Em breve disponibilizaremos os gabaritos do módulo 1 do Ari de Sá de literatura e Redação. Por enquanto esses são os slides da aula.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Revisão de Redação do módulo 1 do Ari de Sá
Em breve disponibilizaremos os gabaritos do módulo 1 do Ari de Sá de literatura e Redação. Por enquanto esses são os slides da aula.
Água para estudar...

Porque pagar por cremes caríssimos para a hidratação da pele
e não se preocupar com hidratar o corpo?
E não estamos falando de sucos, refrigerantes ou qualquer
bebida para matar a sede. É importante beber água mesmo porque seu organismo
não entende o suco como água, mas outro alimento.
Você está cansado de saber, mas queremos lembrar:

Dica: Tenha sempre uma garrafa perto. Você perceberá o
quanto seu corpo vai pedir.
E mais: a água diminui na ansiedade. Se toda vez que você quiser assaltar a geladeira enquanto estuda você beber água. Você aumentará sua concentração. Diminuirá o aumento de peso e ficará pelo menos 20% a menos ansioso!!!!
BEBA......
Redação FUVEST 2011 - Taís Lins e Fernanda Tinoco
Texto 1
Um grandioso e raro espetáculo da natureza está em cena no Rio de
Janeiro. Trata-se da floração de palmeiras Corypha umbraculifera, ou
palma talipot, no Aterro do Flamengo.
florescem uma única vez na vida, cerca de cinquenta anos depois de plantadas. Em seguida, iniciam um longo processo de morte, período em que produzem cerca de uma tonelada de sementes.
http://veja.abril.com.br, 09/12/2009. Adaptado.
Texto 2
Quando Roberto Burle Marx plantou a palma talipot, um visitante teria comentado: “Como elas levam tanto tempo para florir, o senhor não estará mais aqui para ver”. O paisagista, então com mais de 50 anos, teria dito: “Assim como alguém plantou para que eu pudesse ver, estou plantando para que outros também possam
contemplar”.
http://www.abap.org.br. Paisagem Escrita. nº 131, 10/11/2009. Adaptado.
Texto 3
Onde não há pensamento a longo prazo, dificilmente pode haver um senso de destino compartilhado, um sentimento de irmandade, um impulso de cerrar fileiras, ficar ombro a ombro ou marchar no mesmo passo. A solidariedade tem pouca chance de brotar e fincar raízes. Os relacionamentos destacam-se sobretudo pela fragilidade e pela superficialidade.
Z. Bauman. Vidas desperdiçadas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. Adaptado.
Texto 4
A cultura do sacrifício está morta. Deixamos de nos reconhecer na obrigação de viver em nome de qualquer coisa que não nós mesmos.
G. Lipovetsky, cit. por Z. Bauman, em A arte da vida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
Como mostram os textos 1 e 2, a imagem de abnegação fornecida pela palma talipot, que, de certo modo, “sacrifica” a própria vida para criar novas vidas, é reforçada pelo altruísmo* de Roberto Burle Marx, que a plantou, não para seu próprio proveito, mas para o dos outros. Em contraposição, o mundo atual teria escolhido o caminho oposto.
Com base nas ideias e sugestões presentes na imagem e nos textos aqui reunidos, redija uma dissertação argumentativa, em prosa, sobre o seguinte tema:
O altruísmo e o pensamento a longo prazo ainda têm lugar no mundo contemporâneo?
*Altruísmo = s.m. Tendência ou inclinação de natureza instintiva que incita o ser humano à preocupação com o outro. Dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2009.
Instruções:
1. Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua
portuguesa.
2. A redação deverá ter entre 20 e 30 linhas.
3. Dê um título a sua redação.
Redações Muito boas sobre o tema dos alunos do curso de Linguagens da professora Mara Rute
Ensaio
sobre a bondade.
Fernanda Tinoco
A sociedade
contemporânea não adquiriu a necessidade de priorizar o bem estar e a harmonia
social. O egoísmo, tão bem alimentado pelo capitalismo, impede o homem de
desejar para o outro o que quer para si mesmo. E,
para agravar a situação, ainda pode-se observar a influência do imediatismo nos
comportamentos egocêntricos, no qual o planejamento a longo prazo torna-se
raro.
A ideia de coletividade presente nas sociedades clássicas não conseguiu suporte para manter-se nas gerações seguintes. Em 1917, quando a Alemanha foi derrotada na Primeira Guerra Mundial, os países vencedores, sobretudo a França, não mediram esforços e bom senso para humilhar ainda mais a já destruída nação germânica. Pode-se dizer que depois de um país não se preocupar com o seu semelhante a ponto de minimizá-lo a quase nada, foi a vez da população externar esse sentimento de indiferença em relação ao outro. O pouco caso com o próximo é, com certeza, fruto de um passado lamentável.
No livro O Leviatã, Thomas Hobbes afirma que os homens são todos egoístas e a única solução para que não se autodestruam ao buscarem os seus interesses particulares[V1] seria, em primeira instância, a existência de um governo controlador. Na atualidade essa teoria ainda pode ser vista como verdadeira já que se fez necessária a fundação de campanhas humanitárias. A APAE, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, e a Pastoral da Criança são exemplos concretos de que ainda existe quem consiga se dedicar ao outro sem que haja necessariamente a negação das suas próprias aspirações.
Experimentos na área da psicologia e da sociologia vêm comprovando que o ser humano não nasce, necessariamente, com a falta de motivação pra ajudar o outro. Logo, pode-se afirmar que o homem é capaz de rever as suas ações como sendo parte de uma sociedade necessitada de ajudas mútuas e que as suas capacidades e habilidades de exercê-las, ainda não destruídas, devem ser aplicadas o quanto antes.
A ideia de coletividade presente nas sociedades clássicas não conseguiu suporte para manter-se nas gerações seguintes. Em 1917, quando a Alemanha foi derrotada na Primeira Guerra Mundial, os países vencedores, sobretudo a França, não mediram esforços e bom senso para humilhar ainda mais a já destruída nação germânica. Pode-se dizer que depois de um país não se preocupar com o seu semelhante a ponto de minimizá-lo a quase nada, foi a vez da população externar esse sentimento de indiferença em relação ao outro. O pouco caso com o próximo é, com certeza, fruto de um passado lamentável.
No livro O Leviatã, Thomas Hobbes afirma que os homens são todos egoístas e a única solução para que não se autodestruam ao buscarem os seus interesses particulares[V1] seria, em primeira instância, a existência de um governo controlador. Na atualidade essa teoria ainda pode ser vista como verdadeira já que se fez necessária a fundação de campanhas humanitárias. A APAE, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, e a Pastoral da Criança são exemplos concretos de que ainda existe quem consiga se dedicar ao outro sem que haja necessariamente a negação das suas próprias aspirações.
Experimentos na área da psicologia e da sociologia vêm comprovando que o ser humano não nasce, necessariamente, com a falta de motivação pra ajudar o outro. Logo, pode-se afirmar que o homem é capaz de rever as suas ações como sendo parte de uma sociedade necessitada de ajudas mútuas e que as suas capacidades e habilidades de exercê-las, ainda não destruídas, devem ser aplicadas o quanto antes.
Taís Lins
A
maior parte da população age de maneira impensada a imediatista. Algumas
comunidades, porém, conseguem ter um pensamento instintivo de cuidar do que
possuem para que a próxima geração possa desfrutar dos mesmos recursos. Dessa situação
pode-se observar tanto o altruísmo, como também o egoísmo.
O
consumismo do século XXI é o maior exemplo da face egoísta e irracional do ser
humano. O regime neoliberalista impulsiona o homem a comprar de maneira
desmedida. Com isso, mais florestas são destruídas, mais lixo é produzido e
mais contaminados ficam os mananciais e o meio ambiente. Dessa forma, as
gerações futuras serão incapazes de aproveitar os recursos que estão
disponibilizados agora. Nesse ciclo vicioso, o único que sai ganhando é o regime capitalista.
Em
contrapartida ao regime econômico vigente, o grupo dos ambientalistas começa a
ganhar espaço no mundo. Sua principal preocupação é com o legado que deixarão a
longo prazo, logo, os cuidados que eles procuram ter não são apenas para seus
próprio benefícios, é uma preocupação com o outro. Porém, alguns capitalistas
tomam partido dessa ideia, para que o selo de produto reciclável, por exemplo,
possa ser mais uma propaganda dos seus produtos.
O
regime capitalista contemporâneo incita o ser humano ao egoísmo impensado. Há,
no entanto, ilhas de altruístas que, mesmo o regime se apropriando de suas
campanhas, conseguem pensar no próximo de modo a beneficiá-lo, mesmo que isso
implique em abdicação de desejos momentâneos.
Redação Nota dez sobre Identidade Brasileira - Isabel Oliveira
Veja que redação massa sobre Identidade Nacional de Isabel Oliveira.
Por uma outra perspectiva
Por uma outra perspectiva
Uma
das principais questões que acompanha o povo brasileiro desde a sua formação é
a construção de uma identidade para o Brasil. A fragilidade e a não afirmação
de um país rico e diversificado sócio-político e culturalmente reflete-se nas
imagens pré-moldadas e estereótipos generalizantes. Depois de séculos de
identidade forjada é imprescindível reconhecer que o Brasil é mais do que
florestas, futebol e festas.
Sentir
amor à pátria ou ter orgulho da própria nação são consequências de um arcabouço
histórico desde a formação do território até a consolidação de um estado
independente. No caso do Brasil, tais sentimentos ficaram sequelados a partir
da invasão portuguesa em que eles definiram as terras e os povos que aqui
viviam. Dessa forma, os traços que marcam a sociedade e a cultura brasileira
são, muitas vezes, a reprodução dos costumes de outros países.
Quando
uma nação não adquire anticorpos culturais, ela não estabelece uma identidade e
fica sujeita a penetração de outros estilos de vida e modos de ser, sendo que a
mídia é o principal difusor desses conceitos comprados. O reflexo dessa
vulnerabilidade pode ser observada em filmes, como Rio, em que predominam
estereótipos associando os brasileiros ao futebol, ao samba e ao carnaval. Além
da grande aceitação do próprio indivíduo de que são cercados por florestas e
motivados pelo ócio. Para tanto, adquirir esses anticorpos será um grande passo
para repreender os vários comportamentos e ideias importadas e assim afirmar
sua própria identidade de país pluralizado tanto na área cultural quanto na
econômica e política.
Nessa perspectiva, a construção de uma identidade para o
Brasil deve ser pautada não apenas nas atividades e eventos que o país realiza,
mas também na rica miscigenação
cultural, de crenças e ritmos que a nação apresenta. Para, portanto,
proporcionar uma outra visão do Brasil e respeito as diversidades e garantir
assim um verdadeiro voo rumo ao desenvolvimento.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Redação sobre identidade que vale a pena ler....
Por
uma outra perspectiva
Isabel Oliveira
Uma
das principais questões que acompanha o povo brasileiro desde a sua formação é
a construção de uma identidade para o Brasil. A fragilidade e a não afirmação
de um país rico e diversificado sócio-político e culturalmente reflete-se nas
imagens pré-moldadas e estereótipos generalizantes. Depois de séculos de
identidade forjada é imprescindível reconhecer que o Brasil é mais do que
florestas, futebol e festas.
Sentir
amor à pátria ou ter orgulho da própria nação são consequências de um arcabouço
histórico desde a formação do território até a consolidação de um estado
independente. No caso do Brasil, tais sentimentos ficaram sequelados a partir
da invasão portuguesa em que eles definiram as terras e os povos que aqui
viviam. Dessa forma, os traços que marcam a sociedade e a cultura brasileira
são, muitas vezes, a reprodução dos costumes de outros países.
Quando
uma nação não adquire anticorpos culturais, ela não estabelece uma identidade e
fica sujeita a penetração de outros estilos de vida e modos de ser, sendo que a
mídia é o principal difusor desses conceitos comprados. O reflexo dessa
vulnerabilidade pode ser observada em filmes, como Rio, em que predominam
estereótipos associando os brasileiros ao futebol, ao samba e ao carnaval. Além
da grande aceitação do próprio indivíduo de que são cercados por florestas e
motivados pelo ócio. Para tanto, adquirir esses anticorpos será um grande passo
para repreender os vários comportamentos e ideias importadas e assim afirmar
sua própria identidade de país pluralizado tanto na área cultural quanto na
econômica e política.
Nessa perspectiva, a construção de uma identidade para o
Brasil deve ser pautada não apenas nas atividades e eventos que o país realiza,
mas também na rica miscigenação
cultural, de crenças e ritmos que a nação apresenta. Para, portanto,
proporcionar uma outra visão do Brasil e respeito as diversidades e garantir
assim um verdadeiro voo rumo ao desenvolvimento.
sábado, 14 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Redação identidade - É bom ler Roberto da Mata
Como se constrói uma identidade social ? Como um povo
se transforma em Brasil ? A pergunta, na sua discreta singeleza, permite
descobrir algo muito importante. É que no meio de uma multidão de experiências
dadas a todos os homens e sociedades, algumas necessárias à própria
sobrevivência, como comer, dormir, morrer, reproduzir-se etc. , outras
acidentais ou superficiais: históricas,
para ser mais preciso - o Brasil foi descoberto por portugueses e não por chineses, a geografia do Brasil tem
certas características como as montanhas na costa do Centro-Sul, sofremos
pressão de certas potências europeias e não de outras, falamos português e não francês,
a família real transferiu-se para o Brasil no início do século XIX etc. Cada
sociedade (e cada ser humano) apenas se
utiliza de um número limitado de "coisas" (e de experiências) para construir-se
como algo único, maravilhoso, divino e "legal" ...
Sei,
então, que sou brasileiro e não norte-americano, porque gosto de comer feijoada
e não hambúrguer; porque sou menos
receptivo a coisas de outros países, sobretudo costumes e ideias; porque tenho
um agudo sentido de ridículo para roupas, gestos e relações sociais; porque vivo
no Rio de Janeiro e não em Nova York; porque falo português e não inglês;
porque, ouvindo música popular, sei
distinguir imediatamente um frevo de um samba; porque futebol para mim é um
jogo que se pratica com os pés e não com as mãos; porque vou à praia para ver e
conversar com os amigos, ver as mulheres e tomar sol, jamais para praticar um
esporte; porque sei que no carnaval trago à tona minhas fantasias sociais e
sexuais; porque sei que não existe jamais um
"não" diante de situações formais e que todas admitem um
"jeitinho" pela relação pessoal e pela amizade; porque entendo que
ficar malandramente "em cima do muro"
é algo honesto, necessário e
prático no caso do meu sistema; porque acredito em santos católicos e também
nos orixás africanos; porque sei que existe destino e, no entanto, tenho fé no
estudo, na instrução e no futuro do
Brasil; porque sou leal a meus amigos e nada posso negar a minha família;
porque, finalmente, sei que tenho relações pessoais que não me deixam caminhar sozinho
neste mundo, como fazem os meus amigos americanos, que sempre se veem e existem
como indivíduos!
Pois
bem: somando esses traços, forma-se uma sequência que permite dizer quem sou,
em contraste com o que seria um americano, aqui definido pelas ausências ou
negativas que a mesma lista efetivamente
comporta. A construção de uma identidade social, então, como a construção de uma sociedade, é feita de
afirmativas e de negativas diante de certas questões.
Tome uma lista de tudo o que você considera
importante - leis, idéias relativas a família, casamento e sexualidade;
dinheiro; poder político; religião e moralidade; artes; comida e prazer em
geral - e com ela você poderá saber quem é quem. (DaMATTA, Roberto. 1986. O que
faz o brasil, Brasil ?)
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