que pode efetivamente existir. Portanto, com um olho na sobrevivência
do futuro e outro na lucratividade do presente, o ser humano precisa entender
os princípios de funcionamento da natureza para usá-la a favor
da humanidade, buscando a sustentabilidade no uso dos recursos naturais. Preservar ou não é uma questão de escolha.
Salvação
ou morte
Por Stephanie dos Anjos
Com o advento do descobrimento, no século
XV, o Brasil foi consagrado pela exuberância da sua fauna e flora. No entanto,
a colonização portuguesa e o próprio crescimento e urbanização devastaram
grande parte do território brasileiro, ameaçando sua rica biodiversidade. Hoje,
momento em que o desmatamento encontra-se na forma mais crítica, preservar é
uma escolha feita por poucos.
A sociedade pós-moderna é marcada pelo
individualismo exacerbado. Dessa forma, a importância de preservar as espécies
animais e vegetais que restaram, se perde em meio ao egocentrismo da maioria da
população, preocupada apenas em suprir seus próprios interesses. Independentemente
de aumentar o lixo e a poluição, o ritmo do consumo está cada vez mais
frenético, trazendo sérias consequências para o meio ambiente. Então,
percebe-se que mesmo podendo contribuir para a salvação, a sociedade opta pela
superexploração e subsequente destruição da natureza, ou seja, torna-se a
principal vilã da sua fonte de sobrevivência.
Em contrapartida, há uma minoria que visa
ao máximo reduzir os efeitos maléficos sobre o meio ambiente. Nessa tentativa,
intenciona-se conservar para as gerações futuras ao menos a riqueza da
diversidade que sobreviveu aos diversos ataques antrópicos. A ONG WWF é um
grande exemplo de comprometimento com a preservação ambiental dentro do
contexto social e econômico brasileiro. Mas, além de medidas globais, são
necessárias ações simplórias, que podem ser feitas por qualquer indivíduo, como
a separação do lixo caseiro, destinado à reciclagem.
O meio ambiente configura-se como o mais
importante patrimônio nacional; a escolha de preservá-lo cabe à sociedade por
inteiro. É impossível mudar o passado, mas o futuro pode ser escrito com linhas
completamente diferentes das atuais.
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